Para aumentar o desejo: as frutas que são afrodisíacas (e que poucos sabem disso)

Será que o que comemos pode melhorar nossa vida amorosa? O debate está aberto, agora é só provar

Por La Nacion


Saiba quais frutas podem ser consideradas afrodisíacas Freepik

Se você está já preparando um jantar romântico ou pensando a ir a um restaurante no Dia dos Namorados, não faltarão ostras, aspargos e chocolate no cardápio, alimentos supostamente afrodisíacos, ou pelo menos muito divulgados por seus poderes de aumentar o desejo.

Mas a lista não termina aí: há outros alimentos, não tão populares, mas muito comuns, que também podem apimentar o clima.

O termo afrodisíaco vem de Afrodite, a deusa grega do amor e da paixão. Egípcios, romanos, gregos e algumas nações indígenas buscavam alimentos que pudessem melhorar a libido e a satisfação sexual.

Afrodisíacos são os alimentos ou bebidas que despertam o instinto e a potência sexual, aumentam o prazer e o desejo e melhoram o desempenho.

Será que funciona?

Mas o que comemos pode realmente melhorar nossa vida sexual? Apesar de toda mítica envolvida, a evidência que respalda os alimentos afrodisíacos é muito limitada. No entanto, é possível que certos nutrientes tenham um efeito fisiológico que afete a função sexual.

Por exemplo, sabemos que algumas vitaminas, minerais e antioxidantes podem afetar o fluxo sanguíneo e a circulação, o controle da pressão arterial, o controle do açúcar no sangue e a deficiência de nutrientes. Portanto, teoricamente, esses nutrientes poderiam influenciar nos níveis de desejo ou aprimorar o desempenho sexual.

Frutas afrodisíacas

Figos

Os efeitos afrodisíacos dos figos só foram explorados em estudos com animais, mas acredita-se que tenham potencial para estimular o desejo sexual. Além disso, algumas pessoas consideram a fruta afrodisíaca por conta de sua aparência, que se assemelha aos órgãos sexuais femininos.

A figueira é uma árvore caducifólia — espécie de planta que perde suas folhas quando as condições são desfavoráveis — e porte relativamente pequeno, podendo atingir de seis a sete metros de altura. Possui galhos grossos e folhas lobadas, grandes e ásperas.

Os brotos frutíferos formam as inflorescências, que são receptáculos grossos, com uma parte interna coberta por flores unissexuais. Podem ser figos ou brevas. As brevas são os figos que não amadureceram no outono e que permanecem na árvore durante todo o inverno, até que a primavera ofereça condições para amadurecerem. Existem em menor quantidade, mas são muito mais doces.

Em relação ao cultivo, a figueira costuma ser uma planta muito rústica, que suporta temperaturas mais frias e se adapta a terrenos secos e pedregosos. Não requer muitos cuidados. Quanto à poda, o recomendado é o mesmo para a maioria das frutíferas: nos primeiros anos, uma poda de formação até começar a dar frutos e, depois, apenas limpeza. O ideal é podar no final do inverno, antes do início do brotamento.

Romã

Os nutrientes da romã, especialmente os antioxidantes, são essenciais para promover o bom funcionamento dos vasos sanguíneos e melhorar o fluxo para regiões do corpo importantes para uma vida sexual ativa. De fato, pequenos estudos em humanos e animais sugerem que beber suco de romã diariamente melhorou a saúde de homens com disfunção sexual.

A romãzeira é um arbusto caducifólio— que em regiões quentes pode não perder as folhas —, com cerca de cinco metros de altura, que ganha uma cor amarela interessante no outono. Suas flores são de um laranja forte na primavera. Os frutos amadurecem no final do verão e no outono.

É uma planta fácil de cultivar e que não requer cuidados especiais. Ela se adapta a todos os tipos de solo e não é exigente em termos de clima. Cresce bem em áreas subtropicais e temperadas. Resiste à seca e à geada. A poda deve ser feita apenas para manter a forma da planta, quando necessário. Pode ser propagada por estaquia.

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