Dieta crudívera, detox, rotina de treinos e 'cardio-dança': as chaves para a transformação de Demi Moore, aos 61 anos

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Ela garante que esta fase de sua vida é "mais um despertar do que um retorno". E tem razão, pois o tempo em que não atuava coincide com um período sombrio e até autodestrutivo que passou após a separação de Kutcher. A fase incluiu a internação numa clínica de desintoxicação, em 2012, para tratar o vício em drogas e álcool.

O seu novo estado de saúde se reflete na luz dos seus olhos verdes, na sua pele impecável e no seu corpo esbelto e tonificado. Para isso, Demi teve que aprender a se amar e a se aceitar e, também, a se alimentar de maneira mais saudável e a fazer exercícios sem cair nas velhas obsessões com o treino.

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Entre outras coisas, a atriz adotou uma dieta crudívera, que consiste no consumo de alimentos orgânicos e crus, como frutas, vegetais e cereais. Embora já tivesse abandonado a carne e os alimentos processados ​​em 2015, de vez em quando ela acrescenta algum peixe cru, principalmente salmão.

No café da manhã, Demi come frutas cítricas – adora tangerinas –, pão integral e chá de rosa mosqueta. Seu almoço inclui salada de broto de trigo, repolho branco, pepino e cebola; e o jantar, sopa de abóbora e nozes. Os petiscos são igualmente saudáveis: ameixas, passas e sementes.

Quanto ao treino, desde 2019 a atriz pratica diversas disciplinas que combinam trabalho aeróbico com exercícios de força e resistência para moldar o seu corpo: é fiel à yoga e ao boxe, embora confesse que a sua atividade preferida é a zumba (que chama de "cardio-dança").

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No passado, algumas das decisões de Demi em relação ao seu corpo não foram as melhores para a saúde. Quando estrelou Striptease em 1996, aos 32 anos, o papel de dançarina exótica exigia que ela mostrasse um corpo magro e musculoso. Para conseguir isso (tudo pelos US$ 12,5 milhões que recebeu pelo papel principal), ela se submeteu a um treinamento tão desgastante que beirava o sacrifício: todos os dias corria na praia de madrugada, ensaiava as coreografias durante três horas, depois fazia uma sessão com seu personal trainer e mais três horas de ioga e alongamento.

E não foi só, porque também seguia uma dieta que lhe dava fome.

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— No café da manhã eu media meia xícara de aveia e preparava com água. No resto do dia comia apenas proteínas e alguns vegetais, e foi isso. Se toda essa obsessão pelo meu corpo parece loucura para você, você não está errado. Os transtornos alimentares são uma loucura, são uma doença. Mas isso não os torna menos reais — disse ela em sua autobiografia.