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Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro, RJ


A primeira vez que a canoagem slalom foi disputada nos Jogos Olímpicos foi em 1972 em Munique, na Alemanha. De lá para cá, o Brasil nunca conquistou uma medalha. Contudo, desta vez, a seleção chega em suas melhores condições. O Brasil já garantiu a classificação para Tóquio 2020 através do Campeonato Mundial nas provas do C1 feminino, K1 feminino e K1 masculino.

Ana Sátila no Mundial de canoagem slalom na Espanha — Foto: Thomas Lohnes/Getty Images

Número e alocação das vagas

Ao todo, serão 82 vagas, sendo 41 por gênero, masculino e feminino. 24 vão para o caiaque e 17 para a canoa. O Mundial de Canoagem de 2019 foi disputado de 25 a 29 de setembro em La Seu D'Urgell, na Espanha, e distribuiu 18 vagas no caiaque e 11 na canoa para cada gênero. Cada Campeonato Continental alocará uma vaga para o campeão, ou seja, cinco por categoria e por gênero. O país-sede terá quatro vagas garantidas, uma para cada evento, C1 masculino, C1 feminino, K1 masculino e K1 feminino.

Cada Comitê Olímpico Nacional pode ter até quatro atletas, sendo um por prova. Caso seja de interesse do comitê, um atleta poderá participar em mais de um evento caso não haja nenhum outro desse mesmo país na disputa. No caso do slalom, as vagas são do país, não do atleta, e seletivas nacionais podem definir a participação do canoísta de melhor rendimento.

Ana Sátila conquistou a classificação olímpica para o Brasil no Mundial de Canoagem Slalom em La Seu D'Urgell, na Espanha, tanto no K1 quanto no C1. Ainda de acordo com as regras da Federação Internacional de Canoagem (ICF), o mesmo atleta não pode ficar com duas cotas. Uma delas tem que ser repassadas para outra nação que venha em seguida na classificação no Mundial. Neste torneio, a mesma situação de Ana aconteceu com outros quatro países - Austrália, Estados Unidos, Andorra e Nova Zelândia - que tiveram que optar com qual cota ficariam. No caso do Brasil, optou-se pela vaga da canoa e foi liberada a vaga do caiaque.

Apesar de parecer contraditório, isto não impede que Ana compita nas duas provas nos Jogos. Um atleta classificado para uma das provas também pode competir na outra. A função desta redistribuição é apenas garantir que mais atletas de diferentes países estejam no evento.

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) definiu que não haveria necessidade de uma seletiva nacional ou de busca de vaga por outra atleta através de seletivas continentais no feminino, umas vez que o índice de Ana Sátila foi muito superior em relação às outras atletas brasileiras nas duas categorias. Sendo assim, ela será a única atleta feminina da canoagem slalom em Tóquio 2020.

Pepê Gonçalves tem grande atuação e fica com bronze na Copa do Mundo de canoagem slalom — Foto: Bence Vekassy/PlanetCanoe

No masculino, Pedro Gonçalves, o Pepê, assegurou vaga para o país no K1 via Mundial. Ele precisava apenas disputar a seletiva nacional para se confirmar como representante, o que aconteceu na Pista Olímpica, em Deodoro, nos dias 8 e 9 de março de 2020.

O Brasil não obteve a vaga no C1 masculino. O Campeonato Pan-Americano seria uma oportunidade, pois funcionaria como seletiva continental para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Porém a competição foi cancelada devido à piora da disseminação da Covid-19 no Brasil. Ainda não houve definição por parte do COI e da Federação Internacional sobre a alocação das vagas.

Se nenhum atleta brasileiro obtiver a classificação para Tóquio 2020 através desse campeonato, Pepê Gonçalves poderia optar por competir também no C1 além do K1, mas é improvável, já que ele não treina esta categoria.

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