Em vitória dramática, com gol nos acréscimos, a Turquia garantiu a classificação como segunda colocada do grupo F na Eurocopa. A vitória por 2 a 1, porém, foi recheada de nervosismo e reclamação, terminando como a com mais cartões aplicados na história da competição.
Segundo a Uefa, foram 20 punições aplicadas pelo árbitro romeno Istvan Kovacs, entre jogadores que estiveram em campo e até aqueles que ficaram no banco. O número leva em conta o cartão vermelho de Barák, que levou dois amarelos — a expulsão mais rápida da história da competição
Dos que iniciaram como titulares pela República Tcheca, Krejcí e Soucek levaram cartões amarelos. Barák viu o segundo amarelo, em falta cometida ainda aos 20 minutos. Chorý, que começou no banco e entrou na segunda etapa, foi expulso na confusão que aconteceu no fim da partida. Jaros, Schick e Cerv, que não saíram do banco, também foram amarelados. Só entre os tchecos, foram nove cartões (ou oito, se não for contabilizado o vermelho).
Os turcos aumentaram a conta com mais 11 advertências: Yildiz, Çalhanoglu, Arda Güler, Yuksek, Ozcan, Akaydin, Muldur e Gunok levaram amarelo entre os titulares. O goleiro reserva Çakir, que ficou no banco, foi outro a levar o cartão. Assim como Kokçu e Ayhan, que atuaram na partida.
Para se ter uma ideia, a partida superou o histórico confronto entre Holanda e Argentina, nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar, em 2022, que terminou com 18 cartões aplicados entre atletas e membros da comissão técnica.