Por Memória Globo

Memória Globo

Ao lado de alguns dos melhores repórteres do telejornalismo brasileiro, como Silio Boccanera, Luís Fernando Silva Pinto, Pedro Bial, Marcos Uchoa e Marcos Losekann, o repórter cinematográfico Sergio Gilz ajudou a contar a história dos últimos 40 anos no mundo, como a crise no Leste Europeu; guerras no Golfo, na Bósnia, no Afeganistão e no Iraque; o tsunami no sudeste asiático; a morte do Papa João Paulo II; além de Olimpíadas e edições de Copas do Mundo. De tudo isso, ele registrou imagens exclusivas para a Globo.

Sergio Luiz Gilz de Souza é filho do aeronauta Antonio de Souza e da advogada Anita Gilz de Souza, teve suas primeiras experiências de filmagem na adolescência, estimulado por seu pai, que lhe dera de presente uma câmera amadora.

Uma boa cobertura só dá certo quando o câmera se afina com o repórter. E, graças a Deus, eu sempre me dei bem com todos os colegas com quem trabalhei.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc sobre os pilotos brasileiros Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna na Fórmula 1 (1ª parte), com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

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Segunda parte do webdoc sobre a cobertura da crise no Leste Europeu com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

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Webdoc sobre o Fim da URSS, com entrevistas exclusivas de Pedro Bial e Sergio Gilz ao Memória Globo.

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Webdoc sobre a cobertura dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

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Webdoc sobre a cobertura da Guerra no Iraque em 2003, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

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Início da carreira

Sergio Gilz formou-se em Jornalismo pela Faculdade Hélio Alonso, em 1974, e começou a trabalhar na Globo como auxiliar de edição do 'Fantástico'. Integrou a equipe do programa durante um ano, período no qual acompanhou também os repórteres-cinematográficos experientes da emissora, como Reynaldo Cabrera.

Na madrugada de 14 de abril de 1976, Sergio Gilz integrava, ainda como assistente, a equipe da Globo enviada para cobrir um acidente automobilístico em São Conrado, no qual morrera a motorista. Foram os primeiros a chegar ao local e a fazer imagens. Tratava-se do corpo da estilista Zuzu Angel, morta após um acidente de carro – em circunstâncias mal esclarecidas – na saída do Túnel Dois Irmãos. “Nós fomos a primeira equipe a chegar. Eu vi aquele carro, e havia uma mulher morta ali dentro. Ninguém sabia quem era. Chegou um rapaz, um menino que olhou e falou: ‘É a Zuzu! É a Zuzu! É a Zuzu!’”, lembra.

Gilz participou de sua primeira cobertura internacional em abril de 1982, ao lado de repórteres como Paulo Alceu, Glória Maria, Hélio Costa e Geraldo Canali. Fez parte da equipe enviada pela Globo que cobriu os desdobramentos da Guerra das Malvinas, na Argentina. Permaneceu mais de seis meses em viagem, quando registrou também a visita do Papa à região.

Londres e o mundo

De volta ao Brasil, foi convidado pelo então chefe da Coordenação Internacional do Centro de Produção de Notícias (CPN), Henrique Coutinho, para fazer parte do escritório de Londres da Globo, inicialmente para cobrir férias. Embarcou em novembro de 1982. Pouco depois, passou a ocupar uma das vagas de repórter-cinematográfico do escritório, ao lado de Benevides Neto e Paulo Pimentel. Em Londres, trabalhou com repórteres como Luís Fernando Silva Pinto, Ricardo Pereira e Silio Boccanera.

Desde então, Gilz registrou alguns dos marcos históricos das últimas décadas e passou a acompanhar as principais modificações do escritório da Globo no país, como a mudança do uso de filme para videoteipe (VT) e o desenvolvimento do chamado kit correspondente – computador desenvolvido especialmente pela Engenharia da emissora para transmitir imagens via satélite. Além disso, o jornalista testemunhou a formação de vários grupos de repórteres e cinegrafistas da equipe de Londres.

Entrevista exclusiva de Pedro Bial com Lech Walesa, fundador e líder do partido Solidariedade, em Gdansk, na Polônia, Jornal Nacional, 28/08/1989.

Entrevista exclusiva de Pedro Bial com Lech Walesa, fundador e líder do partido Solidariedade, em Gdansk, na Polônia, Jornal Nacional, 28/08/1989.

