Cultura
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Em meio a acusações de ter fraudado o sistema de cotas para ingressar no curso superior em uma universidade pública, em 2014, o que acarretou em uma denúncia ao Ministério Público Federal, o gaúcho Matteus Amaral, vice-campeão do Big Brother Brasil 24, teve seu nome ligado a uma nova polêmica neste sábado (15).

Após se autodeclarar preto para conseguir a vaga no curso de Engenharia Agrícola, Matteus teria se inscrito no programa Bolsa Permanência, voltado para “estudantes quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, recebendo R$ 2,6 mil do governo federal, como revelou o colunista Paulo Capelli. Antes disso, o gaúcho foi acusado de forjar um vídeo recolhendo doações para o Rio Grande do Sul, para se promover em meio ao desastre.

Entenda as polêmicas envolvendo o ex-BBB:

Fraude em cotas raciais

Na quinta-feira (13), o nome do vice-campeão do BBB 24 ficou entre os termos mais comentados nas redes sociais após surgir a notícia de que ele teria se declarado negro para ingressar no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), no Rio Grande do Sul, em 2014.

Após o caso vir à tona, o instituto confirmou que a inscrição de Matteus "foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos". Com isso, o ativista Antonio Isuperio denunciou o gaúcho ao Ministério Público Federal por falsidade ideológica.

Em nota, enviada ao EXTRA, a universidade explicou "que, naquela época, conforme a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato". Após a denúncia, o Instituto também abriu processo administrativo interno.

A universidade informou ainda, à revista Quem, que a mãe de Matteus, Luciane Amaral, também ingressou na instituição pelo sistema de cotas, para o curso de agroindústria. "O nome Luciane da Silveira Amaral consta no mesmo edital, inscrito na mesma cota que o Matteus. É importante dizer que, para afirmarmos se houve fraude, é necessário o processo”, afirmou a assessoria. Segundo o IFFAR, a matriarca, de 45 anos, se autodeclarou preta e foi instaurado um processo para avaliar o caso.

Por meio de suas redes sociais, o ex-brother se pronunciou sobre a polêmica na sexta-feira (14), justificando que sua inscrição no Instituto Federal Farroupuilha foi feita por outra pessoa, que se equivocou na hora de realizar a matrícula em 2014.

"A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil", dizia a nota publicada por Matteus em seus stories no Instagram.

"Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção. Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso continua em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido", encerrava a nota.

Antes, no entanto, Matteus havia publicado nos stories um vídeo em que segurava uma cabra e era possível escutar uma voz feminina ao fundo, atribuída por internautas a sua mãe, que dizia: “É só esquecer, isso aí não vai dar nada. Se eu me declarei negra, eu sou negra”. A publicação foi excluída em seguida.

Dinheiro do governo

Após burlar o sistema de cotas para ingressar na universidade, Matteus se inscreveu no programa Bolsa Permanência, destinado a estudantes quilombolas, indígenas e aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, categoria na qual o gaúcho alegou se encaixar. A revelação foi feita pelo colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Para receber o benefício, o gaúcho preencheu um formulário afirmando que sua renda familiar per capita não ultrapassava 1,5 salário mínimo, o que foi aceito pelo Ministério da Educação na época.

Durante o período em que estudava no IFFAR, entre 2014 e 2015, Matteus recebeu R$ 2,6 mil do governo federal por suas atividades acadêmicas, em 23 parcelas, com valores variando entre R$ 100 e R$ 150.

Alguns seguidores, no entanto, saíram em defesa do ex-BBB: "ele realmente se enquadrava na terceira opção. Baixa renda", alegou uma internauta. "Isso ai não tem nada a ver com o fato das cotas. É um programa que ele se inscreveu como “família de baixa renda”. E isso ele era", defendeu outro.

Vídeo forjado

Na mesma semana, Matteus Amaral teve que ir à internet se defender em meio a outra polêmica. Na terça-feira (14), circulou na internet um vídeo em que o ex-BBB aparece recolhendo doações para o Rio Grande do Sul. Ele recebeu críticas por supostamente "esperar por um sinal" para começar a mostrar a doação separadas, gerando a impressão de que ele estaria aproveitando o desastre para se promover.

Matteus então desabafou por meio de suas redes sociais, pedindo que as pessoas parassem de julgar e incentivassem outros a ajudarem. "Eu esperei tirarem uma foto, mas nem sempre a gente contenta a todos. Mesmo com julgamentos, seguimos na luta por toda essa gente", declarou o gaúcho de Alegrete.

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