Vasco x Cruzeiro: cruz-maltino empata e segue rondando rebaixamento; leia análise

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Por outro lado, a pior defesa da competição teve a “proeza” de não ser vazada pela primeiza vez — são 19 gols sofridos em nove rodadas —, o que pode ser uma luz no fim do túnel para reencontrar o caminho da vitória nos próximos jogos.

E foi essa a sensação do técnico Álvaro Pacheco, que fez sua estreia no comando do time em São Januário.

— Estamos tristes. Senti uma frustra��ão muito grande por não ter conquistado a vitória que merecia. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o segundo foi completamente dominado pelo Vasco. Foi capaz de controlar o jogo. Estou feliz pela exibição, mas triste pelo resultado — lamentou.

Diferentemente das últimas duas partidas, em que o Vasco levou oito gols e 58 finalizações, o português, como era de esperado, abandonou o esquema de três zagueiros e montou o time em uma espécie de 4-3-3.

Fruto dessa mudança, o goleiro Léo Jardim precisou trabalhar apenas duas vezes, o que mostra a eficiência da zaga contra o Cruzeiro. Outra aposta do treinador português foi lançar o garoto JP, de apenas 19 anos, no meio-campo, porém, ele quase não tocou na bola e foi substituído no segundo tempo.

Os erros de passe dos dois times deixaram o confronto mais truncado do que jogado. E, mais uma vez, o cruz-maltino sofreu com falta de criatividade no ataque, que pode estar ligada à ausência do francês Payet, com lesão muscular na coxa direita, e do lateral-esquerdo Lucas Piton, que teve um mal-estar minutos antes da partida.

O atacante Vegetti até que tentou brigar praticamento sozinho na área, mas foi insuficiente. Um desse momentos levou à grande chance do jogo, em um desvio de cabeça do argentino que foi mal aproveitado pelo volante Zé Gabriel já na segunda etapa.