Junto aos repórteres Carlos Dornelles e Pedro Bial, registrou parte dos acontecimentos que culminaram na queda do Muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro de 1989, além da vitória do movimento capitaneado pelo Sindicato Solidariedade de Lech Walesa, na Polônia. Na ocasião, ele e Bial entrevistaram o líder polonês no alto de um palanque durante um comício em Gdansk.

Reportagem de Silio Boccanera e Sergio Gilz sobre um acampamento de refugiados próximo à fronteira do Iraque durante a Guerra do Golfo. Jornal Nacional, 03/09/1990.

Reportagem de Silio Boccanera e Sergio Gilz sobre um acampamento de refugiados próximo à fronteira do Iraque durante a Guerra do Golfo. Jornal Nacional, 03/09/1990.

Em janeiro de 1991, os Estados Unidos iniciaram os bombardeios ao Iraque. Os ataques eram uma resposta à invasão do Kuwait pelas tropas de Saddam Hussein, em agosto de 1990. Sergio Gilz e Silio Boccanera estavam nessa cobertura. O repórter foi enviado para a Jordânia e, de lá, registrou a realidade dos refugiados de guerra. Depois de três semanas, conseguiu entrar em Bagdá, junto com Gilz e o assistente Edson Nascimbeni.

Reportagem de Pedro Bial com edição dos acontecimentos da semana em Moscou, Globo Repórter, 23/08/1991.

Reportagem de Pedro Bial com edição dos acontecimentos da semana em Moscou, Globo Repórter, 23/08/1991.

No mesmo ano, viajou com Pedro Bial à então União Soviética, com a missão de fazer um programa especial sobre a Sibéria para o Globo Repórter. Em Moscou, os dois presenciaram o golpe contra o então secretário-geral do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev. Os jornalistas da Globo cobriram in loco o que viria a ser a ascensão de Boris Yeltsin, primeiro presidente eleito da Rússia.

Webdoc sobre a cobertura da eleição, governo e impeachment de Fernando Collor de Mello com entrevistas exclusivas do Memória Globo – 2ª Parte.

Webdoc sobre a cobertura da eleição, governo e impeachment de Fernando Collor de Mello com entrevistas exclusivas do Memória Globo – 2ª Parte.

Gilz participou, ao lado do jornalista Roberto Cabrini, de um furo de reportagem, levado ao ar em outubro de 1993: a localização em Londres do tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias, indiciado em 41 inquéritos criminais e então foragido da Justiça brasileira.

Webdoc sobre a cobertura da Guerra da Iugoslávia em 1991, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da Guerra da Iugoslávia em 1991, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Bial e Gilz também cobriram juntos a Guerra da Bósnia, em 1994, viajando para Sarajevo, capital da Bósnia–Herzegóvina, desde Zagreb, capital da Croácia, em um avião da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, entrevistaram um até então desconhecido comissário da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Repórter César Tralli entrevista com exclusividade um líder do grupo fundamentalista islâmico, Hezbollah. Fantástico, 21/04/1996.

Repórter César Tralli entrevista com exclusividade um líder do grupo fundamentalista islâmico, Hezbollah. Fantástico, 21/04/1996.

Em 1996, Sergio Gilz esteve no Líbano com César Tralli para cobrir o conflito armado entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico, Hezbollah. Foram dez dias. Para uma das reportagens, conseguiram acesso exclusivo aos combatentes. Foram levados encapuzados até o esconderijo, para evitar que memorizassem o caminho. Conversaram com guerrilheiros armados, todos paramentados, com roupa camuflada, metralhadoras, bazucas, lançadores de foguetes.

Participou também da cobertura da Guerra do Kosovo, em 1999, ao lado de Ana Paula Padrão e Guta Nascimento. Em outubro de 2001, cobriu os desdobramentos dos atentados terroristas de 11 de setembro. Com Ernesto Paglia, acompanhou desde Islamabad, no Paquistão, a ofensiva americana no Afeganistão.

O repórter cinematográfico Sergio Gilz durante a cobertura da Guerra do Iraque, em abril de 2003 — Foto: Acervo

Em 2002, junto com o repórter Caco Barcellos, cobriu o conflito entre palestinos e israelenses na cidade de Nablus, na Cisjordânia. Mesmo com autorização do Exército de Israel, o carro da dupla, no qual também estava a correspondente do jornal O Globo Débora Berlinck, chegou a ser atingido por soldados israelenses. “Você só podia entrar em Nablus com autorização do Exército israelense, e nós entramos com autorização deles. Todos os carros eram altamente controlados. Quer dizer, eles atiraram de propósito, para nos assustar. Ali não tinha engano, ali era certeiro. Mas um erro deles, de uma bala bater errada, como bateu, furou o pneu do carro. Podia ter entrado pelo vidro e acertado um de nós”, lembra.

