No último dia do Rock in Rio de 2019, o Parque Olímpico foi tomado por camisetas e acessórios com referências à banda Imagine Dragons. Quando o grupo de Las Vegas subiu ao palco, a Cidade do Rock se transformou em um gigantesco karaokê a céu aberto. Hits eram cantados a plenos pulmões, impressionando seu carismático vocalista, Dan Reynolds, que agradeceu muito a empolgação do público.
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Em 14 de setembro deste ano, a banda interrompe sua turnê pelos Estados Unidos e volta a se apresentar no festival carioca, desta vez como headliner do Palco Mundo. E será um show totalmente novo, baseado no vindouro álbum “Loom”. A participação no Rock in Rio 2024 — que acontecerá também nos dias 13, 15, 19, 20, 21 e 22 daquele mês — marcará a sexta vez do Imagine Dragons no Brasil.
— Há um tempo, venho dizendo o quanto amo o Brasil. E sei que os brasileiros conseguem ver minha alegria toda vez que subo no palco por aí — diz Reynolds, de 36 anos, em entrevista ao GLOBO via Zoom.
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Tanto amor tem um antecedente biográfico. O pai do cantor (o oitavo de nove filhos), Ronald Reynolds, foi um missionário mórmon e passou um tempo no Brasil em missão evangelizadora.
— Cresci com influência de músicas brasileiras. Lembro de meu pai comprar guaraná e de nos levar a churrascarias brasileiras — recorda o cantor.
“Loom”, sexto álbum de estúdio da banda, tem lançamento previsto para 28 de junho. Com nove faixas, incluindo a já lançada “Eyes closed”, o trabalho é um marco na trajetória do Imagine Dragons: segundo Reynolds, é a fronteira entre o fim de uma era e o início de outra.
— É sobre novos começos e as tristezas e alegrias que vêm com eles — conta. — Estamos ansiosos, preparando uma nova produção para o palco e, claro, um novo setlist.
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Fórmula do sucesso
Já são 15 anos de carreira do grupo que, após perder o baterista Daniel Platzman, tornou-se um trio, formado por Reynolds, o guitarrista Wayne Sermon e o baixista Ben McKee. Seus 61 milhões de ouvintes mensais no Spotify já sabem o que esperar: melodia pop grandiosa e letras que parecem hinos embaladas pela voz rouca de Reynolds.
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O sucesso fez com que eles se tornassem a primeira banda da História a conquistar quatro singles (“Thunder”, “Radioactive”, “Believer” e “Demons”) com certificado de diamante (dez milhões de unidades vendidas, entre físicas e streams) da Associação Americana da Indústria Fonográfica.
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Reynolds garante, no entanto, que não segue uma fórmula na hora de compor:
— Se eu tentar escrever uma música pensando no que agrada ou não, seria ruim. Sento para escrever músicas que eu gostaria de ouvir e para dizer o que preciso — explica o vocalista, garantindo que, mesmo com os anos de estrada, alguns aspectos da vida seguem o mesmo. — Ser pai de quatro filhos tem provocado algumas mudanças, mas tenho os mesmos amigos desde quando era muito jovem. Sou muito próximo da minha família.