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Por O Globo com agências internacionais

Os militares que deram um golpe de Estado no Níger no mês passado expulsaram, nesta sexta-feira, o embaixador da França no país. Em um comunicado, a chancelaria golpista avisou que retirou as credenciais do diplomata francês, acusado de se recusar a "responder a um convite para uma entrevista", além de "outras ações do governo francês contrárias ao interesse do Níger”.

O Ministério das Relações Exteriores da França respondeu que "os golpistas não têm autoridade para fazer esse pedido" e que "a permissão do embaixador depende apenas das autoridades do Níger eleitas legitimamente".

Declarações e manifestações contra a França se multiplicaram no país desde a deposição do presidente Mohamed Bazoum, eleito democraticamente. O novo regime acusa os franceses – que foram colonizadores na região e mantém tropas no país até hoje - de preparar uma intervenção militar para devolver o poder a Bazoum e de manipular a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A entidade impôs duras sanções econômicas e financeiras ao Níger após o golpe, e aprovou um plano operacional para intervir militarmente no país.

Em contrapartida, a Rússia tem aumentado sua influência no Níger em em várias partes do continente africano por meio da proximidade com governos e da atuação dos paramilitares do Grupo Wagner, que estão presentes em vários países, ocupando espaços deixados vagos pelas frágeis instituições locais. Bandeiras russas tem sido vistas nas manifestações populares em favor dos militares golpistas nas ruas da capital Niamei. Mesmo depois da morte do líder do grupo, Yevgeny Prigojin, analistas acreditam que o Wagner seguirá com as operações na África coordenadas pelos comandantes que já atuam na região.

Ao mesmo tempo, cerca de 1.500 militares franceses estão mobilizados no Níger, apoiando o combate à ação de grupos jihadistas que espalham violência pelo Sahel há anos. A empobrecida região do Sahel está localizada entre o deserto do Saara, ao norte, e a savana do Sudão, ao sul, e sofre desde 2011 com a ação de radicais islâmicos de grupos ligados ao Estado Islâmico e à al-Qaeda. Com o Níger, já são seis governos derrubados por militares na África subsaariana desde 2020, com golpes desse tipo no Mali, na Guiné e em Burkina Faso, além de uma tentativa de levante na Guiné-Bissau. (Com AFP)

*Uma versão anterior deste texto informou, erroneamente, que os embaixadores da Alemanha, Nigéria e Estados Unidos também haviam sido expulsos.

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