Dólar fecha em R$ 5,58, após bater R$ 5,59 na máxima. Câmbio subiu mais de 15% neste ano

Real teve o pior desempenho entre moedas de países emergentes nesta sexta. Ibovespa encerrou em queda

Resumo

Destaques

  • Juros futuros fecham em forte alta, pressionados por aversão a risco
  • Ibovespa cai 0,32%, aos 123.907 pontos
  • Bolsas em Nova York fecham em queda
  • Dólar fecha em R$ 5,58 e sobe quase R$ 0,20 em uma semana

Últimas atualizações

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Juros futuros fecham em forte alta, pressionados por aversão a risco

Os juros futuros encerraram em forte alta nesta sexta-feira, pressionados pelo sentimento de aversão a risco, que levou o dólar a bater R$ 5,59 na máxima do dia. O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo do presidente Lula e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuíram para piorar o humor no mercado local.

Na ponta média da curva, os DIs chegaram a subir até 25 pontos-base.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,62% para 10,77%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,32% para 11,59%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,97%, ante 11,73% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,13% para 12,35%

28/06/2024 19h39

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Ibovespa cai 0,32%, aos 123.907 pontos

O Ibovespa encerrou esta sexta-feira em queda de 0,32%, aos 123.907 pontos. Na semana, o índice subiu 2,11%, apesar de acumular uma queda de 7,66% no ano até o momento. No mês, a Bolsa avançou 1,48%.

Painel de cotações da B3: para analistas, a existência de outra Bolsa ajudará a ampliar mercado de capitais — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O índice foi pressionado pelo forte sentimento de aversão a risco no mercado local, com o dólar chegando a bater a máxima de R$ 5,59 durante o dia. Ao mesmo tempo, a alta das ações da Vale (VALE3), que subiram 1,07%, e as da Petrobras (PETR3 e PETR4), que avançaram cerca de 1%, contribuíram para que a queda não fosse tão expressiva. Ambas as empresas pesam na composição do Ibovepsa.

28/06/2024 18h10

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Bolsas em Nova York fecham em queda

Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,10%, o S&P 500 fechou em queda de 0,40% e o Nasdaq 100 caiu 0,71%. Mais cedo, as Bolsas operavam em forte alta, impulsionadas pelo otimismo do mercado após o PCE de maio, indicador da inflação americana favorito do Federal Reserve, ficar estável estável, ante alta de 0,3% em abril. Isso reforçou a narrativa de que pode haver espaço para cortes de juros nos Estados Unidos neste ano.

Bolsas em Nova York — Foto: Yuki Iwamura/Bloomberg

As ações encerraram o primeiro semestre de um ano marcado pelo entusiasmo do mercado com a inteligência artificial e a frustração com a inflação americana em uma alta de cerca de 15%, de acordo com dados da Bloomberg.

Neste final de semana, investidores estarão atentos para as eleições legislativas na França.

28/06/2024 17h25

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Dólar fecha em R$ 5,58 e sobe quase R$ 0,20 em uma semana

O dólar comercial abriu em queda, mas inverteu o sinal e encerrou as negociações nesta sexta-feira cotado a R$ 5,58, representando uma alta de 1,46% em relação ao pregão anterior. Esse é o maior valor para a moeda desde o dia 11 de janeiro de 2022, quando o câmbio estava em R$ 5,57.

Notas de dólar — Foto: Paul Yeung/Bloomberg

Analistas destacam maior volatilidade no pregão de hoje por conta da formação da Ptax de fim de mês, uma taxa usada como referência para contratos que envolvem o dólar, com base na cotação do câmbio no mercado. Isso tende a gerar maior volatilidade no mercado. O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo do presidente Lula e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuíram para piorar o humor no mercado local.

28/06/2024 17h12

Na tarde desta sexta, o dólar bateu uma nova máxima, a R$ 5,59. Por volta das 16h10, o câmbio subia 1,40% e era negociado a R$ 5,58. Se encerrar nesse patamar, será o maior valor para a moeda desde janeiro de 2018.

