Cultura
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Por La Nacion — Los Angeles

Um sucesso esmagador. É assim que "Divertidamente 2" poderia ser descrito. O novo filme da Disney Pixar estreou há menos de um mês e já ultrapassou US$ 1 bilhão nas bilheterias globais — a maior bilheteria do ano até agora. A sequência da história reuniu adultos e crianças e gerou debate nas redes sociais. Muitas cenas viralizaram, diversas pessoas foram ao cinema vestidas com as cores da emoção que as representa e alguns fãs já assistiram à produção mais de uma vez.

O primeiro filme de "Divertidamente" foi lançado em 2015 e apresentava a pequena Riley Andersen, de 11 anos, que se mudou para outra cidade com os pais e teve que começar uma nova vida, com tudo o que isso implica. Mas ela não estava sozinha, estava acompanhada de suas cinco emoções: Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho. Nesta segunda parte da produção, que chega nove anos depois, a protagonista é a adolescente Riley, de 13 anos, que enfrenta os dilemas da idade: desde o início do Ensino Médio, até a relação com os amigos e as mudanças hormonais.

Agora, Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio foram adicionados às cinco emoções originais. Houve até uma breve aparição de Nostalgia.

Mas, embora seja uma personagem de animação, a verdade é que Riley, a protagonista da história, é inspirada em uma pessoa da vida real. Quem é ela? Elie Docter, filha de Pete Docter, um dos criadores de "Divertidamente" e diretor do primeiro filme.

O diretor viu de perto as mudanças e dilemas que a menina passava aos 11 anos, ao se aproximar da adolescência.

— Ver minha filha [crescer] me deixou um pouco triste. Como pai, eu brincava e fazia parte desse 'faz de conta'. E isso estava indo embora. Essa foi uma grande parte do filme — contou o roteirista ao The Washington Post em 2015, na estreia do primeiro filme.

Docter capturou sua experiência como pai no filme e ilustrou a angústia e as mudanças pelas quais Elie passou enquanto crescia.

— Amanhã tenho essa prova e não estou preparada — foi uma das coisas que a adolescente disse, segundo o pai. O diretor, então, decidiu escrever a partir do que estava acontecendo na mente da filha.

Outro fato curioso é que a jovem Docter – hoje com 25 anos – não só foi inspiração para um dos filmes de maior sucesso da Disney Pixar, como também teve participação em um dos filmes mais comoventes da casa. Qual? "Up: Altas Aventuras", de 2009. Foi ela quem deu voz à versão jovem da personagem Ellie, o grande amor de Carl.

Enquanto no primeiro filme Pete Docter trabalhou como escritor e diretor, ao lado de Ronnie del Carmen, nesta nova produção Kelsey Mann, que já trabalhou para a Pixar, fez sua estreia na direção. O criador da história, por sua vez, deu voz à emoção Raiva do Sr. Andersen, pai de Riley.

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