Por Memória Globo

Globo

Ele faz flagrantes para reportagens investigativas do 'Fantástico' que desvendam o ilícito, o imoral. Junto à repórter Lília Teles, ajudou a achar uma enfermeira grávida sob escombros no terremoto no Haiti. No sequestro do ônibus 174, registrou o momento em que Geísa Firmo Gonçalves foi carregada até a ambulância após ser baleada. Em Nova York, rememorou os atentados terroristas de 11 de Setembro, dez anos depois, em reportagem especial para a GloboNews. Essas são algumas das coberturas do repórter-cinematográfico Luiz Claudio Azevedo, o “Azevedinho”, que chegou à Globo em 1981, como assistente de cinegrafista e tornou-se correspondente internacional.

Você é o olho do telespectador. Todo dia, a gente tem que contar uma história, não importa se é triste ou alegre, a gente precisa contar. Faz parte da profissão. Na adrenalina do trabalho, na correria, você não mede muito o perigo, você não consegue pensar, vai pensar depois

Em quase 40 anos de carreira, Azevedinho mantém um olhar diferenciado para cada história que vai contar — Foto: Globo

Luta e perseverança nunca faltaram ao jovem que depois de tornar-se cinegrafista, botou a câmera no ombro e aceitou o desafio de registrar acontecimentos pelo mundo afora. Da Olimpíada de Atenas, em 2004, à posse de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, em 2009, sem deixar de lado o estilo aventureiro. Caçou tornados no meio-oeste americano e participou do quadro do 'Fantástico' “Cadê o dinheiro que estava aqui?”, em que ajudava a denunciar a irresponsabilidade do poder público com o dinheiro do brasileiro.

Luiz Claudio Lucas de Azevedo é filho de Manuel Lucas de Azevedo, vendedor de seguros, com a professora Nélida Ferreira de Azevedo, e tem formação técnica em eletrônica. A escolha foi uma influência do avô paterno que mantinha, em casa, uma sala onde consertava aparelhos de televisão e de rádio: “Eu adorava ficar com ele lá”. Bom aluno, tirava ótimas notas. Eram tão boas que, em 1981, o próprio colégio enviou o currículo dele para um das maiores empresas de comunicação do mundo: a Globo, onde permanece até hoje.

A formação técnica levou a Globo a ter interesse imediato por Luiz Claudio Azevedo. O currículo era bom, mas quando viram a idade… “Eu tinha 17 anos e a pessoa que participou da seleção pediu que eu esperasse mais um ano. Fui para casa triste”. Uma semana depois, veio a ligação. Naquela época, a Globo estava abrindo um setor para quem tivesse habilidade em trabalhar nas UPJs, as Unidades Portáteis de Jornalismo. E Luiz Claudio foi chamado para integrar as equipes que iriam fazer a transmissão da Copa do Mundo de 1982 no carro portátil. “Era uma Veraneio com uma antena parabólica em cima do carro. Para alinhar com o Sumaré, tinha que fazer aquela força toda, tinha que ter visual”.

Naquele ano, surgiu o 'Globo Cidade', onde trabalharam Leila Cordeiro, André Luiz Azevedo e Glória Maria, entre outros, e Luiz Claudio Azevedo. Os flashes, ao vivo, mostravam momentos eufóricos do carioca, como o carnaval, mas também o descaso das autoridades com o bem-estar do cidadão. Buracos de rua viraram pauta constante. Em 1983, ainda como assistente, Luiz Cláudio foi escalado para a sua primeira cobertura internacional: os Jogos Pan-Americanos de Caracas, na Venezuela. O cinegrafista era Daniel Andrade. Para viajar, o pai teve que assinar uma autorização pois Azevedinho ainda não tinha completado 21 anos.

“Eu fui para o México 35 dias antes da Copa. Para mim era o auge. Encontrei o Orlando Moreira, o Lucas Mendes. Me senti honrado de estar trabalhando com aquela equipe, todo mundo de primeira.”

Sozinho no plantão

De volta ao Rio de Janeiro, Luiz Claudio foi promovido a cinegrafista e passou a integrar a equipe da madrugada na editoria Rio. Em 1988, passou em definitivo para o Jornalismo; até então, estes profissionais estavam ligados à Engenharia. Letícia Muhana era a editora-chefe do jornal da manhã e tinha por hábito estimular os cinegrafistas a sugerir reportagens. Certo dia, Luiz Claudio estava de plantão, sozinho, quando a favela de Manguinhos começou a pegar fogo: “Eu fui para lá. Nessa época, a gente não tinha rádio, não tinha telefone sem fio, o telefone era de orelhão. Foi um incêndio grande e eu fiquei a noite toda lá. O dia estava amanhecendo e comecei a gravar imagens das pessoas desesperadas querendo apagar o fogo. De manhã, a repórter Maria José Sanches foi lá me encontrar e fizemos a amarração das matérias. Acho que ali foi meu passaporte para ir trabalhar de dia.” Não só para o dia, mas para o 'Jornal Nacional', 'Fantástico' e 'Globo Repórter'.

