Na última quarta-feira, a Juventus venceu a Atalanta por 1 a 0, gol de Vlahovic e conquistou o título da Copa da Itália. No entanto, nem o troféu foi suficiente para manter Massimiliano Allegri como técnico da equipe. Nesta sexta, o clube demitiu o treinador, que tinha contrato até 2025.
O estopim para a demissão de Allegri teria sido o comportamento do técnico durante e após o jogo no Estádio Olímpico de Roma. O treinador teve um ataque de fúria nos minutos finais da partida, primeiramente com a arbitragem, quando foi expulso por reclamação pelo árbitro Fábio Maresca e deixou o gramado atirando sua gravata e seu paletó na área técnica.
Após o apito final, Allegri direcionou sua fúria ao diretor esportivo da Juventus, Cristiano Giuntoli, e ao jornalista da 'TuttoSport', Guido Vaciago. O técnico teria feito gestos para que Giuntoli não se juntasse aos jogadores e a comissão no pódio para a comemoração do título, e teria agredido Vaciago fisicamente, o 'sacudindo, empurrando e apontando o dedo na cara', segundo o próprio, e ameaçando verbalmente ao dizer "Diretor de m****! Sim, você, diretor de m*****. Escreva a verdade em seu jornal, não o que te dizem no clube. Deixe de se prostituir-se com o clube".
Na coletiva após a partida, Allegri também respondeu de forma irônica aos questionamentos de que seria demitido ao final da temporada.
- Como todos aqui estão me demitindo, digo que deixo um time forte. O clube tem o direito de confirmar o técnico ou não - disse Allegri.
Segundo informações do 'Gazzeta dello Sport', tradicional jornal italiano, a diretoria da Juventus estaria com negociações avançadas com Thiago Motta, brasileiro naturalizado italiano e atualmente técnico do Bologna. A Velha Senhora teria oferecido dois anos de contrato, com opção de um ano de extensão, a depender dos resultados.