O repórter Caco Barcellos narra momento em que o carro de reportagem da Globo, onde também estavam Débora Berlinck – correspondente do jornal O Globo – e Sergio Gilz, foi alvejado por soldados israelenses na saída da cidade de Nablus. Jornal Nacional, 15/04/2002.

O repórter Caco Barcellos narra momento em que o carro de reportagem da Globo, onde também estavam Débora Berlinck – correspondente do jornal O Globo – e Sergio Gilz, foi alvejado por soldados israelenses na saída da cidade de Nablus. Jornal Nacional, 15/04/2002.

Em 2003, Gilz e Marcos Uchoa, registraram, desde o Kuwait, a investida dos americanos no Iraque. Em novembro de 2004, Gilz participou da cobertura do enterro de Yasser Arafat, líder da Autoridade Palestina, com Marcos Losekann. Arafat morreu em um hospital próximo de Paris, após passar dias internado. O corpo foi velado no Cairo, cidade natal do líder, e enterrado em Ramallah, capital administrativa da Autoridade Palestina.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre o enterro de Yasser Arafat, Jornal Nacional, 12/11/2004.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre o enterro de Yasser Arafat, Jornal Nacional, 12/11/2004.

Reportagem de Marcos Uchoa, Sergio Gilz e Eric Hart sobre a movimentação de tropas na fronteira entre Kuwait e Iraque durante a guerra. Jornal Nacional, 29/03/2003.

Reportagem de Marcos Uchoa, Sergio Gilz e Eric Hart sobre a movimentação de tropas na fronteira entre Kuwait e Iraque durante a guerra. Jornal Nacional, 29/03/2003.

Registrou com Marcos Uchoa, em dezembro de 2004, a cobertura do tsunami na Ásia, sobre a qual os dois deram uma entrevista, ao vivo, no Jornal Nacional. Durante 15 dias, dormiram duas horas por noite e percorreram as localidades atingidas pelo desastre natural – de moto, caminhão, pegando carona. Foram ao norte do Japão e visitaram 11 cidades afetadas pelo tsunami.

A cobertura rendeu aos dois um prêmio concedido pela Globo para as melhores produções do ano. “Tem imagens fortíssimas de regiões completamente destruídas. Parecia um filme de desenho animado, aquele rolo compressor. Numa hora dessas, é adrenalina pura, você fica acordado direto”, se recorda.

Webdoc sobre a cobertura Tsunami na Ásia em 2004, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura Tsunami na Ásia em 2004, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Entre outros trabalhos, Sergio Gilz também integrou a equipe da Globo enviada para a cobertura das Olimpíadas de Atenas, em 2004, e de Pequim, em 2008; e das Copas do Mundo da Alemanha, em 2006, e da África do Sul, em 2010.

Ao lado de Caco Barcellos, Ilze Scamparini e Luís Fernando Silva Pinto, cobriu em Roma a morte do Papa João Paulo II, em 2005. Caco Barcellos e Sergio Gilz permaneceram por 18 horas na enorme fila que tomou parte das ruas de Roma para ver o corpo de João Paulo II, que estava sendo velado na Basílica de São Pedro. No mesmo ano, Gilz registrou imagens dos atentados terroristas em Londres, incluindo matéria sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, e do terremoto no Paquistão.

Webdoc sobre a cobertura da morte do Papa João Paulo II e escolha de Bento XVI com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da morte do Papa João Paulo II e escolha de Bento XVI com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Em 2008, o repórter-cinematográfico registrou uma entrevista exclusiva com a ex-candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, dias depois de ela ter sido libertada do cativeiro. Betancourt havia ficado presa por seis anos, em poder de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A entrevista foi conduzida pelo repórter Marcos Losekann.

Entrevista exclusiva com Ingrid Betancourt, logo após a sua libertação, realizada pelos repórteres Marcos Losekann e Sergio Gilz, Jornal Nacional, 08/07/2008.

Entrevista exclusiva com Ingrid Betancourt, logo após a sua libertação, realizada pelos repórteres Marcos Losekann e Sergio Gilz, Jornal Nacional, 08/07/2008.