Notas de dólar — Foto: Asif Hassan/AFP

Para Ricardo Maluf, da Warren, o movimento é majoritariamente técnico e especulativo, apesar dos dados fiscais piores do que o esperado e as falas de Lula e de Campos Neto mais cedo contribuírem para piorar o humor no mercado:

— Por ser final de mês, ainda mais um mês em que as moedas emergentes vinham sendo pressionadas, o mercado tomou uma posição mais defensiva contra o real, então a formação da Ptax se torna mais especulativa por todo o contexto, tanto político, quanto técnico, quanto o cenário de emergentes.

Ele também destaca que, por ser fim do mês e do semestre, há o vencimento de contratos futuros em dólar.

28/06/2024 17h08

A taxa Ptax, usada como como referência para contratos que envolvem o dólar, com base na cotação do câmbio no mercado, fechou em R$ 5,5589 em junho, representando uma alta de 6,05% no mês.

28/06/2024 14h03

Os juros futuros operam em forte alta na manhã desta sexta. O dia é marcado por aversão a risco no mercado local, com o dólar batendo novas máximas e operando na contramão do exterior. O Ibovespa recua e o real apresenta o pior desempenho entre as moedas de países emergentes.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,62% para 10,68%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançavam de 11,44% para 11,55%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,42%, ante 11,32% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,13% para 12,21%

28/06/2024 19h29

Por volta das 12h, o dólar subia 0,86% e era negociado a R$ 5,55, descolado no exterior. Na máxima, o câmbio chegou a bater a marca de R$ 5,58, o maior valor intradiário do atual governo Lula. Nesta sexta, o real apresenta o pior desempenho entre as moedas de países emergentes.

Dólar — Foto: Anthony Wallace/AFP

Analistas destacam maior volatilidade no pregão de hoje por conta da formação da Ptax de fim de mês e pelo fato de ser o fechamento do semestre, com empresas enviando remessas para o exterior.

O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo de Lula e Campos Neto também contribuem para piorar o humor no mercado.

Lula disse que vai manter a sua política de valorização do salário mínimo. Já o presidente do BC afirmou que as críticas de Lula à condução da política monetária dificultam o trabalho de controle da inflação.

28/06/2024 16h15

Por volta das 11h45, o Ibovespa recuava 0,49%, aos 123.748 pontos, na contramão do exterior, afetado pelo clima de aversão a risco no mercado local. Lá fora, as Bolsas em Nova York operavam próximas a recordes históricos, após dados da economia americana nesta manhã.

B3, a Bolsa brasileira, em São Paulo — Foto: Aloisio Mauricio/Agência O Globo

Entre as empresas de peso na composição do índice, bancos recuavam, enquanto Vale (VALE3) subia 1,17%. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) operavam em alta de 0,80% e as preferenciais (PETR4) subiam 0,45%.

28/06/2024 17h08

Por volta das 10h10, o dólar subia 0,70%, a R$ 5,54, na contramão do exterior, onde a moeda operava na estabilidade.

Dólar — Foto: Pixabay

Nesta manhã, o PCE de maio, indicador da inflação americana favorito do Fed, ficou estável, após alta de 0,3% em abril. Isso reforçou a narrativa de que pode haver espaço para cortes de juros nos EUA neste ano. Os futuros das Bolsas em NY subiam e os juros futuros americanos recuavam.

O mercado também pode reagir ao primeiro debate presidencial entre Donald Trump e Joe Biden, que ocorreu na noite desta quinta e do qual Trump foi considerado o "vencedor".

Por aqui, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado, o que deve manter o apetite do brasileiro por consumo. E Lula disse em entrevista que vai manter a sua política de valorização do salário mínimo.

28/06/2024 11h24

Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta quinta-feira, com perspectiva de que o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos aconteça ainda este ano. Dow Jones e S&P 500 terminaram com alta de 0,9%, enquanto Nasdaq subiu 0,30%.

De acordo com o CME Group, 64% dos analistas projetam o primeiro corte para setembro. Bruno Komura, da Potenza Capital, afirma que a tese de soft landing ganha cada vez mais força. Em outras palavras, o mercado acredita que a taxa de juros irá cair sem que a economia entre em recessão.

