Enredo da Estação Primeira de Mangueira no carnaval 2024, Alcione revelou à ELA que já sofreu por amor. “Quem nunca roeu beira de penico, colega? Já roí e fui até o fundo do poço. Agora, quando voltei, com os peitos apontando para cima... Ressurgi como uma Fênix!”, disse (leia a reportagem completa aqui).
Depois de uma longa temporada de eventos nos 50 anos de carreira, celebrados em 2022, a cantora está prestes a viver dupla apoteose na Sapucaí. Além de ter sua história contada na avenida pela verde e rosa, ela é enredo também da versão mirim da escola, a Mangueira do Amanhã, da qual é fundadora e presidente de honra.
Ainda sobre a vida amorosa, a Marrom diz não achar ruim estar solteira. Relacionamento “dá trabalho”, reconhece. “Não sou mais muito caçadora. Quero paz e sossego”, diz. “Acho chato esse negócio de dormir junto. Minha cama é só minha. Eu me deito atravessada. No máximo, me relacionaria com um homem que dormisse na casa dele. Mas, sinceramente, não me casaria nem por dinheiro.”
Não que isso tenha sido cogitado em algum momento de sua vida. Filha de João Carlos, mestre da banda da Polícia Militar de São Luís, e Felipa, que trabalhava em casa e “passava uma roupa como ninguém”, Alcione nunca perdeu de vista um dos ensinamentos mais eloquentes do pai.
“Ele dizia: ‘Minha filha, more na sua casa. Jamais deixe alguém apontar a porta da rua para você’.” Munida dessa consciência, nunca permitiu qualquer tipo de agressão ou abuso. “Se alguém vier com isso para o meu lado, digo: ‘Nem pensar!’. É algo que a outra pessoa não pode nem tentar.”