• Redação GQ
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'Clube de Compras Dallas' (2014) mostrou a luta dos soropositivos no início da epidemia (Foto: Reprodução)

'Clube de Compras Dallas' (2014) mostrou a luta dos soropositivos no início da epidemia (Foto: Reprodução)

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é o responsável por causar a Aids, a mais famosa das doenças sexualmente transmissíveis. Os primeiros registros da doença datam do final da década de 1970, mas foi nos anos 80 e 90 que a doença teve o seu “boom” e assombrou o mundo – calcula-se que mais de 30 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença em todo o mundo. Algumas décadas depois, a Aids segue sem uma cura definitiva, mas os avanços da medicina e a descoberta dos remédios antirretrovirais transformaram a vida dos pacientes soropositivos, que hoje conseguem viver mais e com uma qualidade de vida bem superior. A seguir, entenda um pouco mais sobre o vírus HIV e descubra suas principais formas de contágio, precauções e tratamentos.

Quais são as formas de contágio?
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, pelo sêmen, pela secreção vaginal e até pelo leite materno. As formas mais conhecidas de contágio são as relações sexuais (vaginal, oral e anal), o uso de seringas (ou agulhas) contaminadas, transfusões de sangue, lesões com instrumentos cortantes não esterilizados e durante a gravidez (no parto e na amamentação).

Como é a precaução contra o vírus?
O passo número 1 é o mesmo de todas as DSTs: usar preservativo em todas as relações sexuais. Mas no caso do HIV, é importante se prevenir de outras formas – usando sempre seringas e agulhas descartáveis, com testes prévios de sangue sempre que uma transfusão for necessária e usar luvas quando manipular feridas potencialmente contaminadas. No caso das gestantes, é importante começar o pré-natal o mais cedo possível para evitar problemas com o bebê.

Quais são os tratamentos?
Inicialmente, o tratamento prevê acompanhamento próximo dos médicos e exames periódicos. Os remédios antirretrovirais serão usados apenas quando os médicos sentirem necessidade de receita-los. A ideia dos medicamentos é manter a doença sob controle pelo maior período possível – eles aumentam a capacidade de defesa do organismo afetado e, por consequência, influenciam positivamente na qualidade de vida do soropositivo. É importante lembrar que faz parte do tratamento da doença o aspecto psicológico, para que o paciente possa levar uma vida social e afetiva o mais perto do normal possível.