Taylor Swift: Filas quilométricas, distribuição de água e policiamento no segundo dia de show da cantora em SP

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Tão logo os portões abriram, às 16h — para o público em geral — o fluxo era apressado, mas policiais pediam que os presentes evitassem o corre-corre e ocupassem somente calçadas.

— Cheguei as 13h, a fila era muito longa. Estava já no Viaduto Antártica. Mas foi tudo muito tranquilo até aqui — afirma Júlia Silva, de 22 anos. A moça estava vestida para celebrar a era do disco "Reputation".

Observavam com olhos atentos cada passo da fila Michele e Ricardo Rosseto, pais da jovem Isabelly Vitória, de 17 anos, que irá nas três datas paulistanas da turnê de Taylor Swift. A garota tem se revezado na porta do estádio, no esquema de acampamento, desde julho, tudo para não perder um lance da norte-americana.

— Foi uma emoção muito grande desde o momento que conseguimos comprar o ingresso — diz a mãe, Michele.

Os pais estão à serviço da garota, oferecendo todo tipo de assistência para que ela tenha a melhor experiência possível nos três concertos. Para tanto, deixaram a cidade de Jundiaí, onde moram, para uma curtíssima temporada na capital paulista — tudo em nome do amor pela filha.

— Ela é uma garota muito legal. Já trabalha e quer ser veterinária — derrete-se o pai. — A gente não é fã, mas já sabe todas as músicas de tanto ela ouvir em casa.

Tanto dentro quanto fora do estádio, havia distribuição gratuita de água. A medida veio na esteira de problemas ocorridos no primeiro show da turnê, no Rio. Na ocasião, por conta do calor escaldante, centenas pessoas desmaiaram. Uma morte, da jovem Ana Benevides, de 23 anos, é investigada por também ter ocorrido em decorrência do clima.