— A queda pode ser menos intensa, podemos ver menos cortes de juros. Mas, ainda que o cenário em 2025 seja pior do que se acreditava antes, a gente está vendo essa ideia de arrefecimento dos juros no fim do ano como algo positivo — avalia.

27/06/2024 18h30

As tensões geopolítica no Oriente Médio levaram o petróleo a fechar em alta nesta quinta-feira, apesar na alta da produção do óleo nos Estados Unidos.

Os contratos futuros do petróleo Brent ganharam 1,34%, indo a US$ 86,39 o barril. Já os do WTI, referência americana, tiveram ganho de 1,04%, passando a US$ 81,74.

27/06/2024 18h16

27/06/2024 17h36

Diego Costa, head de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio, destaca que a cotação da moeda americana variou entre R$ 5,5384 e R$ 5,4825, refletindo a cautela dos investidores em relação à postura fiscal do governo:

— A falta de coesão no Governo e anúncio de medidas de revisão de gastos, somada à alta dependência do país de financiadores estrangeiros que precisam acreditar e ter confiança em nossa economia, continuam gerando apreensão.

Após a divulgação do PIB americano nesta quinta-feira, o mercado se prepara para o PCE de maio amanhã nos Estados Unidos e Balanço Orçamentário no Brasil.

27/06/2024 17h04

O Ministério do Trabalho divulgou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira. Em maio, o país teve um saldo de abertura de empregos formais de 131.811 — uma queda de aproximadamente 23 mil novos postos de trabalho em relação a maio de 2023, ou de 15,31%. O Rio Grande do Sul foi o único estado com redução na abertura de vagas.

Para Gabriel Meira, da Valor Investimentos, o relatório fez o Ibovespa acelerar. Por volta de 16h, o índice subia 1,33%, indo a 124.267 pontos. Mesmo assim, não vê a alta com otimismo:

— O que a gente está vendo hoje é um movimento de correção. A Bolsa sobe 1,3%, mas estava caindo quase 10% no ano. O cenário não é positivo se olharmos para o ano todo.

27/06/2024 16h21

Após falas de Lula na véspera deixarem o mercado desconfortável, um posicionamento mais comprometido com o controle de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está ajudando o câmbio.

Na quarta, Lula declarou que não sabia se o problema era cortar gastos ou arrecadar mais, o que levou o dólar a fechar na maior cotação em dois anos e meio. Nesta quinta, porém, Haddad afirmou que o presidente "nunca desautorizou" a busca pelo "equilíbrio das contas" e que o redesenho de politicas públicas "não vai prejudicar os mais pobres".

— Por mais que a gente tenha o Lula com discurso político de sempre, o Haddad com discurso mais sóbrio ajuda bastante — opina Bruno Komura, da Potenza Capital.

27/06/2024 16h06

27/06/2024 13h15

A PF deflagrou uma operação contra ex-diretores da Americanas, acusados de fraudes contábeis que chegam a R$ 25,3 bilhões.

Eles cumprem dois mandados de prisão preventiva contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, que estão no exterior e são considerados foragidos. Os nomes deles serão incluídos na lista da Interpol. Outros executivos são investigados. A PF também cumpre 15 mandados de busca e apreensão.

Por volta de 13h, os papéis das Americanas na Bolsa (AMER3) tinham queda de 2,5%, indo a R$ 0,39. No dia em que o então CEO, Sérgio Rial, comunicou a descoberta de inconsistências contábeis, em 11 de janeiro de 2023, as ações valiam R$ 12. De lá para cá, a desvalorização foi de 96,75%.

28/06/2024 10h08

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "nunca desautorizou" a pasta na busca pelo "equilíbrio das contas" e que o redesenho de politicas públicas "não vai prejudicar os mais pobres". No dia anterior, Lula havia indicado um freio nas nos cortes, ao dizer que a discussão deve considerar se um corte de gastos no orçamento governo realmente é necessário.

O ministro acrescentou que, a exemplo do que Lula costuma dizer, o governo sempre vai cuidar dos "mais vulneráveis da sociedade brasileira".

