A edição especial de junho e julho da Globo Rural tem como destaque os danos das chuvas no Rio Grande do Sul na agropecuária local, e os impactos que as crises climáticas vêm provocando aos produtores gaúchos ao longo das últimas décadas. A revista já está disponível em versão digital no aplicativo Globo Mais e nas bancas, em versão impressa.
A reportagem ouviu a história de produtores como o Airton Dieter, que perdeu 35 hectares plantados com soja e seus 50 animais. A edição também mostra em números a representação do Rio Grande do Sul para o agronegócio nacional.
Para a entrevista do mês, Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), mostrou os efeitos das mudanças climáticas no clima brasileiro. Com doutorado em meteorologia pelo Massachussets Institute of Technology, Carlos explicou como os efeitos do aquecimento global contribuíram com as enchentes no Rio Grande do Sul.
A edição bimestral também destacou as Melhores Empresas para Trabalhar no Agronegócio. A classificação foi feita pela consultoria Great Place To Work e reconhece os resultados positivos da gestão em companhias de pequeno, médio e grande porte.
Em crédito e investimento, a reportagem explica como funciona o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mulher, programa de empréstimos para produtoras brasileiras. Na safra 2023/24, o número de contratos cresceu 47% em relação à temporada anterior, para 2258 projetos.
Para tecnologia e inovação, um panorama do avanço das tecnologias de rastreabilidade no agronegócio brasileiro, já é possível, através de um "QR code", identificar o trajeto de um produto desde sua produção até a gôndola dos supermercados, também é possível ter acesso a todas informações sobre práticas de produção da propriedade.
Outro destaque da Globo Rural foram as feiras agrícolas do país, que apresentam inovações tecnológicas e geram negócio milionários. A Bahia Farm Show, realizada em Luís Eduardo Magalhães, por exemplo, movimentou R$ 10.949 bilhões em sua última edição.
A revista também mostra a primeira etapa do Caminhos da Safra, que foi ao Paraná investigar na prática a logística da agropecuária paranaense. O Estado busca ampliar sua malha ferroviária, hoje 80% dos produtos que chegam aos terminais para exportação viajam por rodovia.
Em #TônaGR, um perfil de Gustavo Guidetti, produtor de 23 anos que, em um sítio de seis hectares, representa a quinta geração de uma família de cafeicultores que remonta aos tempos da imigração italiana. O objetivo do jovem é investir na produção de café especial e criar uma marca própria para comercializar o grão.
*Sob orientação de Marcelo Beledeli