Jamil Chade

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Em gesto de apoio, Brasil dará acesso privilegiado a exportador palestino

Num gesto que tem como objetivo ajudar a economia palestina, o governo brasileiro anunciou que está ratificando o acordo de livre comércio entre o Mercosul e os palestinos. Com a entrada em vigor do tratado, as exportações de produtores do Oriente Médio poderão entrar sem pagar tarifas aduaneiras.

O comércio é de apenas US$ 1 milhão e com um amplo superávit ao Brasil. Mas a ideia é a de criar oportunidades para que os palestinos possam vender em melhores condições que concorrentes, sem a cobrança de impostos.

O Brasil é um dos países que reconhece o estado palestino. Mas insiste sobre a necessidade de que ele seja economicamente viável. Segundo diplomatas, ao dar isenção de tarifas, o governo Lula tenta criar incentivos para que haja uma exportação a partir dos territórios ocupados da Palestina.

Hoje, o Brasil pode importar frutas, pedras para decoração, cerâmicas, artesanato, tecidos e azeite.

O acordo havia sido concluído em 2011, mas jamais entrou em vigor por falta de ratificação.

O posicionamento do Brasil na guerra em Gaza abriu a pior crise diplomática entre o país e Israel. O governo de Benjamin Netanyahu reagiu a comentários de Lula declarando o presidente como persona non grata. Como resposta, o Brasil retirou de forma definitiva seu embaixador de Tel Aviv.

Lula, em diferentes ocasiões, chegou a mencionar a palavra "genocídio" para designar a situação de Gaza e apoia a queixa sul-africana contra Israel nas cortes internacionais.

Para completar, o Brasil ainda prometeu ampliar sua participação financeira à UNRWA, a agência da ONU que lida com refugiados palestinos e que é acusada por Israel de supostamente ajudar o Hamas.

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