Por Memória Globo

Sérgio Seiffert/Memória Globo

Filho do engenheiro civil Eduardo Cortes Villela e da paleontóloga Claudia Gutterres Villela, Ricardo iniciou sua trajetória profissional na imprensa escrita. Depois de um estágio na assessoria de imprensa da editora Relume Dumará, passou pelas redações do Jornal do Brasil e das revistas Veja e Playboy até entrar na Globo, em 2005. Na emissora, começou como editor de política do 'Jornal da Globo', mas logo assumiu o cargo de editor-executivo e, depois, de editor chefe do telejornal. Em 2013 tornou-se diretor de Jornalismo da Globo, em Brasília. Em janeiro de 2019, passou a ocupar o cargo de diretor-executivo do Jornalismo, com base no Rio de Janeiro. Em janeiro de 2021, assumiu a direção de Jornalismo da Globo e em janeiro de 2024 tornou-se diretor-geral de Jornalismo.

O jornalista não pode ceder à tentação de olhar para um governo baseado em simpatias ou crenças ideológicas.

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Depoimento de Ricardo Villela sobre a cobertura do apagão de 10/11/2009 pelo Jornal da Globo.

Depoimento de Ricardo Villela sobre a cobertura do apagão de 10/11/2009 pelo Jornal da Globo.

Início da carreira

Na época de fazer vestibular, Ricardo Villela estava em dúvida entre oito diferentes profissões – “Eu não tinha a menor noção do que ia fazer da minha vida”, explica. Hoje não consegue se imaginar trabalhando com outra coisa que não seja jornalismo. Cursou dois anos e meio de Engenharia, mas largou a faculdade e decidiu fazer novamente vestibular. O tempo que passou nas aulas de matemática, física e química lhe garantiu boas notas no vestibular – conquistou o 1º lugar no curso de Comunicação na PUC-Rio, onde se formou em 1996.

No mesmo ano, um pouco antes de concluir a faculdade, Ricardo Villela participou de uma seleção para estagiar no Jornal do Brasil. Foi sua estreia em redação. Ricardo ficou no JB até o final daquele ano, cobrindo, principalmente, esporte. Em seguida, fez o Curso Abril de Jornalismo, em São Paulo. O plano era passar um mês na capital paulista e depois voltar para Jornal do Brasil. Mas acabou sendo convidado por Laurentino Gomes, então editor-executivo da Veja, para trabalhar na revista. Pouco depois, assumiu a sucursal em Porto Alegre – um desafio e tanto para um jovem, recém-formado, de 24 anos. Após nove meses, em 1998, retornou para a redação em São Paulo onde trabalhou até 2001.

Para Ricardo, a base de sua formação como repórter vem desses cinco anos que passou na revista. “Na Veja daquela época, aprendíamos a nunca levar uma informação incompleta de volta para redação. Para escrever uma página na revista, apurávamos o suficiente para escrever três páginas de matéria de jornal. Quando voltávamos da rua, éramos sabatinados pelos chefes. Aprendíamos a não deixar ponto sem nó. Era uma vergonha não ter resposta para uma pergunta”. Com Veja, ele se tornou um “apurador incansável”. Entre 1998 e 2001 foi promovido seguidamente até chegar a editor de Brasil.

De volta ao JB

Em 2001, a convite de Mário Sérgio Conti, topou o desafio de voltar ao Jornal do Brasil. A ideia de morar no Rio de Janeiro novamente o encantou, e Ricardo passou a editar as revistas Programa e Domingo. Mas o jornal, que já não ia bem, não resistiu por muito mais tempo. A escassez de recursos dificultava o trabalho. E, antevendo o fim da edição impressa, Ricardo pediu demissão um ano depois. Na ocasião, escreveu um e-mail para o então diretor-executivo de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, demonstrando o interesse em trabalhar na emissora, mas sem muito sucesso. “Uma das coisas que me fez querer ir para a Globo foi a forma como a emissora entrevistou os candidatos a presidente nas eleições de 2002. Isso não me saía da cabeça, foram entrevistas muito duras, incisivas, bem fundamentadas”, conta.

Ricardo teve ainda mais uma experiência no Grupo Abril, dessa vez como redator-chefe da revista Playboy. Em 2005, o panorama do mercado em que trabalhava começou a preocupá-lo. A essa altura, já eram então 10 anos de carreira, uma década fazendo revista. E a vontade de trabalhar em televisão só aumentava.

