Malu Gaspar
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Informações da coluna

Por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou na tarde desta sexta-feira (26) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para a devolução do passaporte.

Em 8 de fevereiro, Moraes determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro no âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga a articulação de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula.

Bolsonaro quer a devolução do passaporte para aceitar o convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e conseguir visitar Israel com sua família no mês de maio.

"É crucial ressaltar que a autorização para esta viagem não acarreta qualquer risco ao processo, especialmente considerando os compromissos previamente agendados no Brasil, que demandam a presença do peticionário após seu retorno de Israel", sustenta a defesa de Bolsonaro.

"Esta circunstância não apenas atesta a responsabilidade e comprometimento do solicitante com suas obrigações locais, mas também reforça a natureza transitória e temporária da viagem em questão."

O novo pedido de Bolsonaro foi apresentado após Moraes concluir que não há "elementos concretos" que indiquem "efetivamente" que o ex-presidente tenha buscado asilo político ou tivesse plano de fuga do Brasil quando passou dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro.

A ação para apurar o episódio acabou arquivada por determinação do ministro, nesta semana.

Conforme revelou o jornal norte-americano The New York Times, a ida de Bolsonaro à embaixada da Hungria ocorreu quatro dias depois a apreensão do passaporte pela Polícia Federal.

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