27/06/2024 13h10

Em entrevista após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que só irá fazer alguma intervenção no câmbio caso ocorra alguma disfuncionalidade. Para ele, a política monetária deve se manter contracionista.

Campos Neto ainda afirmou que, após deixar a posição atual, deve ir para o mercado privado, atuar em algum projeto que envolva tecnologia e finanças. Ele negou que tenha tido conversas com o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, sobre ser ministro.

27/06/2024 13h08

Entre as maiores altas do dia estão os papéis da Suzano (SUZB3)m que sobem 14,31% e os da Equatorial (EQTL3), com ganho de 4,78%.

Na véspera, a Suzano anunciou ter desistido da compra da International Paper, afirmando ter chegado à sua melhor proposta, que não foi aceita pela outra parte. Já a Equatorial passou a ser única candidata para adquirir 15% da Sabesp (SBPS3), depois que a Aegea desistiu do negócio.

27/06/2024 12h49

O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, informou Departamento do Comércio nesta quinta-feira. Na leitura anterior, a estimativa era que o PIB tinha crescido 1,3%.

27/06/2024 12h46

O (RTI) divulgado pelo BC nesta quinta mostrou que a percepção sobre a situação fiscal piorou, já que a tramitação das medidas de recomposição de receitas propostas pelo Poder Executivo no Congresso tem se mostrado desafiadora.

De acordo com o documento, o ambiente externo se mantém adverso e segue exigindo cautela por parte dos países emergentes. Além disso, "no cenário doméstico, a atividade econômica mostrou ritmo forte, e o mercado de trabalho se aqueceu mais. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% no primeiro trimestre, ritmo robusto e superior ao esperado (...) A inflação recuou, mas aumentou a desancoragem das expectativas de inflação".

Por volta das 12h30, os juros futuros operavam em alta. A taxa DI com vencimento em janeiro de 2026 passava de 11,235% a 11,360%. Já a DI para janeiro de 2030 subia de 12,130% a 12,260%.

28/06/2024 10h09

27/06/2024 12h19

27/06/2024 12h18

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse que continua esperando um corte na taxa de juros americana ainda este ano, no quarto trimestre, em meio a sinais de que a inflação voltou a desacelerar.

Para ele, no entanto, pode ser que a meta de 2% do Fed não seja atingida nos próximos 12 meses.

“Vai ser uma experiência muito mais longa e por isso estou pregando paciência. Estou pregando vigilância", declarou em coletiva nesta quinta-feira.

Em Wall Street, as bolsas operam em alta: Dow Jones sobe 0,12% e Nasdaq, 0,13%. Para Bruno Komura, analista da Potenza Capital, prevalece o entendimento de "pouso suave", ou seja, que as taxas de juros irão cair nos EUA sem que haja uma recessão na economia.

27/06/2024 12h18

Os preços do petróleo iniciaram as negociações desta quinta-feira em alta, já que os riscos de interrupção do fornecimento devido às crescentes tensões geopolíticas no Oriente Médio ajudaram a conter os temores de menor demanda após um aumento nos estoques dos EUA.

Os futuros do petróleo Brent ganharam 0,82%, para US$ 85,95, enquanto os do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 0,7%, para US$ 81,47.

A Administração de Informação sobre Energia dos EUA (EIA) relatou um salto de 3,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto do país na semana passada.

Em contrapartida, há maior preocupação com a possibilidade de a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza se espalhar para o Líbano, alimentando receios de uma guerra que poderá atrair outras potências regionais.

27/06/2024 12h09

A partir de amanhã, o BC dará início à rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 2 de setembro de 2024, no montante de US$ 14,8 bilhões, o correspondente a 295.460 contratos, segundo comunicado.

A rolagem prevê a realização de leilões diários de swap tradicional, compreendendo todo o período necessário até que todo o estoque que termina no dia 2 de setembro seja renovado.

O leilão de amanhã irá oferecer até 12 mil contratos, das 11h30 às 11h40. Novos contratos oferecidos terão vencimento nos dias 3 de fevereiro de 2025 e 1º de julho de 2025.