Outro destaque na trajetória do cinegrafista foi a viagem dele com o repórter William Waack para a Alemanha, em 2009, para produzir uma série de reportagens sobre os 20 anos da derrubada do Muro de Berlim. Dentre as matérias, uma sobre a Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental, e outra sobre o encontro com os Kuling. A família havia sido filmada pelas equipes da Globo em duas outras ocasiões: na época da derrubada do Muro e sete anos depois. Eles levaram os Kuling ao mesmo lugar onde, 20 anos antes, o repórter Silio Boccanera os havia acompanhado, na ocasião em que tiveram, pela primeira vez, permissão para pisar em solo Ocidental.

Na última reportagem da série sobre os 20 anos da queda do Muro de Berlim, William Waack reencontra a família Kuling, que havia sido entrevistada pelo repórter Silio Bocanera logo após atravessarem a fronteira para a Alemanha Ocidental. Jornal da Globo, 09/11/2009.

Na última reportagem da série sobre os 20 anos da queda do Muro de Berlim, William Waack reencontra a família Kuling, que havia sido entrevistada pelo repórter Silio Bocanera logo após atravessarem a fronteira para a Alemanha Ocidental. Jornal da Globo, 09/11/2009.

Em fevereiro de 2011, Sergio Gilz foi encontrar o repórter Ari Peixoto no Egito para a cobertura dos conflitos da Primavera Árabe, incluindo a renúncia de Hosni Mubarak. “Em geral nas coberturas, sempre tenho uma bandeira na minha câmera ou boto uma roupa que tenha escrito ‘Brasil’. Por incrível que pareça, facilita muito a minha operação, me deixa muito à vontade”.

Reportagem de Ari Peixoto sobre o confronto entre oposicionistas e simpatizantes do presidente egípcio Hosni Mubarak, Jornal Nacional, 02/02/2011.

Reportagem de Ari Peixoto sobre o confronto entre oposicionistas e simpatizantes do presidente egípcio Hosni Mubarak, Jornal Nacional, 02/02/2011.

No final do mês, quando os conflitos na Líbia se intensificaram, Marcos Losekann e Sergio Gilz desembarcaram em Túnis, capital da Tunísia, e seguiram de carro até Ras Jédir, na fronteira. O acesso ao país estava fechado a jornalistas. Dias depois, os dois conseguiriam entrar na Líbia pela fronteira com o Egito e, de carro, seguiriam até Benghazi. Sergio Gilz destacou reportagens sobre os refugiados estrangeiros em Ras Jédir, que conseguiram sair das áreas de conflito, e sobre o quartel militar de Benghazi, onde foram torturados e mortos mais de mil opositores de Muamar Kadafi.

Primavera Reportagem dos correspondentes Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre a situação da população na fronteira da Tunísia com a Líbia, Jornal Nacional, 25/02/2011.(2011)

Primavera Reportagem dos correspondentes Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre a situação da população na fronteira da Tunísia com a Líbia, Jornal Nacional, 25/02/2011.(2011)

Também com Marcos Losekann, visitou a região onde Osama Bin Laden se escondeu até ser morto, em maio de 2011, pelo Exército dos Estados Unidos. Os dois percorreram os caminhos usados pelo terrorista, em uma região do Paquistão vigiada por bases militares, e chegaram à cidade de Abbottabad, onde o líder da rede Al-Qaeda morou durante seus últimos anos de vida.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre o percurso que fizeram até a casa de Bin Laden em Abbottabad, mostrando as dificuldades da viagem, como as barreiras militares, crateras e curvas, Fantástico, 08/05/2011.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre o percurso que fizeram até a casa de Bin Laden em Abbottabad, mostrando as dificuldades da viagem, como as barreiras militares, crateras e curvas, Fantástico, 08/05/2011.

Sergio Gilz e Roberto Kovalick cobriram a crise política na Ucrânia, em 2013, quando a dupla enfrentou um frio de -25°C. Como o hotel ficava em frente à praça onde ocorriam as manifestações, Gilz viu do hotel quando a polícia chegou de madrugada. Eles conseguiram fazer a reportagem com exclusividade.

