Botafogo
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Por — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 20/06/2024 - 01:00

Botafogo mantém liderança com persistência

Botafogo enfrenta dificuldades contra Athletico, mas mantém liderança com persistência. Bastos marca no fim e garante empate. Equipe se destaca pela mentalidade forte. Próximo desafio contra o Criciúma.

Uma mistura entre decepção e grande alívio é a melhor forma de representar o jogo de ontem no Nilton Santos. A atuação do Botafogo no empate em 1 a 1 com o Athletico foi abaixo da expectativa, com a equipe apresentando muitas dificuldades ao longo dos 90 minutos e esbarrando em um adversário sólido, que vencia com gol de Mastriani até os 52 minutos do segundo tempo. Porém, uma única estrela foi necessária, e Bastos manteve o alvinegro na liderança do Brasileirão, com 20 pontos, marcando no apagar das luzes.

A expressão cabe bem para este jogo, no qual o Botafogo estreou um novo sistema de iluminação em seu estádio. O ambiente era de homenagens ao pai de Tiquinho, José Nilton Soares, falecido na última semana, motivo que fez o atacante ser desfalque pela segunda partida consecutiva. Mas a partir do momento em que a bola rolou, todas as dificuldades de um confronto de G4 se apresentaram.

Sem o camisa 9, Artur Jorge usou uma nova opção tática, sacando Luiz Henrique do time titular e colocando Eduardo para formar um meio campo com cinco homens. Ao mesmo tempo que o time tinha mais controle de bola — teve 61% de posse na primeira etapa —, perdeu muito da velocidade e da agressividade características.

Athletico à vontade

O encaixe se mostrou favorável à equipe do Athletico, que vencia a maior parte das batalhas no meio-campo, ainda explorando os contra-ataques. O time está acostumado a oferecer dificuldades fora de casa, povoando a área em jogadas aéreas. Em grande parte do primeiro tempo, o Botafogo se viu apertado. Em um erro de saída de Bastos, um então herói improvável, John foi obrigado a fazer grande defesa quando Fernandinho arriscou chute do meio-campo.

Somado a isso, não foram os melhores jogos de Romero e Eduardo, responsáveis diretos pela criação. O camisa 33 fez sua segunda partida — a primeira como titular — desde que se machucou, no dia 2 de maio, mas ainda demonstrou falta de ritmo, demorando muito a passar para os companheiros em algumas situações claras. Os inícios lentos de Tchê Tchê e Danilo Barbosa explicavam a atuação ruim.

Com exceção das bolas arriscadas individualmente por Júnior Santos, o Botafogo pouco conseguia se impor em casa e mal finalizava.

Artur Jorge vem sendo conhecido por fazer ajustes precisos nos intervalos e ajudar o Botafogo a solucionar problemas com o decorrer das partidas. Ontem, porém, a volta do intervalo apenas deu sequência a um roteiro no qual o Athletico se sentia a vontade para arriscar em busca da bola na rede. E em mais um erro de Bastos, os visitantes se aproveitaram para abrir o placar.

Marcando Mastriani de costas para a bola na área, o zagueiro não viu Cuello cruzar na medida pelo lado esquerdo, e muito menos o atacante se desvencilhar para concluir de perna direita.

Sem desistir

A entrada de Luiz Henrique no lugar de Danilo era a tentativa do treinador de reacender o ímpeto ofensivo em um time que não conseguia firmar a origem de saída de bola. Ele tentou realocar Marlon Freitas e Danilo de diferentes formas para fugir da marcação paranaense. Sem sucesso.

Logo que o camisa 7 pisou em campo “bagunçando” a defesa adversária, Cuiabano teve em seus pés a melhor chance do Botafogo. Após cruzamento de Damián Suárez, apareceu sozinho na segunda trave, mas chutou de primeira para fora. Oportunidade imperdível em um jogo no qual o time criava pouco.

O Athletico pagou a partir do momento em que desperdiçou contra-ataques na parte final. E parou nas intervenções de John. O goleiro trabalhou cirurgicamente para evitar que o placar fosse ampliado, e ainda correu para a área no desfecho do jogo.

Apesar das dificuldades ofensivas, não faltou mentalidade ao alvinegro em nenhum momento. Na última das esperanças, Diego Hernández cobrou escanteio e Bastos — justiça seja feita, havia parado algumas transições adversárias — completou de cabeça, tal qual havia feito na vitória sobre o Fluminense. Prêmio pela persistência. Na próxima rodada, às 16h do sábado, o Botafogo visita o Criciúma.

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