Luiz Claudio Azevedo passou a fazer coberturas para os jornais em rede nacional e uma delas, de grande impacto, foi a chacina em Vigário Geral, em agosto de 1993, onde 22 moradores foram assassinados. “Quando eu cheguei lá, os corpos já tinham sido retirados da favela por uma questão de segurança da polícia. Então era aquela imagem que a gente viu, aqueles corpos naquelas caçambas do carro do bombeiro”.

SEQUESTRO DO 174

No dia 12 de junho de 2000, Luiz Claudio Azevedo e o repórter Roberto Kovalick faziam uma reportagem comunitária, quando se depararam com um fato chocante no mesmo bairro onde fica o jornalismo da Globo, Jardim Botânico, área nobre do Rio de Janeiro. A equipe deu “de cara” com um bandido armado, mantendo como reféns os passageiros de um ônibus. “Eu tinha a imagem dele de frente para mim.”

Azevedo lembra como foi assustador ver o criminoso jogando uma moça no chão e atirando. “Falei: ‘Meu Deus, ele atirou, ele matou a menina’. A minha reação foi chegar perto para documentar. Aí vi quando ele pegou a Geísa. Foi tudo meio instintivo mesmo, eu apontei a câmera e vi quando ele botou o pé fora do ônibus, eu senti que saiu um tiro, mas achei que os policiais tinham atirado nele, aí quando eu me dei conta, vi que a Geísa passou no colo de um policial na minha frente. Eu fiz essa imagem, de ela sangrando muito na cabeça. Em seguida, passei e a acompanhei até a ambulância.”

O repórter-cinematográfico recorda a confusão quando chegou com as imagens na ilha de edição. O 'Jornal Nacional' estava para entrar no ar e a equipe tinha o desfecho trágico do sequestro do ônibus. Os editores perguntavam pela moça e Azevedo tinha a imagem: “Lembro que eles correram, pegaram a imagem e fizeram uma outra matéria em cima do caso dela”.

Reportagens de Eduardo Tchao e Roberto Kovalick sobre o sequestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro. 'Jornal Nacional', 12/06/2000.

Reportagens de Eduardo Tchao e Roberto Kovalick sobre o sequestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro. 'Jornal Nacional', 12/06/2000.

Furo de reportagem

A viagem para cobrir os Jogos Olímpicos na Grécia, em 2004, era para ter sido na companhia de Pedro Bial. Mas envolvido em outro trabalho na Globo, no lugar de Bial entrou Glória Maria. Luiz Claudio se manteve na escalação da equipe, que deu um furo de reportagem na Olimpíada de Atenas. Foi no jogo de vôlei de praia em que o Brasil ganhou medalha de ouro.

O repórter-cinematográfico conta que havia uma área reservada para a imprensa e que a transmissão era feita pelas câmeras oficiais da competição. Nesse dia, Azevedo e Glória Maria receberam uma credencial, providenciada pela Engenharia, e ele logo percebeu que a ideia da Globo era fazer uma transmissão ao vivo, com a repórter na arena, caso o Brasil fosse campeão. “Quando os meninos ganharam a medalha de ouro, ela conseguiu entrar ao vivo com eles. Aquilo era um segredo de Estado, porque era uma forma da gente entrar ao vivo na frente de todo mundo, usando uma câmera exclusiva e um contato por telefone. Foi bem legal o furo que a gente conseguiu dar ali.”

'CARAVANA JN'

A ideia era conhecer os desejos do Brasil. Além da sensibilidade em descobrir personagens e histórias que encantassem o telespectador, tinha que haver um planejamento cirúrgico, para não se perder tempo, e bom condicionamento físico para percorrer este país imenso. E a equipe de Luiz Claudio Azevedo foi incansável na empreitada que concorreu ao prêmio Emmy Internacional, em 2007: a 'Caravana JN'. “A gente fazia um flash em uma cidade e chegava a andar 300 quilômetros para a pauta seguinte”. E nem sempre a pauta se mantinha.

Quando havia interesse político no meio, a equipe rapidamente mudava o assunto. Era hora de recuar, repensar e inovar. Numa das viagens da 'Caravana JN', Pedro Bial, o jornalista responsável pelas reportagens, reparou que todas as casas das cidadezinhas por onde a equipe passava tinham cerca elétrica. Luiz Claudio passou a captar essas imagens. “Quando a equipe percebeu a malandragem dos políticos, o Pedro falou: ‘Não, não tem problema, vamos mudar a pauta. Vamos fazer uma reportagem sobre segurança’”. Na mesma noite, o cinegrafista flagrou um assalto a uma joalheria, próximo ao hotel onde a equipe estava. A reportagem abriu o 'Jornal Nacional'.