Reportagem de Roberto Kovalick e Sergio Gilz sobre os confrontos entre policiais e os manifestantes que ocupam a Praça da Independência, em Kiev. Jornal Nacional, 11/12/2013

Reportagem de Roberto Kovalick e Sergio Gilz sobre os confrontos entre policiais e os manifestantes que ocupam a Praça da Independência, em Kiev. Jornal Nacional, 11/12/2013

Eu não sou a notícia, eu mostro a notícia. Então, eu tenho que estar sempre posicionado em lugares que eu registre, não que seja registrado por um colega. Eu nunca fico num lugar em que eu corro risco de virar notícia

“Foi muito forte mesmo, impressionante”. Foi assim que Gilz descreveu o que sentiu quando o recém-eleito Papa Francisco apareceu na sacada do Vaticano, bem à sua frente, em março de 2013. O novo Pontífice estava substituindo Bento XVI, que acabara de renunciar. Gilz também fez matérias com Marcos Losekann sobre as circunstâncias da renúncia do Papa e a reação dos cardeais ao receber a notícia. Durante quatro noites, o 'Jornal Nacional' foi ancorado direto do Vaticano por Patrícia Poeta, que trabalhou junto com Sergio Gilz e o produtor Ernani Lemos, também fez reportagens para o telejornal sobre a eleição do Papa Francisco.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre as circunstâncias da renúncia do Papa Bento XVI e a reação dos cardeais ao receber a notícia. Jornal Nacional, 11/02/2013.

Reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz sobre as circunstâncias da renúncia do Papa Bento XVI e a reação dos cardeais ao receber a notícia. Jornal Nacional, 11/02/2013.

Reportagem de Patrícia Poeta sobre a cobertura do conclave no Vaticano pela imprensa estrangeira, Jornal Nacional, 11/03/2013.

Reportagem de Patrícia Poeta sobre a cobertura do conclave no Vaticano pela imprensa estrangeira, Jornal Nacional, 11/03/2013.

Gilz, Cecilia Malan e Kovalick fizeram a cobertura dos atentados ao Charlie Hebdo, em Paris. No dia 07 de janeiro de 2015, dois terroristas invadiram a redação do jornal e mataram 12 pessoas, entre jornalistas e policiais.

Sergio Gilz deixou a Globo no dia 1º de janeiro de 2017. Desde então, tem se dedicado a reportagens especiais sobre a Síria, como cinegrafista independente.

OUTRAS REPORTAGENS

Reportagem de Ernesto Paglia, com imagens de Sergio Gilz e Marco Nascimento, sobre o acidente com o Boeing 707 da Varig, que caiu na Costa do Marfim. Fantástico, 04/01/1987.

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Reportagem de Silio Boccanera e Sergio Gilz sobre a retirada de funcionários da Mendes Júnior do Iraque. Jornal Nacional, 03/10/1990.

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Reportagem de Pedro Bial sobre a resistência civil na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, durante a guerra civil na Iugoslávia, Globo Repórter, 23/09/1994.  Reportagem de Pedro Bial sobre uma das mais perigosas avenidas de Sarajevo, que ficou conhecida como “Sniper’s Avenue” (avenida dos franco-atiradores), durante a guerra civil na Iugoslávia. Globo Repórter, 23/09/1994.

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Pedro Bial entrevista o capitão do Exército Douglas Bassoli – brasileiro a serviço da ONU em Sarajevo – quando uma bomba explode a 20 metros deles. O evento deixou o repórter com a audição prejudicada. Globo Repórter, 23/09/1994.

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Reportagem de José Hamilton Ribeiro e do do repórter cinematográfico Sergio Gilz sobre os costumes da população e o trabalho do produtor rural no Vietnã, Globo Rural, 25/06/1995.

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O repórter Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Sergio Gilz acompanham a situação do conflito no centro histórico de Belém. Jornal Nacional, 04/04/2002.

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Reportagem de Caco Barcellos e Sergio Gilz sobre o dia a dia na frente de batalha entre palestinos e israelenses. Fantástico, 14/04/2002.

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Marcos Uchoa e Sergio Gilz acompanham a chegada dos caminhões com ajuda humanitária em Safwan, cidade no sul do Iraque perto da fronteira com o Kuwait, Jornal Nacional, 28/03/2003.

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Em matéria para o Jornal Nacional, Marcos Uchoa e Sergio Gilz se hospedam na casa de uma família iraquiana e mostram como era viver sob as regras de Saddam Hussein e sob a ameaça constante dos bombardeios, 18/04/2003.

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Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz com a brasileira Giulyanna Loureiro, sobrevivente da passagem do tsunami de 26/12/2004 por Unawatuna, no Sri Lanka. Fantástico, 02/01/2005.

