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Por O Globo — Washington

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, confirmou nesta sexta-feira que o treinamento de pilotos ucranianos no F-16 será seguido pela transferência dos jatos para o país. A declaração foi dada após o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmar, em uma carta vista pela agência Reuters, que os EUA vão acelerar o envio a partir da Dinamarca e da Holanda assim que o treinamento estiver finalizado.

— O que fizemos nesta semana é formalizar via correspondência do secretário Blinken para seus homólogos na Europa que, depois do término do treinamento, os EUA vão preparar, em consulta com o Congresso, a aprovação da transferência de aeronaves F-16 para a Ucrânia por meio de terceiros países — afirmou Sullivan em uma coletiva de imprensa.

“Escrevo para expressar o total apoio dos EUA tanto para a transferência de caças F-16 quanto para o treinamento de pilotos ucranianos por qualificados instrutores do F-16", diz Blinken na carta. "Permanece crítico que a Ucrânia seja capaz de defender a si mesma contra a contínua agressão russa e a violação de sua soberania."

Washington mantém restrições quanto à revenda ou à transferência de equipamento militar fabricado nos Estados Unidos por parte de aliados. Não se sabe quanto tempo levará para treinar os primeiros pilotos ucranianos. Liderado por uma coalizão de 11 países, o treinamento deve começar neste mês.

O presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou os programas de treinamento para os pilotos da Ucrânia em maio. Além da Dinamarca, era previsto o estabelecimento de um centro de treinamento na Romênia. A Rússia respondeu à decisão afirmando que o envio dos F-16 para a Ucrânia representariam um "erro colossal" para as nações ocidentais.

Na quarta-feira, a Ucrânia disse não esperar receber F-16 até algum momento do próximo ano.

— Já ficou claro que não seremos capazes de defender a Ucrânia com F-16 neste outono e inverno (no Hemisfério Norte)" — disse o porta-voz da Força Aérea do país, Yurii Ihnat, na TV estatal ucraniana.

Em julho, Mykhailo Podolyak, principal conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, estimou que Kiev precisava de "entre 60 e 80 aviões F-16" para apoiar operações terrestres ofensivas no sul, de onde espera expulsar as forças russas.

A Ucrânia solicitou os aviões e o treinamento para substituir as grandes perdas sofridas por sua Força Aérea, que pilota, principalmente, aviões russos. Os caça-bombardeiros americanos são melhores em combate do que os aparelhos de que a Ucrânia dispõe, mas é complicado treinar pilotos em seu manejo.

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