Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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O Relatório de Inflação, divulgado na manhã desta quinta-feira, pelo Banco Central do Brasil, aponta uma inflação estável e amplia a estimativa de crescimento de 1,7% para 1,9%.

A projeção é de uma inflação de 3,5% este ano, dentro da meta. E aí tem uma coisa bem interessante, que é a previsão dos próximos meses. Para março, por exemplo, a estimativa é de 0,24%; abril, 0,35%; maio, 0,27% e junho a taxa deve ficar em 0,15%. Então, ou seja, até junho, inflação pequenininha, menos de meio ponto percentual, a inflação indo para 3,5 % no ano que a meta é 3%.

Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos, explica que a projeção para o crescimento do PIB de 2024 subiu de 1,7% para 1,9%, em função principalmente do dinamismo levemente maior que o esperado da economia no início do ano.

Pela ótica da oferta, destaca Goldenstein, foram revistas para cima as previsões para a indústria (1,7% para 2,2%) e o setor de serviços (1,9% para 2,0%), enquanto a projeção para a agropecuária caiu de 1,0% para -1,0%.

Pela ótica da demanda, a projeção para o crescimento do consumo das famílias foi mantida em 2,3%, o consumo do governo passou de 1,1% para 1,9%, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu de 1,0% para 1,5% e as exportações e importações devem variar 0,5% e 3,0%, ante previsões anteriores de 1,5% e 2,5%. Assim, as contribuições da demanda interna e do setor externo são estimadas em, respectivamente, 2,3% e -0,4%.

- Para o BC, a desaceleração do consumo das famílias em relação ao crescimento de 3,1% em 2023 decorreria do menor impulso de transferências governamentais, enquanto a expansão dos investimentos, ante a contração de 3,0% do ano anterior, teria o apoio de condições monetárias menos restritivas - destaca o economista.

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