/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/F/z/UdixLCQWuMwnxABGvu3Q/103797419-pa-brasilia-27-07-2023-simone-tebet-ministerio-do-planejamento-e-orcamento-simone.jpg)
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira que o governo não está discutindo rever a meta de zerar o déficit nas contas públicas em 2024, estabelecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Questionada, porém, se a meta será mantida mesmo se o governo não conseguir aprovar medidas para aumentar as receitas, Tebet disse que o futuro a Deus pertence.
— Eu recebi receitas suficientes para zerar o déficit fiscal, sejam já realizadas ou que estão por vir. O futuro a Deus pertence, nós não sabemos diante do imponderável. Mas tem que ser algo imponderável. Nós acabamos de passar por uma pandemia que ninguém imaginava. Nós não sabemos como vai estar o enfraquecimento, a desaceleração do crescimento global ou não. Variáveis são sempre colocadas na mesa, mas nós não estamos rediscutindo meta fiscal neste momento — disse a ministra.
O Orçamento de 2024 será enviado amanhã ao Congresso. Nos últimos dias, houve uma pressão para rever a meta de zerar o déficit, com o receio da ala política do governo de isso restringir muito o orçamento do ano que vem, período de eleições municipais.
O governo decidiu, porém, manter a meta, que depende da eficácia de medidas propostas por Haddad, como taxação de fundos de alta renda.
— As receitas que eu já tenho seguras mais as receitas que estão por vir, fruto de medidas provisórias, leis e ações do Ministério da Fazenda, são “X”. Receitas menos despesas deu zero. Nós conseguimos com isso zerar o déficit e entrar na meta fiscal de 2024 — disse Tebet.
