Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Um dos indutores do crescimento da economia deste ano serão os juros em queda. O ano de 2023 teve início com uma taxa muito alta, 2024 ainda tem um patamar elevado, mas o ciclo de cortes já começou e continuará pelos próximos meses nas reuniões do Copom. A estimativa do mercado é fechar o ano com a Selic em 9%. Esse movimento contínuo de queda juros descomprime a economia. Juros menores significa que haverá mais consumo e mais investimento.

E isso fará com que o crescimento que foi concentrado na agricultura seja mais espalhado no ano e nos setores. A expectativa é que a atividade econômica engrene mais lentamente, mas vá melhorando ao longo de 2024.

Uma preocupação dos economistas é com os preços dos produtos que chegam à mesa dos brasileiros. No ano passado houve desinflação de alimentos, isso quer dizer que os preços foram subindo menos. Depois houve deflação mesmo, ou seja, os preços caíram. Este ano esse fenômeno não vai se repetir, ninguém espera deflação de alimento, mas também não há expectativa de explosão de preços. Há estimativas de inflação de alimentos de 5% a 4%.

A previsão para inflação geral de 2024, por sua vez, sendo revista para baixo semana a semana. No Boletim Focus, o primeiro do ano, divulgado ontem pelo Banco Central, teve um pequeno recuo de 3,91% para 3,90% e esse percentual pode se se encaminhar para mais perto do centro da meta.

O emprego que surpreendeu positivamente no ano passado, chegamos ao fim do ano com 100,5 milhões de pessoas empregadas, melhor patamar desde 2014. E espera-se que o mercado de trabalho mantenha esse bom comportamento. Há sazonalidade, o início do ano costuma registrar um aumento de desemprego, mas é uma oscilação natural.

A expectativa é de boas notícias, podem não ser maravilhosas, economia voando em velocidade de cruzeiro, mas ninguém está prevendo sustos maiores para 2024.

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