Economia
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Por — Brasília

O Ministério da Fazenda confirmou que Rafael Dubeaux, secretário-executivo adjunto da pasta, é o indicado pela pasta para fazer parte do conselho da Petrobras. O nome dele ainda precisará passar por trâmites burocráticos na Casa Civil e no Ministério de Minas e Energia. Mas a expectativa inicial é de que a indicação já possa ser apreciada pelos acionistas da companhia na próxima reunião da Assembleia-geral, no dia 25 de abril.

O processo, porém, pode levar mais tempo, a depender da velocidade de deliberações dos ministérios do governo Lula. A definição para a escolha de Dubeaux ocorreu ontem, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunir com o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Dubeaux é responsável dentro do ministério por cuidar dos projetos relacionados à transição verde. A partir de sábado, ele acompanhará Haddad em uma viagem para a Alemanha que terá como foco exclusivo a transformação ecológica.

Haverá um painel na Embaixada do Brasil, em Berlim, sobre oportunidades de parcerias para investimentos em economia de baixo carbono. Haddad, acompanhado de Dubeux, também participará, no Ministério das Relações Exteriores, do evento “Diálogo sobre Transição Energética de Berlim” e um reunião bilateral com o ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck.

Crise dos dividendos

A retenção de 100% dos dividendos extraordinários da estatal derrubou as ações da empresa e, também, é reflexo de uma disputa interna no próprio governo. A Petrobras perdeu mais de R$ 55 bilhões em valor de mercado em um só dia.

Como mostrou a colunista do GLOBO Malu Gaspar, Prates defendia a proposta de distribuir aos acionistas 50% dos recursos que sobraram livres no caixa após o pagamento dos dividendos regulares — R$ 43,9 bilhões.

Por outro lado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendia reter esse dinheiro em um fundo de reserva. O governo tem maioria no Conselho de Administração da empresa, com 6 dos 11 conselheiros. Lula arbitrou e acabou decidindo que empresa não pagaria dividendo extra.

Silveira conta com o apoio do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Essa ala do governo argumenta que a retenção desse recurso preserva o fluxo de caixa da Petrobras, sem abrir mão do compromisso da companhia de pagar dividendos futuramente, revendo a decisão em outro momento. (Colaborou Sérgio Roxo)

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