Mas como entrar na Globo? Ricardo pesquisou todos os executivos do Jornalismo da emissora. “Para ver quem que poderia ter mais afinidade, ficar mais tocado pelo tipo de experiência que eu tinha a oferecer”, explica ele. Por ter feito o mesmo caminho que ele pretendia – do impresso para a TV – Ricardo achou que Ali Kamel se identificaria mais com sua trajetória. Escreveu novamente um e-mail para o jornalista, que acabou em um almoço com Luiz Cláudio Latgé, na época diretor regional de Jornalismo, em São Paulo. A conversa rendeu bons frutos. Disposto a mudar a carreira, tirou férias da Playboy e trabalhou como editor por um mês no 'Jornal da Globo'. Foi a primeira vez em que entrou em uma redação de televisão. Pouco depois, foi convidado por Latgé para trabalhar como editor de política do 'JG'. "Eu pedi demissão da Playboy, vim para a Globo para ganhar menos: perdi o cargo de executivo, o bônus, os benefícios, entendendo que estava recomeçando minha carreira. Por uma dessas coincidências da vida, eu tinha acabado de ter filho e comprar apartamento. Foi a época mais dura da minha vida, mas valeu a pena", destaca.

Do impresso à TV

A passagem entre o impresso e a TV não foi complicada, mas Ricardo precisou de um tempo para se adaptar. “Quando escrevemos para revista ou jornal, escrevemos sem nos preocuparmos com imagem. Na televisão, temos que ter uma imagem para cada frase. Eu escrevia textos para o Jornal da Globo e, quando chegava na ilha de edição, não tinha com o que cobrir. Tive que aprender”.

Uma de suas primeiras matérias no 'Jornal da Globo' foi um perfil de José Dirceu, quando o político teve seu mandato de deputado cassado, em novembro de 2005, consequência do escândalo do mensalão. A repercussão foi grande e, segundo Villela, acabou lhe abrindo portas na Globo: “Foi uma matéria de 12 minutos, um perfil do José Dirceu em três partes: político, vida no exílio e vida de estudante. Pesquisei muito. Fui ao Cedoc, achei imagens dele em 1978, em filme, fundando o PT e fui fazendo, escrevendo… Deu tão certo que, no dia seguinte, me acordaram em casa, mandando eu ir para redação, fazer uma versão daquela matéria para o Jornal Nacional”.

Dos primeiros anos na TV, Villela gosta de destacar duas séries de reportagens: uma para as eleições de 2006 sobre os sete pecados capitais na política, na qual dirigiu os episódios 'Ira' e 'Inveja'; e outra sobre os jogadores brasileiros que disputariam a Copa da Alemanha, 'Vida de Craque', que fez com Christiane Pelajo, então apresentadora do JG.

Em pouco tempo, Ricardo Villela assumiu o cargo de editor-executivo do 'Jornal da Globo'. Foi quando aprendeu a fechar um telejornal – função da qual sente falta até hoje. Segundo o jornalista, seu principal desafio era manter o público ligado. “O maior concorrente do Jornal da Globo é o travesseiro, porque vai ao ar tarde da noite, dá notícias para um público bem informado em geral. Dificilmente ele está tendo o primeiro contato com cada uma daquelas notícias. Então o JG precisa ter um trabalho de edição muito bacana. Precisamos entregar valor para o telespectador, pois estamos tomando meia hora de sono dele, que vai custar no dia seguinte. Se ele não percebe que está recebendo valor, para que ficar acordado?”, reflete.

Depoimento de Ricardo Villela ao Memória Globo, 2018 — Foto: Sérgio Seiffert/Memória Globo

Com Erick Brêtas, que na época era editor-chefe do 'Jornal da Globo', Ricardo ajudou a criar a coluna 'Conecte', com assuntos relacionados à tecnologia e informática, e também o quadro 'Pinga Fogo', com Heraldo Pereira direto de Brasília. Algumas coberturas importantes dessa época foram o acidente com o avião da Gol no Mato Grosso, as eleições presidenciais e também a execução de Saddam Hussein, todos em 2006.

Editor-executivo do JN em São Paulo

Em 2008, Ricardo Villela foi convidado para ser editor-executivo do 'Jornal Nacional' em São Paulo – uma das fases mais marcantes de sua carreira. Participou de momentos importantes, como o Caso Eloá, que aconteceu em Santo André, no ABC Paulista, em outubro de 2008. A cobertura do sequestro e morte da jovem rendeu uma indicação ao Prêmio Emmy Internacional: “Foi um caso de trapalhada policial gravada e transmitida ao vivo. Enquanto os nossos concorrentes faziam sensacionalismo, a gente manteve a sobriedade o tempo todo e mesmo assim mostramos tudo. Acho que essa foi a maior qualidade. Ainda fizemos uma investigação jornalística para saber onde é que estavam os erros, com a ajuda de peritos e com análise das nossas próprias imagens e áudio, sem depender da investigação do Estado”.

