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Por O Globo

Quase dezesseis anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, a jovem Julia Faustyna, de 21 anos, alega, por meio das redes sociais, ser a menina raptada. A repercussão do caso retoma a discussão sobre histórias marcantes e que, em alguns casos, continuam sem solução. O GLOBO relembra alguns dos desaparecimentos que tiveram ampla repercussão.

Confira a lista abaixo:

Madeleine McCann

Madeleine McCann desapareceu aos 3 anos em Portugal  — Foto: Agência O Globo
Madeleine McCann desapareceu aos 3 anos em Portugal — Foto: Agência O Globo

No dia 3 de maio de 2007, Madeleine McCann, de 3 anos, dormia com seus dois irmãos em um quarto de um resort na Praia da Luz, em Portugal, enquanto seus pais jantavam em um restaurante no mesmo local. Desde então, não há relatos sobre o que aconteceu com a menina, e o desaparecimento levou a uma ampla investigação conduzida por Portugal, Reino Unido e Alemanha, além do surgimento de dezenas de teorias sobre o que teria ocorrido ali.

Em 2020, a polícia alemã apontou Christian Brueckner como o principal suspeito do caso e que ele teria matado a menina após o sequestro. O alemão já estava preso por outro crime no país. Brueckner cumpre pena de sete anos em Oldenburg, norte da Alemanha, por estuprar uma turista americana de 72 anos na Praia da Luz em 2005.

Amarildo Dias de Souza

O ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza foi morto por PMs na Rocinha  — Foto: Agência O Globo
O ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza foi morto por PMs na Rocinha — Foto: Agência O Globo

O ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. Investigações do Ministério Público apontam que ele foi levado para a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade por policiais militares, onde foi torturado até a morte. Os PMs acreditavam que Amarildo sabia o paradeiro de traficantes.

A busca pelo desaparecido mobilizou as redes sociais por meio da campanha “Onde está Amarildo?”. O caso teve repercussão internacional e foi reconhecido pela Anistia Internacional e pelo Financial Times.

Em 2016, a Justiça condenou 13 policiais por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Um dos PMs morreu antes da decisão ter sido decretada. Posteriormente, em 2019, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio absolveu quatro dos 12 condenados.

Evandro Caetano

Evandro tinha apenas 6 anos quando foi sequestrado, torturado e morto — Foto: Reprodução
Evandro tinha apenas 6 anos quando foi sequestrado, torturado e morto — Foto: Reprodução

Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, desapareceu no dia 6 de abril de 1992 em Guaratuba, Paraná. O estado passava por uma onda de sumiços de crianças e, em fevereiro, o menino Leandro Bossi também sumiu na cidade.

Primo da família e desafeto político do prefeito, o ex-investigador da Polícia Civil Diógenes Caetano dos Santos Filho, organizou uma linha de investigação paralela baseada em suposições que foi seguida pelo Grupo Águia da Polícia Militar. A primeira dama do município e Celina Abagge e a filha, Beatriz Cordeiro Abagge, foram acusadas de terem usado o corpo de Evandro em um ritual para obtenção de benefícios materiais junto a espíritos satânicos. Elas foram apedrejadas e tratadas como bruxas.

O primeiro julgamento de Celina e Beatriz ocorreu em 1998 e durou 34 dias, o mais longo da história da Justiça brasileira. Elas foram consideradas inocentes, mas o júri foi anulado um ano depois. O pai de santo Osvaldo Marcineiro, o pintor Vicente de Paula Ferreira e o artesão Davi dos Santos Soares também foram condenados em 2004, enquanto os outros dois acusados, Sérgio Cristofolini e Airton Bardelli dos Santos, foram absolvidos Celina não foi a julgamento devido à prescrição do crime.

O podcast Caso Evandro de 2018, do jornalista Ivan Mizanzuk, teve ampla repercussão e possibilitou a absolvição dos condenados ao revelar que eles haviam confessado sob tortura. Um pedido de revisão criminal das condenações tramita no Tribunal de Justiça do Paraná para a anulação do julgamento que condenou os réus.

Priscila Belfort

Irmã do lutador Vitor Belfort, a funcionária pública Priscila Belfort desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004, após sair do trabalho na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, no Centro do Rio de Janeiro.

A polícia do Rio trabalha com a hipótese de que Priscila teria sido sequestrada e morta por traficantes no Morro da Providência, no Centro do Rio, em razão de uma suposta dívida de R$ 9 mil. O corpo, porém, nunca foi encontrado.

Susan Powell

A norte-americana Susan Powell desapareceu em dezembro de 2009 e uma movimentação suspeita do marido e pai dos dois filhos dela chamou a atenção dos investigadores: Charles Joshua Powell, sacou todo o dinheiro da aposentadoria da esposa e conversou com amigos sobre como esconder um corpo.

Os policiais descobriram que o sogro de Susan era obcecado por ela e armazenava diversas fotos da nora no computador. Três anos após o desaparecimento, Powell cometeu suicídio e matou os filhos ao incendiar a casa em que viviam. Ele enviou um e-mail ao advogado minutos antes de iniciar o incêndio. "Desculpa, adeus", escreveu. O corpo de Susan nunca chegou a ser encontrado.

Lars Mittank

O alemão Lars Mittank, de 28 anos, viajava com amigos para a Bulgária em 2014 quando se envolveu em uma briga por causa de futebol e teve o tímpano perfurado. O jovem foi medicado e aconselhado a permanecer no país por mais tempo para uma melhor recuperação.

Sozinho, o comportamento do alemão mudou. Ele chegou a enviar mensagens de texto para a mãe dizendo estar se sentindo inseguro e perseguido por quatro homens. O último registro de Mittank são imagens das câmeras do aeroporto e dos arredores no dia em que voltaria para casa. O jovem aparece correndo em direção a uma área florestal e nunca mais foi visto.

Etan Patz

O desaparecimento de Etan Patz, um crime que marcou a sociedade americana — Foto: Associated Press
O desaparecimento de Etan Patz, um crime que marcou a sociedade americana — Foto: Associated Press

Etan Kilil Patz desapareceu em Nova York, em 25 de maio de 1979, quando tinha apenas seis anos. O caso ocorreu enquanto o menino se locomovia sozinho para o ônibus escolar pela primeira vez. A repercussão da busca pela criança foi tão grande que a foto do rosto de Etan estampou caixas de leite por um tempo, uma maneira de tentar encontrá-lo. O caso fez com que o FBI e a polícia criassem planos de buscas especiais para crianças desaparecidas nos EUA.

Trinta e três anos após o desaparecimento, Pedro Hernandez, morador de Nova Jersey confessou ter estrangulado o menino no porão do bar onde trabalhava. O assassino foi condenado a um mínimo de 25 anos de prisão. Em 1983, o presidente Ronald Reagan declarou o dia 25 de maio como o Dia Nacional Das Crianças Desaparecidas (National Missing Children's Day), maneira de homenagear Etan.

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