Rússia lança ataque 'massivo' contra infraestruturas de energia na Ucrânia

Dois funcionários ficaram feridos e hospitalizados e equipamentos foram danificados

Por O Globo com agências internacionais — Zaporíjia


Tirada da cidade ucraniana de Nikopol, foto mostra usina de Zaporíjia ao fundo Anatolii Stepanov/AF

RESUMO

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GERADO EM: 22/06/2024 - 02:50

Ataques russos ameaçam energia ucraniana

A Rússia lançou ataques massivos contra infraestruturas de energia na Ucrânia, causando danos e cortes de energia. Autoridades alertam para uma possível crise neste inverno se ajuda externa não for providenciada para reconstruir a rede elétrica do país.

A Rússia lançou um ataque “massivo” durante a noite contra a infraestrutura energética no oeste e no sul da Ucrânia, disse o Ministério da Energia da Ucrânia no sábado. Segundo a pasta, “os equipamentos nas instalações da Ukrenergo (operadora) nas regiões de Zaporíjia e Lviv foram danificados”. Dois funcionários ficaram feridos e hospitalizados em Zaporíjia, acrescentou a fonte.

Este é o oitavo ataque “massivo” contra centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses, forçando cortes de energia, informou o ministério.

Um ataque na quinta-feira danificou uma usina de energia e outras infraestruturas, disseram as autoridades. A Rússia já destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia, afirmou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nos últimos dias.

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O CEO da operadora ucraniana DTEK, Maxime Timchenko, alertou que a Ucrânia sofrerá “uma grave crise neste inverno” se os seus aliados ocidentais não se mobilizarem. A Ucrânia pede ajuda para reconstruir a sua rede elétrica, o que exige investimentos significativos.

Volodymyr Zelensky pediu na quinta-feira a instalação de painéis solares em “todas as escolas e todos os hospitais” “o mais rápido possível”.

Zelensky apelou repetidamente aos aliados da Ucrânia para que enviassem mais sistemas de defesa aérea para proteger a infraestrutura vital do país. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse na quinta-feira que Washington priorizaria as entregas de mísseis antiaéreos para Kiev, à frente de outros países que fizeram encomendas. Zelensky disse em uma mensagem no X que estava “profundamente grato” pela ação dos EUA.

“Essas capacidades adicionais de defesa aérea protegerão as cidades e os civis ucranianos”, escreveu ele.

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