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Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre a situação em Banda Aceh, na Indonésia, após o tsunami que devastou a região em 26/12/2004. Jornal Nacional, 07/01/2005.

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Reportagem de Silio Boccanera e Sergio Gilz com a informação de que o homem morto no metrô de Londres era o brasileiro Jean Charles de Menezes. Jornal Nacional, 23/07/2005.  Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o Paquistão, deixando milhares de mortos e feridos. Jornal Nacional, 11/10/2005.

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Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o Paquistão, deixando milhares de mortos e feridos. Jornal Nacional, 11/10/2005.

Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o Paquistão, deixando milhares de mortos e feridos. Jornal Nacional, 11/10/2005.

Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o resgate de feridos na Caxemira, região na fronteira entre Paquistão e Índia, após o terremoto de 7,6 graus na escala Richter. Jornal Nacional, 12/10/2005.

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Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre a situação em Balakot, no Paquistão, uma das cidades mais arrasadas após o terremoto de 7,6 graus na escala Richter. Jornal Nacional, 15/10/2005.

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Terceira reportagem da série de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre as possibilidades de conciliação entre sérvios, croatas e muçulmanos nos dez anos do conflito na Bósnia, Bom Dia Brasil, 15/12/2005.

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Última reportagem da série de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre a situação da Bósnia dez anos após o fim da guerra que assolou o país. Bom Dia Brasil, 19/12/2005.

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Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o terremoto de 8,9 graus na escala Richter que devastou a costa nordeste do Japão, provocando um tsunami e um vazamento na usina atômica de Fukushima. Fantástico, 13/03/2011.

Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o terremoto de 8,9 graus na escala Richter que devastou a costa nordeste do Japão, provocando um tsunami e um vazamento na usina atômica de Fukushima. Fantástico, 13/03/2011.

Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o acidente nuclear em Fukushima, em decorrência do pior terremoto já registrado até então no Japão. Jornal da Globo, 15/03/2011.

Reportagem de Marcos Uchoa e Sergio Gilz sobre o acidente nuclear em Fukushima, em decorrência do pior terremoto já registrado até então no Japão. Jornal da Globo, 15/03/2011.

Desde a década de 60, o governo japonês vem construindo barreiras de concreto no litoral do país. Achava-se que as construções seriam suficientes para proteger a usina de Fukushima em caso de tsunami.

Desde a década de 60, o governo japonês vem construindo barreiras de concreto no litoral do país. Achava-se que as construções seriam suficientes para proteger a usina de Fukushima em caso de tsunami.

Fonte

Depoimentos de Sergio Gilz concedidos ao Memória Globo em 10/11/2008 e 03/04/2017.
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Show da Vida

Programa em forma de revista eletrônica, o 'Fantástico' é um painel dinâmico do que é produzido na TV Globo. Criado em 1973, é exibido aos domingos, à noite. Confira algumas reportagens que fazem parte da história de 'O Show da Vida'.

Relembre grandes reportagens exibidas pelo 'Fantástico'  - Foto: (Arte/Globo)
Projeto Resgate

Ambientada no ensolarado Rio de Janeiro, Água Viva trazia a disputa de dois irmãos pela mesma mulher.

Escrita por Gilberto Braga e Manoel Carlos, 'Água Viva' chega ao Globoplay - Foto: (Ayrton Camargo/Globo)
Perfil da semana

A atriz Isabela Garcia nasceu no Rio de Janeiro. Estrou na Globo aos quatro anos de idade, em 1971. Com mais de quatro décadas de carreira, participou de novelas de sucesso nos anos 1970 e 1980.

Isabela Garcia estreou na Globo aos quatro anos  - Foto: (Memória Globo)
O amor está no ar

O amor está no ar e o que não falta é casal apaixonado na história da teledramaturgia da Globo. Confira alguns dos mais marcantes!

Relembre casais marcantes no especial 'Namorados da Dramaturgia'  - Foto: (Arte/Globo)
Luto

A atriz Ilva Niño nasceu em Floresta, Pernambuco, em 1933. O primeira trabalho na Globo foi em 1969. Brilhou em Roque Santeiro (1985), quando interpretou a Mina, a empregada doméstica e confidente da viúva Porcina (Regina Duarte). Ela morreu em junho de 2024.

Atriz Ilva Niño morre aos 90 anos  - Foto: (Renato Velasco/Memória Globo)