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Por — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 28/06/2024 - 04:00

Desafios na Copa América: Brasil busca soluções

A seleção brasileira enfrenta dificuldades na Copa América devido a campos reduzidos e adversários fechados. A falta de efetividade preocupa, mas a equipe busca soluções para superar o Paraguai e conquistar a liderança do grupo. A redução dos campos tem impactado o desempenho das principais equipes, que lutam para encontrar espaços e marcar gols. A pressão aumenta para o Brasil buscar a vitória e não deixar a Colômbia disparar na competição.

O frustrante empate sem gols com a Costa Rica, na estreia na Copa América 2024, fez a seleção brasileira ser a maior vítima de um padrão observado nestas primeiras partidas da competição. As principais equipes estão sofrendo ao encontrar adversários mais fechados, não conseguindo traduzir em gols o domínio que exercem no jogo. Um dos fatores para isso pode ter relação com os campos no torneio serem menores que o habitual. Hoje, às 22h (de Brasília), contra o Paraguai, o time de Dorival Júnior tentará se recuperar.

Foram 19 finalizações brasileiras contra apenas duas dos costarriquenhos, que se blindaram em boa parte do tempo. Para além da pouca efetividade nos chutes e da falta de movimentações treinadas, o campo reduzido foi um fator. Nos Estados Unidos, o padrão está sendo de 100 metros de comprimento por 64 de largura, uma redução em relação ao que a Fifa pratica: 105 por 68.

— A gente não tem nenhuma desculpa, mas, com certeza, os campos atrapalham. A qualidade, você vê na Eurocopa e aqui, é completamente diferente. E, além disso, este ano eles diminuíram as medidas dos campos para nos dificultar mais ainda — afirmou Vinícius Júnior.

Jogos da Copa América 2024 com muito domínio e poucos gols — Foto: Editoria de Arte
Jogos da Copa América 2024 com muito domínio e poucos gols — Foto: Editoria de Arte

A novidade já era bem sabida quando as seleções chegaram aos Estados Unidos, mas agora vem se mostrando na prática. Dos estádios da Copa América, 11 dos 14 pertencem a times da NFL, a liga de futebol americano, e o país conseguiu convencer a Conmebol a deixar os campos menores, algo que a Fifa não permitirá na Copa do Mundo de 2026.

E não foi apenas o Brasil que sofreu com isso. A Argentina, mesmo tendo vencido os dois jogos até agora, penou para ganhar do Chile por 1 a 0, com gol de Lautaro Martínez no apagar da luzes, mesmo tendo feito 22 a 3 em finalizações. Uruguai, México e Estados Unidos também encontraram dificuldades contra adversários inferiores.

— Apesar de todos nós treinarmos muito em campo reduzido, você vai encontrar dificuldade quando se tira a amplitude e a profundidade. Tem menos espaço para quem está defendendo percorrer. A Costa Rica jogou numa linha de cinco, sempre tinha um jogador sobrando. Quatro ou cinco metros fazem muita diferença para esse balanço. Praticamente não tem espaço para infiltrar atrás da última linha — analisou ao GLOBO o treinador Jair Ventura.

O problema da marcação, que muitas vezes se apresentou duplicada ou triplicada em cima de um jogador mais habilidoso, como Vini Jr., dificultou as soluções. Hoje, a seleção, que não terá mudanças em relação ao jogo de estreia, vai a campo com maior senso de dever pela vitória, para não deixar a Colômbia disparar na liderança do Grupo D.

Ao mesmo tempo, terá pela frente um Paraguai, que, igualmente, deve atuar fechado. O campo no Allegiant Stadium, em Las Vegas, seguirá reduzido, e será preciso mais frieza para definir o placar rapidamente, e não deixar novo resultado adverso se prolongar.

— Se você tiver duas seleções que vão propor jogo, como a do Brasil, fica um jogo aberto. Mas se tiver uma com a proposta de jogar com os dez atrás da linha da bola, sempre com um jogador próximo para uma dobra de marcação... Claro que a gente quer goleadas. Mesmo assim, tivemos diversas chances de fazer um gol. Mas não é desculpa. É um fato — concluiu Jair Ventura.

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