Diogo Dantas
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Diogo Dantas

Bastidores dos clubes e da seleção brasileira e notícias do mercado da bola

Informações da coluna

O técnico Dorival Junior considerou o período com a seleção brasileira durante a Copa América como proveitoso, com mais coisas positivas do que negativas, mas os atletas do Brasil não pensam exatamente o mesmo, apesar de só terem feito oito jogos com o novo treinador.

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Embora tenha boa aceitação pelo lado humano e de grupo, com um bom ambiente, Dorival enfrenta resistência dos jogadores em relação ao trabalho no campo em si. A impressão vai muito além da cena em que o treinador ficou de fora da rodinha antes da disputa de pênaltis com o Uruguai.

Fontes ouvidas pelo blog indicam que falta a Dorival um elemento de maior pertencimento ao alto nível do futebol mundial, no qual estão inseridos praticamente todos os convocados. A autoridade existe mais pela conduta no dia a dia do que pelas ideias.

Há ainda relatos de que os métodos de trabalho não conseguiram demonstrar até agora a qualidade necessária para tirar o melhor de cada jogador. O caso de Vini Jr é o melhor exemplo. Dorival é visto como um bom técnico, mas de nível mais abaixo em relação a nomes de outras seleções.

O que não o impede de ter um plano e conseguir executá-lo até aqui, ainda que parcialmente.

Pontos positivos

Tal percepção com um pouco de questionamento não gerou qualquer tipo de atrito ou falta de comprometimento dos jogadores antes e durante a Copa América. Pelo contrário. O poder de mobilização do grupo foi um dos pontos exaltados em Dorival por pessoas da CBF.

Um dos elementos enaltecidos do novo trabalho é o ajuste defensivo, que sofreu sob o comando de Fernando Diniz até o ano passado. Do lado disciplinar, houve obediência dos atletas às orientações da direção e de Dorival, com as regras todas atendidas.

Com um longo caminho pela frente, a CBF entende que a estrada está sendo pavimentada para a Copa de 2026 e, no momento, descarta alterar a rota.

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