26/06/2024 19h35

Os juros futuros fecharam em forte alta nesta quarta-feira, em dia de aversão a risco lá fora e desconforto no mercado local após falas de Lula sobre o cenário fiscal no Brasil. Na ponta média da curva, os DIs chegaram a subir até 15 pontos-base.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,56% para 10,61%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,12% para 11,23%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,61%, ante 11,51% na última sessão. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiram para 12,05%, ante 11,94% no fechamento anterior

27/06/2024 12h06

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou na estabilidade, enquanto o S&P 500 subiu 0,16% e o Nasdaq 100 avançou 0,49%. Em dia de aversão a risco e forte alta do dólar no mundo todo, o desempenho das Bolsas americanas foi apoiado pela alta das ações de empresas de tecnologia.

Bolsas em Nova York — Foto: Yuki Iwamura/Bloomberg

As ações da Tesla (TSLA) subiram 4,81%, as da Amazon (AMZN) fecharam em alta de 3,90% e as da Apple (AAPL) avançaram 2%.

Na véspera do primeiro debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump e da divulgação do PIB do 1º trimestre nos Estados Unidos, o clima no mercado foi de cautela nesta quarta. Além disso, investidores estarão de olho no PCE (principal índice de inflação acompanhado pelo Fed), que sai nesta sexta-feira e deve mostrar desaceleração, de acordo com a estimativa da Bloomberg. Mesmo assim, a semana também foi marcada por discursos mais restritivos de diretoras do BC americano.

27/06/2024 12h06

O Ibovespa encerrou esta quarta-feira em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos, revertendo a queda vista mais cedo. Em dia de aversão a risco e dólar alto, o índice descolou do mau humor no mercado, impulsionado pela alta de ações de empresas exportadoras.

Prédio da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

As ações da Vale (VALE3) fecharam em alta de 1,24%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional. Entre as maiores contribuições positivas para o índice em pontos, a PetroRio (PRIO3) subiu 2,38%, a Suzano (SUZB3) avançou 2,23% e a Weg (WEGE3) encerrou em alta de 0,91%.

Já na outra ponta do índice, as ações de empresas ligadas a juros se desvalorizaram, em dia de forte pressão sobre a curva de juros, em meio a falas de Lula sobre fiscal e cenário externo adverso. As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) despencaram 7,77% e varejistas recuaram.

27/06/2024 12h06

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira em alta de 1,20%, cotado a R$ 5,51. Esse é o maior patamar para o câmbio desde o dia 18 de janeiro de 2022, quando a moeda fechou em R$ 5,55.

Notas de dólar — Foto: Adek Berry/AFP

Ontem, a moeda fechou em R$ 5,45 e, nesta manhã, o câmbio bateu a marca de R$ 5,50 em menos de 30 minutos de negociação, em meio à valorização da moeda no exterior e a falas de Lula geraram desconforto no mercado. Ele disse que o governo realiza um pente-fino nos gastos da União, mas que é necessário saber se o "problema" é "cortar ou aumentar a arrecadação".

Lá fora, por volta das 10h30, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) operava em alta de 0,42%, aos 106,06 pontos. É o seu patamar mais elevado em quase dois meses.

27/06/2024 12h06

Por volta das 14h15, o dólar subia 1,18% e era cotado a R$ 5,51. Se o câmbio encerrar neste patamar, pode ser o maior valor de fechamento desde janeiro de 2022. Na máxima do dia, a moeda bateu R$ 5,52.

Nota de dólar — Foto: Bloomberg

Para Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, R$ 5,50 ainda é um patamar muito elevado, e o dólar deve recuar nos próximos meses:

— É um patamar muito depreciado, que reflete muito prêmio de risco e está muito longe dos fundamentos macroeconômicos. Esperamos que, nos próximos meses, que o dólar fique mais fraco em relação ao real — ele diz.

No momento, a XP Investimentos estima o dólar a R$ 5 ao final deste ano, mas Maluf diz estar revendo suas premissas para o câmbio em 2024.

26/06/2024 14h17

Por volta das 13h40, o Ibovespa operava na estabilidade, revertendo a queda vista mais cedo.

