Elenco de 'Sessão de terapia' (Foto: Divulgação)
Quando o ano é prolífico, esta seleção fica mais difícil. Foi o que aconteceu em 2019. A televisão teve grandes programas, sorte do público. Nesta página estão apenas 18 de tantos deles que receberam elogios da coluna. Que 2020 seja igual ou melhor. E um feliz Ano Novo aos leitores.
Para “Sessão de terapia”. A série estrelada e dirigida por Selton Mello foi ao ar no Globoplay este ano, com um elenco maravilhoso. A produção emocionou com novos personagens e recebeu diversas notas dez da coluna.
Para Regina Casé, pela Lurdes de “Amor de mãe”, novela de Manuela Dias, estreante às 21h, com direção artística de José Luiz Villamarim. Que atriz. Não é à toa que a personagem conquistou o público.
Para Juliana Paes, Sergio Guizé, Nathalia Dill, Paolla Oliveira, Malvino Salvador, Agatha Moreira e tantos atores que se destacaram em “A dona do pedaço”, novela de Walcyr Carrasco dirigida por Amora Mautner.
Para Fabio Porchat. Foi um ano de virada para ele, que estreou o “Que história é essa, Porchat?” no GNT e brilhou. A atração contou um milhão de “causos” interessantes e divertiu. Ele também se destacou no especial de Natal do Porta dos Fundos (Netflix).
Para “Shippados”, produção original do Globoplay. O texto de Fernanda Young e Alexandre Machado é ótimo, a produção, bem dirigida, e o elenco, sensacional. Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch deram um show. A série surpreendeu.
Para “Topíssima”, novela de Cristianne Fridman dirigida por Rudi Lagemann lançada pela Record em maio. Bem realizada e com uma trama atraente, a produção escapou à monotonia das adaptações bíblicas que reinam na emissora.
Para o Viva, por ser sempre um lugar importante de memória da televisão brasileira. Este ano, o canal reprisou “Baila comigo”, “Terra nostra”, “Vale tudo” e “Selva de pedra” e exibiu pérolas da filmografia de “Os Trapalhões”.
SIGA A COLUNA NAS REDES
No Twitter: @PatriciaKogut
No Instagram: @colunapatriciakogut
No Facebook: PatriciaKogutOGlobo
Para Debora Bloch, Paulo Gorgulho, Hermila Guedes, Thalita Carauta, Silvio Guindane, Felipe Simas, José Dumont e todo o elenco de “Segunda chamada”. A série de Carla Faour e Julia Spadaccini dirigida por Joana Jabace é incrível.
Para “Bom sucesso”, novela linda escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm e dirigida por Luiz Henrique Rios. Trata-se de um daqueles casos em que tudo dá certo: o elenco está todo incrível, a história é encantadora e a realização, idem.
Para o “Conversa com Bial”, que se reafirmou como um dos melhores programas da TV aberta. Pedro Bial é um grande entrevistador e recebeu pessoas interessantes de todas as áreas. A atração levou muita gente a assistir também no Globoplay.
Eduardo Sterblich e Maria Eduarda de Carvalho (Foto: Divulgação/TV Globo)
Para Gloria Pires e Antonio Calloni e Maria Eduarda de Carvalho e Eduardo Sterblitch, duplas maravilhosas de “Éramos seis”. Eles foram responsáveis por grandes cenas na história de Angela Chaves com direção artística de Carlos Araújo.
Para “Por amor” no Vale a Pena Ver de Novo. A novela de Manoel Carlos dirigida por Ricardo Waddington em 1997 voltou a empolgar. Foi uma chance de rever um elenco incrível e de apresentar a novas gerações uma trama que já é um clássico.
Para as coberturas ao vivo da GloboNews. O canal foi o endereço certeiro de quem quis se manter informado sobre a crise na fronteira com a Venezuela, os acontecimentos políticos nacionais, o vaivém do Brexit e tudo o mais que aconteceu.
Marjorie Estiano e Julio Andrade, os protagonistas de 'Sob pressão' (Foto: Globo/Raquel Cunha)
Para “Sob pressão”, série que, de tão maravilhosa, acabou ganhando uma sobrevida a pedido do público. Os episódios foram eletrizantes. Novidades no elenco, Drica Moraes e Perfeito Fortuna brilharam também.
Para “Isso a Globo não mostra”, quadro do “Fantástico” criado por Marcius Melhem. Ele reedita notícias, falhas de bastidores e fatos engraçados criando uma dramaturgia. Inteligente, só vem ganhando relevância. Não à toa, sempre viraliza.
Para Marcelo Tas, que assumiu o “Provocações”, da TV Cultura, com a competência de sempre. O mundo está carecendo de provocações assim, saudáveis, que promovem a boa reflexão. Experiente, ele deu um gás ao programa.
Para “Órfãos da terra”, novela de Thelma Guedes e Duca Rachid, por abordar com muita sensibilidade o drama dos refugiados, uma questão central da atualidade. As autoras trataram do assunto com delicadeza e construíram uma trama linda.
Para a quarta temporada do “Lady night”, programa de Tatá Werneck no Multishow. De novo, ela divertiu demais com aquele humor a jato. Este ano, teve grandes convidados, como Fátima Bernardes e Lulu Santos.
Nota 1000
Para os avanços da tecnologia, que permitem que a televisão hoje não esteja limitada a um televisor. Em 2019, as telas se multiplicaram ainda mais. Quem quis acompanhar a programação pela internet teve novas plataformas à disposição. O streaming ganhou dimensão ampla. Nisso tudo, a televisão se afirmou como grande produtora de conteúdo de qualidade, em vez de se enfraquecer, como previram alguns. Viva ela.
