Lauro Jardim
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O relator das ações de cassação movidas por PT e PL contra Sergio Moro recorreu hoje a precedentes de outros políticos para votar a favor da manutenção do mandato do senador no TRE do Paraná.

Luciano Falavinha, desembargador que vinha se debruçando sobre o caso de Moro desde dezembro, traçou um paralelo entre o ex-juiz da Lava-Jato e Eduardo Leite, Luciano Bivar e André Janones.

A lógica: os três nomes citados no julgamento pelo relator ensaiaram candidaturas à Presidência que não se sustentaram até a fase de registro de candidaturas, em 2022. E Moro, assim como eles, também foi presidenciável, mas, depois, deixou de ser e migrou para a disputa ao Senado.

A comparação foi relevante porque, na visão de Falavinha, os gastos de Moro no Podemos, seu antigo partido, não deveriam ser alvo de escrutínio para a cassação pedida por PT e PL. Só as despesas do União Brasil estavam, segundo o relator, aptas a serem contabilizadas, já que foi na atual legenda que Moro decidiu disputar o Congresso, em março de 2022.

Assim, junto a outros fatores analisados por Falavinha nas contas do União, a pré-campanha de Moro, ponto central do julgamento, saiu de mais de R$ 2 milhões apontados pelo MP Eleitoral para R$ 224,7 mil indicados pelo relator. Na visão de Falavinha, não houve, portanto, o abuso de poder econômico indicado pela oposição. Além dele, outros seis juízes ainda devem se manifestar sobre a causa.

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