Painel da B3, a Bolsa de São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Em dia de aversão a risco e dólar alto no mercado, as ações da Vale (VALE3), que subiam 1,10%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional, eram a maior contribuição para impulsionar o índice. As ações da CSN Mineração (CMIN3) subiam 0,98% e as da Usiminas operavam em alta de 2,65%.

Entre as maiores altas do índice, as ações da PetroRio (PRIO3) subiam 2,76% e Suzano (SUZB3) operavam em alta de 2,33%. 3R Petroleum (RRRP3) avançava 1,71%.

26/06/2024 17h06

Os juros futuros operavam em forte alta na manhã desta quarta-feira, em linha com a valorização dos juros futuros americanos e o movimento de aversão a risco global, e após falas de Lula que causaram desconforto no mercado.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,55% para 10,59%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançavam de 11,10% para 11,21%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,66%, ante 11,47% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 eram negociados a 11,99%, ante 11,91% na sessão anterior.

26/06/2024 18h04

Por volta das 11h20, o índice Dow Jones recuava 0,37% e o S&P 500 operava na estabilidade, enquanto o Nasdaq 100 subia 0,31% em Nova York, apoiado pela alta das ações de empresas de tecnologia.

Bolsas de valores nos Estados Unidos — Foto: Bryan R. Smith/AFP

O dia é marcado por um sentimento de aversão a risco no mercado, com o índice DXY no nível mais alto em quase dois meses e os juros futuros americanos em alta. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano subiam cinco pontos-base, para 4,30%.

Investidores aguardam a divulgação do PCE, principal indicador da inflação americana acompanhado pelo Federal Reserve, nesta sexta-feira.

26/06/2024 17h06

Com o dólar nas alturas, chegando a bater R$ 5,50 na manhã desta quarta, qual é a melhor opção para quem vai viajar para o exterior nas férias de julho? Levar a moeda em espécie, para evitar o risco da flutuação no cartão de crédito? Optar pelos cartões pré-pagos? Ou recorrer às contas globais, como Wise e Nomad?

Dólar — Foto: Freepik

O GLOBO ouviu especialistas e preparou um guia explicando as vantagens e desvantagens de cada modalidade, confira a matéria completa clicando aqui.

27/06/2024 12h06

Por volta das 10h35, o Ibovespa recuava 0,51%, aos 121.731 pontos. O desempenho do índice é desfavorecido pela forte valorização do dólar e dos juros futuros na manhã desta quarta-feira. Do seu total de 86 ações, apenas 15 operavam em alta.

Painel mostra variação das cotações na B3 — Foto: Edilson Dantas/Infoglobo

Entre as empresas de maior peso na composição do índice, todas recuavam, com exceção das ações da Vale (VALE3), que subiam 0,58%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional.

É o segundo dia consecutivo de alta para a commodity, que vem acumulando sucessivas perdas neste ano, em meio à crise imobiliária na China. Usiminas (USIM5) também subia.

26/06/2024 13h59

Por volta das 10h40, o dólar subia 1,16% e era negociado a R$ 5,51. Na máxima do dia, a moeda bateu R$ 5,52. A disparada do dólar é influenciada pela valorização da moeda no exterior e por falas de Lula, com novas sinalizações sobre o cenário fiscal, gerando desconforto no mercado.

Dólar — Foto: AFP

O índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) subia 0,46%, aos 106,10 pontos, o maior patamar em quase dois meses.

Nesta manhã, Lula disse que o governo realiza um pente-fino nos gastos da União, mas que é necessário saber se o "problema" é "cortar ou aumentar a arrecadação".

— Sem uma revisão crítica das despesas, programas e projetos ineficazes podem continuar a receber recursos, enquanto áreas prioritárias, como infraestrutura, educação e saúde, podem ficar subfinanciadas — comenta Diego Costa, gerente de câmbio para o norte e o nordeste da B&T Câmbio.

26/06/2024 17h06

Os juros futuros fecharam esta terça-feira em alta, principalmente na ponta mais longa da curva. Lá fora, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dez anos fecharam na estabilidade, a 4,23%.

