Brasil x Costa Rica: seleção produz bastante, mas esbarra na falta de pontaria em estreia na Copa América; leia análise

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Não faltaram oportunidades para a equipe de Dorival Júnior levar os três pontos, mas a bola não entrou. Os jogadores tentaram chutes de todas as distâncias, com Lucas Paquetá e Rodrygo inspirados e liderando as ações diante de uma atuação mais ausente de Vinícius Júnior, que foi substituído no segundo tempo. O craque brasileiro da atualidade ainda precisa se provar de vez com a camisa da seleção.

As melhores chances vieram através da bola carimbada por Paquetá na trave esquerda de Sequeira, a bomba de Guilherme Arana defendida pelo goleiro e o quase gol contra marcado por Mitchell, todas no segundo tempo. O nível dos elencos é incomparável, e as entradas de jogadores como Endrick e Savinho, de boa atuação, definiam uma verdadeira tropa de choque pelo gol da vitória. De nada adiantou o apelo para o talento individual.

Os costarriquenhos não têm a mesma qualidade de outros anos e o natural desnível técnico os obrigou a entrar com uma linha de cinco defensores, estratégia já esperada. Pois além de se segurarem com solidez, ainda conseguiram desacelerar os brasileiros em alguns momentos. A meta só foi vazada por Marquinhos no primeiro tempo, em uma jogada de cruzamento anulada por impedimento de Rodrygo em toque de cabeça. O empate ficou de bom tamanho para a seleção da América Central.

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Passada a estreia, o Brasil vai precisar trabalhar na eficiência das finalizações. Na sexta-feira, às 22h, o compromisso é contra o Paraguai, em Las Vegas. A Colômbia estreou vencendo ontem ( 2 a 1 no Paraguai) e largou na liderança após o fim da primeira rodada.

Do grupo convocado por Dorival, 19 dos 26 jogadores são estreantes na Copa América. Apesar da atuação incisiva, a campanha no torneio precisará ser baseada em ensinamentos para conseguir os resultados. E que a pontaria melhore a partir de agora.