O PL vai contratar Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, por um salário de R$ 25 mil. Esta é a remuneração que o partido tem pago aos coronéis admitidos pela legenda.
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Desde janeiro, Câmara estava contratado pelo governo para auxiliar o ex-presidente e tinha salário de R$ 11 mil. Há 15 dias, o coronel passou a negociar a contratação pelo PL.
Câmara é tido pela PF como um personagem central do esquema de extravio e venda de joias recebidas por Bolsonaro. Foi alvo de busca e apreensão de documentos na Operação Venire em maio.
Em meados de dezembro passado, Bolsonaro fez uma procuração em cartório por meio da qual lhe dava poderes para cuidar do acervo de presentes que ganhou durante o seu mandato. Durante o governo passado, Câmara chefiou uma espécie de Abin paralela, produzindo dossiês e municiando Bolsonaro de informações.
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