Economia
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Por — Brasília

As contas do governo federal ficaram no vermelho em março. Dados do Tesouro Nacional divulgados nesta segunda-feira mostram que houve um déficit (despesas maiores que receitas) de R$ 1,527 bilhões no mês passado. O resultado é o melhor já registrado para o mês desde 2021, quando houve superávit de R$ 2,468 bilhões, conforme a série histórica do Tesouro Nacional , iniciada em 1997. Em fevereiro, as contas do governo tiveram um déficit de R$ 58,4 bilhões. No ano passado, o mês de março registrou déficit de R$ 7,083 bilhões.

O déficit do mês ficou melhor do que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que indicava um déficit primário de R$ 5,1 bilhões.

O resultado foi puxado pela Previdência Social, que registrou déficit de R$ 21,535 bilhões. O Banco Central também teve resultado negativo, mas de apenas R$ 17 milhões. Já o Tesouro Nacional mostrou superávit de R$ 20,024 bilhões.

De acordo com o Ministério da Fazenda, descontada a inflação, houve um crescimento de 4,3% das despesas em março ante igual mês de 2023. Enquanto isso, a receita líquida aumentou em 8,3%.

No primeiro trimestre deste ano, por sua vez, o resultado é positivo em R$ 19,431 bilhões. O resultado primário do governo central acumulado em 12 meses foi deficitário de R$ 247,4 bilhões, equivalente a 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o que é bastante influenciado pelo pagamento de precatórios.

O déficit deste mês aconteceu apesar de um aumento na arrecadação federal, que somou um recorde histórico para o período de R$ 190,5 bilhões. Segundo o Tesouro Nacional, o resultado da Previdência foi influenciado pelo pagamento de R$ 28,2 bilhões referente ao estoque de precatórios.

Apesar disso, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou que está feliz com o resultado do primeiro trimestre e que as receitas estão mostrando uma dinâmica boa, sinalizando um processo de recuperação fiscal, como resultado das medidas adotadas em 2023 e 2024. Avaliando o resultado do primeiro trimestre, o secretário projeta que o resultado do ano ficaria dentro do intervalo de tolerância da meta (zero, com banda inferior de déficit de 0,25% do PIB).

-- Demanda monitoramento e demanda atenção. O país não tem margem em relação ao fiscal para queimar. Precisa continuar muito atento pelo lado das despesas e muito atento pelo lado das receitas.

Em relação às receitas extraordinárias, Ceron acrescentou que, caso haja frustração, outras medidas podem ser anunciadas para atingir a meta deste ano.

-- Vamos acompanhar em abril e maio. Não estamos longe de um patamar para chegar às metas estabelecidas. Estamos muito próximos e entendo hoje viável o cumprimento da meta de 2024 e dos demais anos.

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