A série mostrou que as atividades mais comuns na região amazônica são a exploração da madeira, agricultura de soja e criação de gado. Os repórteres denunciaram a queima em carvoarias clandestinas, explorando mão de obra barata, em situação de trabalho ilegal.

Em entrevista ao Memória Globo, Tonico Ferreira explicou que a reportagem sobre a exploração econômica da Amazônia fez parte do projeto ‘Globo Amazônia’: “O ‘Globo Amazônia’ é um projeto grande que existiu aqui na TV Globo desde 2008. E a ideia era ver como estava a nossa Amazônia, fazer um diagnóstico sobre o que é essa enorme parte do nosso território, que é muito desconhecido. E eram várias equipes. Algumas foram cobrir índios, outras foram cobrir a cultura, até comida regional, os transportes, as cidades. E eu fiquei com uma parte que é chamada dos grandes projetos econômicos da Amazônia: o que são, seus impactos econômicos, sociais, no meio ambiente, se são sustentáveis ou se são apenas destruição da floresta. E fizemos também essa série para o ‘Jornal Nacional’, com as explorações mais comuns: madeira, agricultura, principalmente soja, e a criação de gado, que está espalhado na Amazônia inteira.”