![Design lúdico. Além de diversão, projetos priorizam acolhimento e segurança — Foto: SOTER/DIVULGAÇÃO](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/m07I4Rc54ZpWG_YKZSpt2rHkx9k=/0x0:793x496/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/Q/1/PZ6S2ZTPOgW7fvr8z4TA/captura-de-tela-2023-10-13-154639.png)
Os espaços kids dos empreendimentos imobiliários do Rio vêm sendo desenhados de forma estratégica para estimular o desenvolvimento físico e mental e a socialização dos pequenos moradores, ao mesmo tempo que representam uma alternativa saudável aos jogos eletrônicos.
Nos residenciais da Gafisa no Rio, esses espaços são pensados para promover diversão, acolhimento, conforto e segurança. No We Sorocaba, em Botafogo, a brinquedoteca é coberta e integrada ao playground, e os equipamentos são feitos de madeira, com design lúdico.
O conceito também foi aplicado no Canto Mar, no Arpoador, onde haverá cinema, brinquedoteca e uma miniquadra de basquete coberta; e no Ivo, em Botafogo, que tem a área de lazer dentro do charmoso casarão onde funcionou a Clínica Ivo Pitanguy. Lá ficam a cabaninha, a parede de escalada e a piscina de bolinhas; e, ao ar livre, os brinquedos de madeira que estimulam a criatividade.
— O propósito é levar soluções sofisticadas, seguras e sustentáveis para esses locais, criando um ambiente aconchegante e que promova diversão — afirma Frederico Kessler, diretor de Incorporação da Gafisa no Rio.
A Canopus levou para o Be Península, na Barra, espaços para um parque aquático com brinquedos.
A gerente de Marketing da empresa, Renata Tavares, diz que a preferência é por brinquedos que impõem obstáculos, como túneis, escorregador e piscina com bolinhas. Segundo ela, os espaços precisam ser lúdicos, sensoriais e interativos para ajudar no desenvolvimento da criança.
— Além da funcionalidade dos brinquedos, a questão estética passou a ser muito importante. O desafio é equilibrar beleza e diversão com segurança — pontua.
PASSADO & PRESENTE
Na Casa Gabizo, na Tijuca, a brinquedoteca fica na casa tombada que faz parte do empreendimento.
O espaço tem áreas abertas e fechadas, com playground, sala de jogos e ambiente de leitura. A presidente da Tao, Tanit Galdeano, diz que a intenção foi reproduzir a atmosfera de uma casa para as crianças, aguçando a curiosidade e proporcionando a brincadeira livre.
— O fato de ter um imóvel tombado no espaço permitiu o intercâmbio entre passado e futuro, tornando o empreendimento ainda mais exclusivo — comenta.
No Visi Humaitá, da Soter Engenharia, o playground é ao ar livre e integrado à brinquedoteca. O espaço tem vista para o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor e é equipado com minimarket, quadronegro, parede de escalada e amarelinha. Os recursos pretendem estimular a construção da identidade, trabalhar a autonomia infantil e promover a interação entre as crianças, segundo o diretor Comercial, Rodrigo Pecly.
— É preciso garantir um ar moderno a esses espaços, mas sempre em conexão com a natureza e integrando os ambientes fechado e aberto — avalia Pecly.
Para Renata Veiga, diretora de Produtos do Grupo Patrimar, a segurança é crucial na escolha de um imóvel, e os clientes valorizam projetos que ofereçam entretenimento para os filhos dentro do condomínio.
— A nova geração tem muito contato com eletrônicos, e o objetivo é criar espaços interessantes, onde elas possam se divertir, correr e brincar longe das telas, interagindo e desenvolvendo outros sentidos e aptidões.
A Sig Engenharia, segundo o coordenador de Produtos, Marcelo Esteves, tem sempre o cuidado de projetar espaços gourmet próximos às áreas dedicadas à diversão das crianças.
— Com áreas de convivências maiores, os adultos podem se divertir enquanto observam os pequenos — ressalta.
No Cidade Arte, um bairro planejado que a Calper está lançando na região da Barra Olímpica, o espaço kids foi projetado para estimular a prática de esportes. Serão quadras poliesportivas e de areia, pista de skate e um parque aquático com tobogãs e piscinas com raias para natação.
—A ideia é estimular crianças e jovens a saírem das redes sociais e dos videogames e praticar esportes e atividades ao ar livre — diz o CEO, Ricardo Ranauro.