Pouco depois, em 2009, quando Erick Brêtas assumiu a direção regional de Jornalismo no Rio, Villela passou a ser editor-chefe do 'Jornal da Globo'. Dessa época lembra-se de algumas edições especiais, como a da morte de Michael Jackson em junho; e a do apagão que atingiu o Brasil em novembro. Essa edição do 'JG' ganhou o Prêmio Globo de Jornalismo. Ricardo gosta de brincar que foi a melhor edição que ninguém viu.

Mesmo estando em São Paulo, um final de semana por mês Ricardo chefiava o plantão de fim de semana no Rio de Janeiro. E foi em uma dessas vezes que aconteceu a ocupação policial do Complexo do Alemão, em novembro de 2010. A cobertura da Globo ganhou o Prêmio Emmy Internacional de Jornalismo. Outra grande cobertura que aconteceu durante o seu plantão foi o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em janeiro de 2013.

Chefe de redação em São Paulo

Em fevereiro de 2012, Ricardo Villela assumiu a chefia de redação dos telejornais de rede em São Paulo, cargo antes ocupado por Mariano Boni, (diretor de programas com entrevistas da área de Entretenimento desde dezembro de 2018). No ano seguinte, foi destacado para chefiar a equipe que acompanhou a seleção brasileira durante a Copa das Confederações. A cobertura esportiva, no entanto, acabou sendo interrompida pelas manifestações populares que aconteceram em todo o país na mesma época. Villela, que estava feliz por trabalhar com esporte – o que só tinha acontecido em seu tempo de estagiário no JB – acabou supervisionando a cobertura dos protestos em cada cidade pela qual passou. “Acabei trabalhando mais com manifestação do que com esporte. Eu sabia que a Copa das Confederações era uma preparação para a Copa do Mundo não apenas para os jogadores, mas também para os profissionais da Globo. E, se eu me saísse bem chefiando a redação que cobria o evento, seria convidado para fazer o mesmo na Copa do Mundo. A minha expectativa era só essa, continuar trabalhando com a equipe durante a Copa do Mundo”, conta.

Mas não foi bem isso que aconteceu…

No Planalto Central

O convite para assumir o Jornalismo da Globo em Brasília veio logo depois da Copa das Confederações. Ricardo estava com a família em Búzios, quando recebeu o telefonema de Ali Kamel. Desafio proposto, desafio aceito. E logo ele desembarcou na capital federal para ocupar o cargo até então de responsabilidade, mais uma vez, de Mariano Boni.

Em Brasília, Villela procurava fazer um jornalismo comunitário mais ativo, mostrando problemas na área de saúde, transporte e educação. Além do trabalho de jornalista na cobertura do poder, Ricardo passou a gerir um departamento com quase 300 profissionais. “A cabeça tem que ter muito compartimento, porque em alguma hora eu tenho que pensar em G1, GloboNews, nos telejornais locais, na rede. São muitos clientes para prestar atenção. E hoje em dia nós temos que ser cada vez mais gestores de gente. O departamento de jornalismo de Brasília tem 276 pessoas, então tem que pensar em 276 carreiras, se elas estão bem conduzidas, se estão sabendo para onde que o vento está soprando, para que todos trabalhem por um mesmo objetivo”, esclarece.

Mesmo sem chefiar a equipe que cobria a Copa do Mundo de 2014, Ricardo Villela participou da cobertura do Mundial, já que sete jogos foram sediados no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Ricardo Villela, 2018 — Foto: Sergio Seiffert/Memória Globo

Lava Jato e a "sala de guerra"

“Não tínhamos ideia do que ia ser isso. O que veio foi avassalador em termos de volume de trabalho, mas abraçamos e fizemos bem”, comenta o diretor de Jornalismo sobre a Operação Lava Jato. O grande volume de documentos, delações e pedidos de abertura de inquéritos levou a sucursal de Brasília a criar o posto de produtor de dados e ampliar a participação de repórteres especializados em Judiciário.

No caso de Brasília, o produtor de dados escolhido por Ricardo Villela passa o dia lendo relatórios que podem ser do ministério do orçamento, uma decisão judicial, um relatório da Polícia Federal de um caso de corrupção. A equipe comandada por Villela precisou de um tempo para perceber a dimensão do que estava acontecendo no Brasil. O marco foi a fase da Lava Jato em que foram presos os empreiteiros na operação Juízo Final.