Reportagem de Pedro Bial para a série “Desejos do Brasil” sobre a violência na cidade de Arapiraca, no estado de Alagoas, Jornal Nacional, 24/08/2006.

Reportagem de Pedro Bial para a série “Desejos do Brasil” sobre a violência na cidade de Arapiraca, no estado de Alagoas, Jornal Nacional, 24/08/2006.

Em outro percurso, mais um flagrante de Luiz Claudio: o registro de um grupo de crianças entrando no mato, perto de uma estrada, para estudar. “A escola só tinha a estrutura da frente, o resto estava todo no chão. Elas estavam estudando na varanda de uma fazenda que ficava ali perto. Aí o Pedro enlouqueceu: ‘Caramba! Olha a escola, o estado da escola’. Um fazendeiro emprestou uma varanda para a professora dar aula ali. Foi bem bacana essa história.”

Reportagem de Pedro Bial para a série “Desejos do Brasil” sobre a professora Maria do Perpétua Socorro que dá aula para crianças em uma fazendo no interior do Maranhão após a escola ter desmoronado, Jornal Nacional, 06/09/2006.

Reportagem de Pedro Bial para a série “Desejos do Brasil” sobre a professora Maria do Perpétua Socorro que dá aula para crianças em uma fazendo no interior do Maranhão após a escola ter desmoronado, Jornal Nacional, 06/09/2006.

Correspondente internacional

A primeira vez do repórter-cinematográfico em Nova York foi em 2007, quando o 'Jornal Nacional' concorreu ao Emmy pela 'Caravana JN'. Encantado pela cidade, Luiz Claudio manifestou o desejo de integrar a equipe do escritório da Globo nos Estados Unidos. A oportunidade surgiu no ano seguinte e ele tornou-se correspondente, incentivado pelo seu supervisor, José Carlos Azevedo. “Era um desejo que eu tinha no meu coração. Assistia às reportagens que vinham de lá, com os créditos dos cinegrafistas, e aquilo era um estímulo. Eu dizia: ‘Um dia vai ser o meu nome ali’”. Convidado por César Seabra, então chefe do escritório, o cinegrafista trabalhou com os repórteres Lília Telles, Roberto Kovalick, Giuliana Morrone, Jorge Pontual e Rodrigo Alvarez.

Os primeiros meses em Nova York foram dedicados a cobertura da campanha presidencial de Barack Obama, em 2008. Luiz Claudio começou a viajar para acompanhar as convenções dos partidos. “Em seis meses, fiz mais de 30 viagens pelos Estados Unidos e foi muito importante aprender a lidar com colegas de profissão de outros países, dividir as coberturas. Foi um aprendizado lidar com a questão de estar sempre procurando o seu espaço para poder mostrar bem o seu trabalho, o nosso trabalho lá.”

Reportagem de Luís Fernando Silva Pinto sobre o discurso de Barack Obama no encerramento da convenção democrata, Jornal Nacional, 29/08/2008.

Reportagem de Luís Fernando Silva Pinto sobre o discurso de Barack Obama no encerramento da convenção democrata, Jornal Nacional, 29/08/2008.

Outra cobertura marcante para o repórter-cinematográfico, nesse período, foi a morte e o velório de Michael Jackson, em 2009. Luiz Claudio, o repórter-cinematográfico Sérgio Telles e os repórteres Rodrigo Bocardi e Rodrigo Alvarez fizeram as principais reportagens. Luiz Claudio e Bocardi ficaram responsáveis pelas investigações. “No dia do memorial, tinham mais de duas mil câmeras na porta do Staples Center, em Los Angeles, Califórnia. Dividimos espaço com a TV francesa. Entrava ao vivo, corria para fazer uma reportagem, voltava porque tinha que entrar por outro jornal. Tempo curto, né”?

Reportagem de Rodrigo Bocardi sobre a cerimônia em tributo ao cantor Michael Jackson que aconteceu no Staples Center, em Los Angeles, EUA. Jornal Nacional, 07/07/2009.

Reportagem de Rodrigo Bocardi sobre a cerimônia em tributo ao cantor Michael Jackson que aconteceu no Staples Center, em Los Angeles, EUA. Jornal Nacional, 07/07/2009.

A vida sob escombros

A pauta do 'Fantástico' era mostrar uma cidade do Alasca que nunca dorme. O sol aparece uma vez por ano, por algumas horas e a temperatura chega a 40 graus abaixo de zero. Luiz Claudio Azevedo e Rodrigo Alvarez se preparavam para enfrentar muito frio em um lugar inóspito. Mas nada saiu conforme o programado.

