Em depoimento, suspeita de matar namorado envenenado sorriu após ele ser achado morto em apartamento

Trechos do depoimento foram exibidos neste domingo (2) pelo Fantástico. Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, continua foragida

Por — Rio de Janeiro


Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, sorriu ao prestar depoimento dois dias após o corpo dele ser encontradp Reprodução TV

A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de envenenar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44, sorriu ao prestar depoimento dois dias após o corpo dele ser encontrado em um apartamento na Zona Norte do Rio. Trechos do depoimento foram exibidos neste domingo (2) pelo Fantástico. Ela continua foragida.

Nas imagens, a psicóloga sorri ao relatar detalhes da convivência do casal. Em tom de deboche, ela revela sobre o fato de ter sido presenteada por Luiz no Dia das Mães. "Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: 'Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe', disse ela sorrindo ao delegado.

Júlia descreveu ainda o comportamento de Luiz. Segundo ela, nos últimos dias ele estava diferente e que costumava 'apagar' na sala depois do almoço. "Eu percebi que ele estava muito cansado, muito estressado. E quando ele voltava no almoço, ele apagava", relatou.

Luiz Marcelo Antonio Ormond segurando brigadeirão no elevador, ao lado da namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de envenená-lo — Foto: Reprodução

Brigadeirão envenenado

Em depoimento, ela alegou que no dia que saiu da casa do namorado, os dois tiveram uma briga porque, segundo a psicóloga, ela descobriu que ele tinha um perfil falso numa rede social, através do qual se comunicava com prostitutas.

"Aí eu vi que enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p*. Aí descobri que tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que eu queria ir embora", disse.

De acordo com a investigação, Luiz Marcelo morreu após comer um brigadeirão, que teria sido envenenado por Júlia com 50 compridos de um forte analgésico moídos. Contra ela há um mandado de prisão em aberto por homicídio.

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