Mais cedo, a ata do Copom e o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, reforçaram um tom mais restritivo em relação ao controle da inflação e de manutenção da Selic no atual patamar, mas o mercado ainda pondera riscos locais e externos.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,54% para 10,56%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,10% para 11,11%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,48%, ante 11,47% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiram para 11,91%, ante 11,86% na sessão anterior.

26/06/2024 10h35

Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,76%, enquanto o S&P 500 subiu 0,39% e o Nasdaq 100 fechou em alta de 1,26%. A alta das Bolsas foi sustentada pela recuperação das ações de empresas de tecnologia, que vinham acumulando perdas nas últimas sessões e dispararam nesta terça. As ações da Nvidia (NVDA), que estão no centro do boom de investimentos em inteligência artificial, fecharam em alta de quase 7%, após perder US$ 430 em valor de mercado nos últimos dias.

Logotipo da Nvidia — Foto: Bloomberg

Entre outras big techs americanas, as ações da Meta, da Alphabet e da Tesla subiram mais de 2%. A Micron e a Super Micro Computers, que também estão ligadas à inteligência artificial, subiram mais de 1,50%.

26/06/2024 10h35

O Ibovespa fechou em queda de 0,25%, aos 122.331 pontos, em dia negativo para Bolsas de países emergentes, enquanto recuperação das ações de empresas de tecnologia sustentaram alta do Nasdaq 100 e do S&P 500 em Nova York.

Painel de ações da B3, a Bolsa brasileira — Foto: Nelson Almeida/AFP

Entre as empresas de maior peso no índice, as ações da Vale (VALE3) fecharam em queda de 0,41% e foram a maior contribuição para a baixa do Ibovespa. As ações da Petrobras (PETR3 E PETR4) também recuaram. Por outro lado, Banco do Brasil (BBAS3) encerrou em alta de 0,30% e Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 0,31%.

26/06/2024 10h35

O dólar encerrou as negociações nesta terça-feira em alta de 1,16%, cotado a R$ 5,45, próximo da máxima do dia e em linha com a valorização da moeda no exterior. Foi um dia negativo para Bolsas e moedas de países emergentes.

Notas de dólar — Foto: Asif Hassan/AFP

Mais cedo, o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu para 100,4 em junho, ante 101,3 em maio, refletindo uma perspectiva mais moderada para as condições de negócios, o mercado de trabalho e os rendimentos.

Além disso, Michelle Bowman, uma das diretoras do Federal Reserve, o banco central americano, disse que ainda vê muitos riscos para a inflação nos Estados Estados Unidos e que, para ele, ainda não está na hora de começar a reduzir os juros.

Com investidores ainda cautelosos sobre riscos locais, o real apresentou hoje o pior desempenho entre as moedas de países emergentes.

26/06/2024 10h35

Os juros futuros operam em forte alta nesta terça-feira, especialmente na ponta mais longa da curva. Mais cedo, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que o futuro da taxa de juros no Brasil ainda está em aberto e que o BC não quer dar nenhum tipo de sinalização sobre a condução da política monetária.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,54% para 10,56%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançavam de 11,10% para 11,14%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,53%, ante 11,47% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 eram negociados a 11,99%, ante 11,86% na sessão anterior.

25/06/2024 17h48

Por volta das 12h40, o índice Dow Jones caía 0,73%, enquanto o S&P 500 subia 0,27% e o Nasdaq 100 disparava 1,09%. O desempenho positivo das Bolsas destoa de outros índices globais, sendo impulsionado pela recuperação das ações de tecnologia, que vinham acumulando quedas nas últimas sessões.

Charging Bull (em português, touro desafiador), famosa estátua próxima à Bolsa de Nova York — Foto: Alex Kent/Bloomberg

As ações da Nvidia (NVDA) subiam 5,01%, após a empresa perder cerca de US$ 430 bilhões em valor de mercado nos últimos dias, perdendo o posto de companhia mais valiosa do mundo para a Microsoft e a Apple.

O S&P 500 interrompeu uma queda de três dias, com suas ações de tecnologia se recuperando em 1%, revertendo parte das perdas.

