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Por The New York Times — Boston

Quando o Celtics conquistou seu 18º campeonato no mês passado, o acionista Wyc Grousbeck aproveitou a volta da vitória. Uma temporada tranquila terminou com o prêmio final, e o futuro parecia promissor.

Então, no mesmo dia em que a franquia garantiu a extensão do contrato de Jayson Tatum e Derrick White, anunciou também que estava à venda. Outro acionista, Steve Pagliuca divulgou um comunicado logo após confirmar que desejava fazer parte do processo de licitação e manter a propriedade.

Mas não estava claro por que Grousbeck, que tem sido o rosto público da busca pelo título da franquia, iria embora agora. Ele quebrou o silêncio nesta segunda-feira, trazendo o troféu Larry O’Brien para o estúdio da CNBC em Nova York.

Grousbeck foi para a rede comercial de televisão dedicada à compra e venda de ações em empresas bilionárias. A entrevista no programa “Closing Bell” da CNBC começou com uma pergunta sobre como foram as últimas semanas para ele. Grousbeck não mencionou a venda. Permitiu exibir seu carisma, ao lado do Santo Graal de seu esporte, pintando indiretamente um quadro para possíveis compradores de como seria possuir um campeão da NBA.

— Tem sido simplesmente um sonho — disse Grousbeck. — Você carrega o troféu, é pesado. Coloque-o aqui na Bolsa de Valores (de Nova York). Coloquei isso nos Hamptons na semana passada. Onde quer que esteja, as pessoas se aglomeram. Eles adoram sentir a vibração do orgulho celta e do campeonato. É uma sensação ótima.

Ele então passou a descrever a sensação de carregar o troféu pela Causeway Street no desfile do campeonato de junho, o 13º desfile do século em Boston.

— Não é só o Celtics para mim, é todo mundo — disse ele.

Então, por que ir embora agora? O anúncio do Celtics disse que a família controladora do grupo proprietário decidiu vender o time por questões de patrimônio e planejamento familiar.

— Quero apenas esclarecer, não é minha participação majoritária. O controle da equipe pertence à minha família — disse Grousbeck. — Portanto, é uma família à qual pertenço e tenho a família Celtics, à qual também pertenço. Portanto, há uma intersecção e há um envolvimento. A família está envolvida há 22 anos. Tem havido discussões e reflexões sobre planejamento patrimonial e planejamento familiar.

Grousbeck não esclareceu qual aspecto do planejamento patrimonial e familiar levou à decisão da família de vender a equipe. O anúncio de venda original também afirmava que Grousbeck pretende permanecer na organização até 2028, mesmo que o processo de vendas comece em breve.

— Eu adoraria que isso acontecesse, e essa é a expectativa — disse ele. — Vamos ver o que acontece e partir daí… O plano, a expectativa é vender o time em duas partes. Cinquenta e um porcento indo em breve, 49 por cento em um segundo fechamento. Essa é a expectativa, em 2028. Estou planejando ou espero ficar até 2028, e vamos contratar banqueiros e consultores. Vai ser um processo licitatório.

A folha de pagamento de Boston deve ultrapassar a marca de US$ 200 milhões daqui a um ano, com uma conta de impostos de luxo projetada que pode mais que dobrar as despesas da equipe. O valor das franquias aumentou significativamente nos últimos tempos, com o Celtics sendo a maior delas a chegar ao mercado da NBA neste período.

— Não importa se você nunca venderá — disse Grousbeck sobre o aumento do mercado no mesmo programa em janeiro de 2023. — Mas foi ótimo dessa forma. Somos pagos para nos divertir e amamos isso e realmente, é a verdade. Mas essas (franquias) ficaram mais valiosas do que eu esperava. É uma oportunidade de estar num cenário global e competir.

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