Para receber a delação dos executivos da empreiteira Odebrecht , Ricardo Villela decidiu montar uma estrutura na redação que conseguisse ” decodificar” para o público, com clareza e precisão, centenas de depoimentos. A expectativa era receber cerca de três mil horas de gravação. Como o Supremo Tribunal Federal entregaria o material para a imprensa ?

Villela se orgulha do trabalho que o Jornalismo de Brasília fez sobre o tema, de forma íntegra e imparcial, e dando furos de reportagem, como a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: “Nós não precisávamos de exclusividade, não era isso que eu estava querendo como diretor da Globo. Conversei com a secretaria de imprensa do STF e chegamos ao modelo em que cada veículo interessado receberia um HD com o material. Ora, se todo mundo ia receber o material na mesma hora, documentos e vídeos, ganharia esse jogo quem tivesse melhor capacidade de processamento. Você precisa de um time preparado pra ler, classificar, editar e descobrir o que tinha de ouro naquele material. Assim surgiu a “sala de guerra”. Eu recebi apoio de todas as áreas para fazer isso, a tecnologia criou o sistema para que isso tudo funcionasse, foi um momento incrível mesmo”.

Ouvir os dois lados envolvidos em polêmica. Uma orientação seguida à risca por Ricardo e repassada à equipe. Esse tipo de exercício ficou latente e necessário na cobertura das manifestações políticas. O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff é um exemplo. De um lado, brasileiros favoráveis a saída da presidente. De outro, cidadãos contrários a medida.

O dia da votação do impeachment foi um domingo de intenso trabalho: “Tivemos muito cuidado de mostrar manifestações dos dois lados. A gente decidiu que a TV aberta ia transmitir o processo inteiro. Escalamos o Heraldo Pereira e o Alexandre Garcia para comentarem e conduzirem o processo de dentro do Congresso. Domingo foi o ápice, mas ao longo de três ou quatro dias tivemos dezenas de discursos, qualquer parlamentar podia pedir a palavra e havia o tempo dos líderes. Combinamos com o Congresso que teríamos posições ao vivo e com a TV Câmara de fazer um sorteio entre os veículos. Então tínhamos um repórter da Globo e outro da GloboNews fazendo a cobertura o tempo inteiro. Foi um dia muito cansativo. E é bom quando você faz um troço cansativo, mas que está todo mundo querendo ver, né?”.

Na cobertura das denúncias contra Temer que poderiam levá-lo ao impeachment, o rigor foi o mesmo no caso Dilma. A votação das denúncias na Câmara foram transmitidas ao vivo. “O desfecho foi diferente, mas o tamanho da cobertura foi igual. É importante destacar isso. A Globo noticiou muitos mal feitos do governo PT e outras tantas do governo Temer, PMDB. Pau que dá em Chico dá em Francisco. O jornalista não pode ceder à tentação de olhar para um governo baseado em simpatias pessoais ou crenças ideológicas. Você tem que ser objetivo. Se você tiver evidências de corrupção do governo A ou B, você tem que colocar no ar”.

Posse de Bolsonaro

A última grande cobertura liderada por Ricardo Villela em Brasília foi a posse do presidente Jair Bolsonaro, dia primeiro de janeiro de 2019. Uma posse marcada por um enorme aparato de segurança, resultado da preocupação despertada pelo atentado ao então presidenciável durante a campanha. O ponto de ancoragem escolhido inicialmente para os telejornais, no alto de um anexo do Supremo Tribunal Federal, foi proibido pelas autoridades de segurança quando já estava tudo montado a apenas uma semana da cerimônia.

Numa negociação delicada, a equipe liderada por Villela conseguiu um novo ponto para as equipes da Globo e GloboNews, no estacionamento do Congresso, com visual ainda mais direto e bonito do Palácio do Planalto.

Após essa cobertura, Villela mudou-se para o Rio de Janeiro. Ele assumiu o cargo de diretor-executivo de Jornalismo, substituindo Mariano Boni, que tornara-se diretor de Variedades, na área de Entretenimento. Em janeiro de 2021, assumiu um novo desafio. Tornou-se diretor de Jornalismo da Globo, tendo substituído Silvia Faria. Em janeiro de 2024, uma nova mudança na carreira: com a aposentadoria de Ali Kamel, Villela assumiu o cargo de diretor-geral de jornalismo da emissora.

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