Já o Dow Jones caía, pressionado pela cautela do mercado. Setores de energia, industrial e materiais recuavam. Na Europa, as Bolsas fecharam em queda.

25/06/2024 17h01

Por volta das 12h20, o Ibovespa recuava 0,38%, aos 122.168 pontos.

B3, Bolsa de São Paulo — Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg

Entre as empresas de maior peso na composição do índice, as ações de bancos recuavam, com exceção das do Itaú Unibanco (ITUB4), que subiam 0,74%. Já as ações da Vale (VALE3) caíam 0,61% e as da Petrobras (PETR3 e PETR4) recuavam 0,50%, pressionando o desempenho do Ibovespa e em linha com a desvalorização das commodities no mercado internacional.

Em Nova York, as Bolsas operavam em forte alta, destoando de outros países, impulsionadas pela recuperação das ações de tecnologia, após uma sequência de quedas nas últimas sessões. Na Europa, os principais índices fecharam em queda.

25/06/2024 17h29

Por volta das 12h25, o dólar subia 0,77% e era cotado a R$ 5,43. Na máxima do dia, a moeda era negociada a R$ 5,44. A valorização do câmbio segue a alta do dólar no exterior. Lá fora, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) subia 0,21%.

Dólar — Foto: AFP

Mais cedo, Michelle Bowman, uma das diretoras do Federal Reserve, o banco central americano, disse que ainda vê muitos riscos para a inflação nos Estados Estados Unidos e que, para ele, ainda não está na hora de começar a reduzir os juros. Os juros altos por mais tempo nos Estados Unidos têm sido um dos principais motivos por trás da valorização global do dólar neste ano e esse tipo de sinalização tende a impulsionar a cotação da moeda.

25/06/2024 17h04

Os juros futuros fecharam em queda, após forte valorização nas últimas semanas. Em dia de agenda esvaziada de notícias e indicadores macroeconômicos, os investidores aproveitaram para lucrar com suas posições antes de eventos-chave nesta semana, que incluem dados de inflação no Brasil e nos EUA, eleições legislativas na França e o primeiro debate presidencial nos EUA, além da divulgação da ata da última reunião do Copom, que deve fornecer mais detalhes sobre a decisão do BC.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 recuaram de 10,60% para 10,54%, os com vencimento em janeiro de 2026 caíram de 11,15% para 11,10%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,44%, ante 11,52% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 encerraram em 11,86%, ante 11,93% na sessão anterior.

25/06/2024 12h05

O Ibovespa encerrou esta segunda em alta de 1,07%, aos 122.637 pontos, em dia de alívio para os ativos locais, após uma série de sessões recheadas de preocupações no mercado. Do total de 86 ações do índice, apenas nove fecharam em queda.

Sede da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) dispararam 12,28%, após a varejista anunciar uma parceria com a AliExpress. Analistas avaliam que a empresa pode ganhar valor de mercado e faturar com a expansão das operações, mas afirmam que ainda é cedo para estimar a capacidade da companhia de converter isso em lucros.

Entre as empresas de maior peso na composição do índice, as ações de bancos fecharam em alta e as da Vale (VALE3) encerraram o dia perto da estabilidade. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiram 1,91% e as preferenciais (PETR4) avançaram 0,93%.

25/06/2024 12h06

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,67%, enquanto o S&P 500 caiu 0,31% e o Nasdaq 100 recuou 1,09%. As Bolsas foram pressionadas pela forte queda nas ações de empresas de tecnologia, com a Nvidia afundando mais de 6%.

Bolsas em Nova York — Foto: Yuki Iwamura/Bloomberg

A fabricante de chips, que está no centro do frenesi dos investimentos em IA, acumula uma alta de quase 140% neste ano, mas caiu 13% nos últimos três dias, fazendo com que ela perdesse o título de empresa mais valiosa do mercado para a Microsoft e a Apple e fazendo analistas se questionarem se o rali nessa indústria está prestes a fazer uma pausa.

As ações de empresas ligadas a energia e ao setor financeiro subiram.

Enquanto isso, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos caíram dois pontos-base, para 4,24%. O dólar caiu.

25/06/2024 12h06