A noite foi de frustração para o Vasco após derrota por 2 a 1 para o Bahia, na Fonte Nova. Mas a postura competitiva do cruz-maltino tem mostrado mostrado uma nova identidade, um time muito perigoso nos contra-ataques. Uma proposta que funciona muito pelo bom momento do meia-atacante Adson.
Em Salvador, o jogador de 23 anos fez sua quarta partida consecutiva como titular do cruz-maltino. Foram dele os passes centrais do contra-ataque da equipe de Rafael Paiva que terminou no gol de Paulo Henrique, o do empate. O primeiro, para o próprio lateral-direito, e o segundo, para Piton cruzar e Paulo completar.
Segundo o site de estatísticas Sofascore, Adson terminou a partida com 33 ações com a bola, um passe-chave e uma grande chance criada. Contra o São Paulo, ele já havia dado a assistência para o gol de Guilherme Estrella, o segundo da partida. Além de ter infiltrado e cruzado na jogada que deu origem ao gol contra tricolor.
A adaptação, até aqui, não foi fácil. Contratado por 25 milhões de reais junto ao Nantes, o meia-atacante sofreu com lesões e com mudanças de posicionamento e funções em campo. Na temporada, Adson soma 22 jogos (10 como titular), com dois gols e uma assistência.
Agora, o jogador parece ter encontrado seu ideal de jogo e virou o principal articulador da proposta de transição do Vasco. São dele as principais tomadas de decisão no último terço do campo, seja em velocidade, seja nos passes. No Brasileirão, Adson tem 82% de acerto nos passes no campo adversário. Na métrica de xA, de assistências esperadas por partida, aparece com 1,46 no Sofascore.