Lauro Jardim
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Às vésperas do julgamento de Robinho, Janja entrou em campo. Ligou par o relator do caso no STJ, Francisco Falcão, para pressioná-lo. No fim das contas, o voto do ministro estava em sintonia com os desejos de Janja, ou seja, que o ex-jogador cumprisse no Brasil a pena de nove anos a que foi condenado na Itália por estupro.

Os interesses de Janja no Judiciário não param neste caso. Ela também tem trabalhado nas cortes superiores para algumas indicações de juízes na Justiça Federal. Uma das duas vagas abertas no TRF de São Paulo para serem preenchidas por advogados tem recebido especial atenção da primeira-dama.

(Atualização, às 18h11 do dia 1º. A assessoria de Francisco Falcão acaba de entrar em contato. Quase 36 horas depois de a nota ter sido publicada, relatou que o ministro "esclarece que não recebeu nenhum tipo de interferência nem ligação da primeira dama, Janja da Silva, a quem sequer conhece. Acrescentou ainda que seu voto relacionado ao caso Robinho estava pronto logo depois do Carnaval". Falcão, entretanto, narrou na semana passada a alguns interlocutores o exato teor da nota publicada por esta coluna.)

(Atualização, às 21h19 do dia 1º. O ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom, publicou um post no X negando as informações da nota publicada acima)

(Atualização, às 14h28 do dia 2 de abril. Janja postou em suas redes sociais que teria enviado um desmentido ao jornal, que teria sido ignorado — "Como a minha nota enviada ao jornal ontem a noite foi ignorada, publico ela aqui ... ". Nem Janja e nem a Secom enviaram qualquer nota ao colunista. Se tivessem enviado, teria sido publicada)

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