Cultura
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Por — Rio de Janeiro

Grandes artistas devem se apresentar na Virada Cultural de São Paulo neste fim de semana. Conforme noticiou O GLOBO, a prefeitura da capital paulista investiu mais de R$ 20 milhões no cachê dos cantores que se apresentarão em 22 palcos espalhados pela cidade. No comparativo do valor desembolsado para cada atração, é possível observar uma certa desigualdade nos pagamentos.

Com uma das apresentações mais caras, Leonardo, por exemplo, subirá ao palco por R$ 550 mil enquanto a apresentação de Sandra Sá custou R$ 80 mil — uma das mais baixas quantias na programação do evento —, de acordo com publicação no Diário Oficial da cidade. Ou seja, o show do sertanejo custará quase sete vezes mais caro que a da sambista.

Este, entretanto, não é o valor sempre cobrado por Leonardo. De acordo com o g1, uma apresentação do cantor no município de Gaúcha do Norte, localizado a cerca de 420 km da capital mato-grossense Cuiabá, custaria R$ 750 mil para a prefeitura. O show chegou a ser cancelado pela Justiça.

Procurada para falar sobre a apresentação em São Paulo, a assessoria de imprensa do cantor afirmou não ter qualquer conhecimento sobre os valores acertados com a organização do evento e que isso era resolvido apenas pelo setor comercial do artista.

De acordo com o Diário Oficial da capital paulista, consultado pelo GLOBO, 68 artistas receberão ao menos R$ 100 mil da prefeitura. A cantora de axé Claudia Leitte, por exemplo, receberá a mesma quantia cobrada pela produção de Leonardo. A assessoria da artista não respondeu às tentativas de contato do GLOBO até o fechamento deste texto. Já a produção do baiano Léo Santana cobrou R$ 500 mil, enquanto Gloria Groove subirá ao palco por R$ 400 mil e a banda Raça Negra, R$ 390 mil.

Mas fora deste grupo existem ainda outros cantores reconhecidos na roda cultural brasileira. É o caso de Karol Conká, que se apresentará por R$ 51,6 mil, de Projota, que cobrou R$ 70 mil pelo show e Sandra Sá, cuja produção custou R$ 80 mil.

Glória Groove durante show no Palco Anhangabaú, na Virada Cultural 2023 — Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Glória Groove durante show no Palco Anhangabaú, na Virada Cultural 2023 — Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Beto Coutinho, empresário de Sandra, afirma que o valor do show é feito a partir de uma composição do cachê da artista, produção, além de outras despesas. O valor, segundo ele, é estabelecido também a partir da apresentação de notas fiscais.

— Cada artista determina o seu cachê, o valor do seu show, da sua produção. Tem um artista que vai cobrar R$ 700 mil, outros que vão cobrar menos. Nós passamos esse valor que é o que praticamos. Na maioria dos eventos, precisamos comprovar por meio de nota fiscal que o artista realmente pratica este valor, em que também vão estar incluídas as despesas para a realização do show — diz Coutinho.

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura afirmou que os cachês "seguem o valor de mercado, e todos os artistas são contratados mediante a apresentação de três notas fiscais para garantir o máximo de lisura nos pagamentos".

A administração municipal defendeu o investimento alegando ainda que a Virada Cultural "é um dos mais importantes eventos da cidade, amplamente aprovado pela população e pensado para levar cultura, sobretudo, aos bairros da periferia, além de relevante estímulo para a economia local".

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