RIO - As imagens que correram o mundo logo após a passagem do furacão Irma por St. Martin/St. Maarten não deixavam dúvidas: a ilha compartida por França e Holanda no Caribe havia sido quase toda destruída. Quase um ano depois, o cenário formado por barcos revirados sobre as ruas e casas destruídas deu lugara outro, com obras em ritmo acelerado para a reabertura da maioria dos hotéis até novembro, quando começa a alta temporada na região.
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Em junho deste ano, O GLOBO esteve na ilha para registrar essa recuperação. Confira a seguir quatro imagens que mostram bem o antes e depois:
Marigot, a capital de St. Martin, o lado francês da ilha, foi uma das cidades mais afetadas pelo Irma. A operação da linha de balsas entre a cidade e a ilha vizinha de Anguilla foi reativado em dezembro. Em junho foi a vez da linha St. Maarten-Anguilla ser reativada.
Philipsburg, capital de St. Maarten, a metade holandesa, também foi bastante destruída pelo furacão. Até hoje, por exemplo, a operação do Aeroporto Internacional Princess Juliana não foi normalizada. Embarque e desembarque estão sendo feitos em estruturas improvisadas, junto à pista. Mas as autoridades da ilha esperam que o prédio principal seja reaberto em novembro. Mas as obras devem ir até 2020.
O setor turístico foi bastante afetado. Até o momento 70% dos hotéis voltaram a funcionar, muitos ainda em obras. Porcentagem parecida entre as opções de vida noturna (boates, bares e cassinos), a maioria em St. Maarten. Entre os restaurantes, 65% reabriram as portas até agora.
Muito dependente do turismo, St. Martin estima ter sofrido um prejuízo na ordem de US$ 10 bilhões. Mesmo assim, a reconstrução anda em ritmo acelerado e a ilha já demonstra condições de receber uma grande quantidade de visitantes na próxima alta temporada, entre novembro e março.