Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Informações da coluna

Qual é a média de permanência dos cariocas nos hospitais, quantos atendimento de urgência e emergência são convertidos em internação, qual é a taxa de reinternação, como estão os indicadores de infecção hospitalar? A partir desta semana os 21 hospitais municipais do Rio começam a abastecer de informações um sistema que permitirá apurar, inicialmente, 30 indicadores de qualidade das unidades de atendimento. A ideia é que esses dados estejam disponíveis para os cidadãos em até um ano.

Para tanto, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro firmou um acordo de operação a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) para o uso do Sistema de Indicadores Hospitalares da entidade já implementado em mais de 160 hospitais pelo país, sendo 13 públicos. A comparabilidade é destacada como um ponto fundamental para melhora do atendimento, pelo secretário Municipal de Saúde da cidade, Daniel Soranz .

“Estamos falando de uma ferramenta que além de ter os dados dos principais hospitais privados do país, também possui informações de hospitais públicos, o que nos permite ter uma visão ampla e nos dá um parâmetro de onde estamos, o que está sendo bom para a população e onde podemos melhorar”, diz Soranz em nota.

O projeto no município do Rio de Janeiro contabiliza mais de três mil leitos e atendimento médio diário de 4,13 mil pacientes. A parceria envolve as maternidades:Alexander Fleming, Carmela Dutra, Fernando Magalhães, Herculano Pinheiro e Maria Amélia Buarque de Hollanda. E também os hospitais Albert Schweitzer, Barata Ribeiro , Evandro Freire, Francisco da Silva Telles, Jesus, Lourenço Jorge, Miguel Couto, Nossa Senhora do Loreto, Pedro II, Rocha Faria, Rocha Maia, Salgado Filho, Souza Aguiar, Piedade, Álvaro Ramos e da Mulher Mariska Ribeiro.

Até aqui, a inclusão de hospitais públicos na plataforma vinha acontecendo de forma isolada. Essa é a primeira parceria de uma secretaria de saúde com a Anahp. O sistema da associação tem 250 indicadores distribuídos em quatro áreas: dados assistenciais, de gestão de pessoas, econômico-financeiros e de sustentabilidade. Nesse primeiro momento os hospitais municipais do Rio vão apurar 30 desses indicadores.

A Anahp explica que cada hospital tem acesso a relatórios individuais, e também pode fazer uma segmentação por porte, unidade federativa/região, número de leitos, entre outras categorias para comparar o desempenho daquela unidade as demais presentes no sistema.

Segundo Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp, implementado há 17 anos, o sistema da entidade é hoje a base de dados mais completa do setor hospitalar.

"Começamos com o setor privado junto aos nossos associados e, em 2019, conseguimos disponibilizar para a rede pública sem custo, o que nos permite chegar hoje a 182 hospitais, no total, registrando seus dados e tendo números consolidados do atendimento na saúde”, explica Britto.

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