Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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GERADO EM: 09/07/2024 - 16:37

Perspectivas econômicas para 2024 e 2025.

Mercado não acredita em grandes cortes de gastos em 2024 e prevê economia de até R$20 bi no pente-fino de 2025. Maioria descarta aumento de juros.

O mercado não está confiante que o governo anuncie, entre bloqueio e contingenciamento de gastos para 2024, no próximo dia 22, cifra superior a R$ 10 bilhões. Por outro lado, a maior parte também não acredita na perspectiva de aumento da taxa básica de juros, a Selic. É o que aponta levantamento feito pelo BGC Strategy, com 40 players do mercado - 58% assets, 32% bancos e 10% formados por outras instituições - entre os dias 4 e 8 de julho.

Mais da metade dos entrevistados pela BGC (55%) espera que as medidas de contingenciamento e bloqueio fiquem entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões. Os outros 45%, projetam que seja de R$ 13 bilhões ou mais. Nesse grupo, que aposta em bloqueios mais altos, 14% disseram ter a expectativa de R$ 20 bilhões ou mais.

Quando perguntados sobre a expectativa do mercado em geral, gestores e analistas ouvidos pela pesquisa traçaram um cenário um pouco mais otimista. A maior parcela ( 42%) avalia que o mercado espera R$ 10 bilhões entre bloqueios e contingenciamentos. Outros 17% apontam que a expectativa esteja em R$15 bilhões e 19% avaliam que o mercado espera que o governo seja capaz de revisar R$ 20 bilhões ou mais de gastos no próximo relatório.

Já sobre as iniciativas de "pente-fino" em benefícios como estratégia para o cumprimento do arcabouço fiscal para 2025, 92% avaliam que a economia potencial é de até R$ 20 bilhões, aquém dos R$ 25,9 bilhões estimados pelo ministro Fernando Haddad. Cerca de 60% acredita que essas medidas resultarão em R$ 10 bilhões de economia aos cofres do governo no próximo ano.

O aumento de juros pelo Banco Central, por sua vez, é considerado improvável ou extremamente improvável por 76% dos entrevistados. Na última reunião do Copom houve uma interrupção no ciclo de corte de juros, mantendo a Selic em 10,50%.

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