Próximo ao horário de voltar para a casa depois de um dia de trabalho, em janeiro de 2010, chega a notícia avassaladora: terremoto no Haiti. Mônica Barbosa, então chefe do escritório de Nova York, decide mandar uma equipe para o local da tragédia e os escalados são a repórter Lília Telles e o cinegrafista Luiz Claudio Azevedo. A equipe conseguiu passagem e chegou à República Dominicana, já que o aeroporto de Porto Príncipe estava fechado. De lá, partiu para a capital do Haiti e, com a ajuda de Rodrigo Alvarez, fez algumas matérias e flashes, atualizando as informações.

Reportagem de Rodrigo Alvarez e Luiz Claudio Azevedo sobre os esforços da população haitiana para voltar à rotina após o terremoto que atingiu o país. Jornal Nacional, 18/01/2010.

Reportagem de Rodrigo Alvarez e Luiz Claudio Azevedo sobre os esforços da população haitiana para voltar à rotina após o terremoto que atingiu o país. Jornal Nacional, 18/01/2010.

No quarto dia, quase sem esperança de encontrar gente viva sob os escombros, surgiu diante dos repórteres um homem desesperado, gritando por socorro.

“Eu falei: ‘Gente, não tem mais ninguém vivo. Quatro dias já’. Mas eu percebi que tinha uma esperança no desespero dele. Automaticamente tomei a iniciativa na hora em que ele entrou na frente do carro. Desci filmando e a Lilia percebeu também. Ele dizia que a mulher dele era enfermeira, estava grávida e que estava ali, viva. Aquilo foi emocionante, porque eu acho que se a gente não tivesse esse ímpeto de parar para ajudar, eu não sei se o Exército ia passar direto, não sei se eles iam parar porque era muita gente pedindo socorro, pedindo ajuda, mas naquele momento ali, por algum motivo a gente parou”.

Reportagem de Lilia Teles sobre o resgate de sobreviventes do terremoto no Haiti, Jornal Nacional, 15/01/2010.

Reportagem de Lilia Teles sobre o resgate de sobreviventes do terremoto no Haiti, Jornal Nacional, 15/01/2010.

Caçadores de tornados

“A gente vê tornado em televisão, em filme, mas eu não tinha ideia do que era um tornado”. Luiz Claudio só teve mesmo a noção quando viu um deles bem na sua frente. Em 2010, ele e o repórter Rodrigo Alvarez estavam em busca de registrar o fenômeno e as chances eram praticamente nulas. Acompanhavam satélites, informações meteorológicas, rodaram seis estados americanos, iam nos lugares mais propícios para a formação de um tornado, mas a decepção apenas aumentava.

“Até que um dia, veio uma nuvem vindo na nossa frente; a uns 500 metros talvez, e aí a gente parou o carro correndo e ficamos hipnotizados. O tornado tocou no chão e começou a formar aquele furacão e tocando no chão, levantando aquela poeira toda, e eu não sabia para onde o tornado ia, mas foi divertido. Uma manifestação fantástica da natureza”.

Diante de um fenômeno da natureza, de uma tragédia ou de um dia de carnaval, Luiz Claudio Azevedo, muitas vezes, tem que controlar a emoção para a mão não tremer na hora da captação das imagens. Para ele, a adrenalina no dia a dia da rua deve ter a medida certa para manter a informação isenta. ”Quando você está com o olho no visor entende que ali você é um profissional, você é o olho das pessoas que querem assistir, é o olho do telespectador. Todo dia, a gente tem que contar uma história, não importa se essa história é triste ou alegre, a gente precisa contar. Você pode se emocionar ou não, mas eu acho que isso faz parte da profissão, é a adrenalina mesmo do trabalho, de você estar ali naquela correria de captar aquela imagem, aquela informação, você não mede muito o perigo, você não consegue pensar, vai pensar depois.”

Em quase 40 anos de carreira, Azevedinho mantém um olhar diferenciado para cada história que vai contar. O desafio diário começa a ser estimulado dentro de casa. “A gente lembra das aventuras, das reportagens, dos amigos que dividem momentos importantes da nossa vida profissional. Mas esquecemos de citar pessoas da maior importância na nossa história, como a Simone, com quem estou casado desde 1984 e segurou a barra com virtude, sabedoria e amor. E meus filhos Carolina e Felipe Luís. Não consegui acompanhar parte do desenvolvimento deles e hoje são um orgulho para mim.”

Fontes

Depoimento dado por Luiz Claudio Azevedo ao Memória Globo no dia 4/09/2017.
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