TIMES

Por Yago Rudá — Santos, SP


Confira a coletiva do técnico Fábio Carille após a vitória do Santos sobre a Chapecoense

Confira a coletiva do técnico Fábio Carille após a vitória do Santos sobre a Chapecoense

O técnico Fábio Carille analisou o gol da vitória do Santos sobre a Chapecoense, nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, como uma recompensa ao grupo pela entrega em campo. O resultado levou o Peixe para a segunda colocação da Série B do Campeonato Brasileiro.

Para o treinador santista, faltou calma ao elenco na hora das tomadas de decisões, mas demonstrou satisfação pela conquista dos três pontos, recolocando o Peixe no G-4 e podendo vislumbrar objetivos maiores na Série B.

– No futebol, tem algumas coisas que a gente não consegue entender. O gol saiu de uma bola que não treinamos. Gol da recompensa de um grupo que treinou, persistiu, faltou calma nas tomadas de decisões. O objetivo era ganhar o jogo, voltar a ficar entre os quatro. Ainda temos jogos, mas estamos no G-4. Depois, vamos pensar em coisas maiores.

Santos 1 x 0 Chapecoense | Melhores momentos | 13ª rodada | Série B 2024

Santos 1 x 0 Chapecoense | Melhores momentos | 13ª rodada | Série B 2024

Carille também falou sobre as mudanças na equipe em comparação ao empate contra o Mirassol, com as entradas de Aderlan, Jair, Rodrigo Ferreira, Otero e Weslley Patati.

– Vejo que não tenho nenhuma estrela, o que eu tenho é um grupo equlibrado. Passamos as orientações para todos. Todos sabem o que tem que fazer. Vem treinando bem, se falou muito quando o Jair foi para o sub-20 que ele foi rebaixado, mas ficamos quietos. Ele tem duas lesões de cruzado, em janeiro de 2023 ele teve uma lesão séria. Além de ajudar o sub-20 era importante para ele ganhar tempo. O começo dele no sub-20 não foi legal, mas é normal. Os últimos jogos no sub-20 ele estava indo muito bem, muito bem. Eu conversando com a base e falando desse crescimento. Durante essa temproada, alternei em fazer saída com três com volante, lateral e hoje fizemos com o Rodrigo para termos amplitude do outro lado do campo. Ficamos no campo da Chapecoense, criamos, chutamos e depois fizemos o gol. Os menios entraram e têm toda a nossa confiança.

Fábio Carille, técnico do Santos, no jogo contra a Chapecoense — Foto: Reinaldo Campos/AGIF

O treinador também negou que a pressão por uma melhora nos resultados e no desempenho da equipe esteja atrapalhando o elenco do Santos. Carille assumiu que a equipe sente a ausência de peças importantes, como o atacante Guilherme.

– Não, a pressão não está atrapalhando. Todos aqui sabem da responsabilidade. Eu nunca ouvi falar que seria fácil, sabemos os nossos problemas e precisamos estar atentos. Fizemos um Paulista muito bom e quando perdemos jogadores sentimos bastante. Independente da idade, pode acontecer com mais velho ou mais jovem. Sei que a impaciência da torcida não é de hoje, são três anos sofrendo. Todos aqui têm essa consciência e apenas com as vitórias é que voltaríamos a ter calmas.

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Fábio Carille:

Mateus Xavier

– Fez 17 anos recentemente, me chama a atenção desde a Copa São Paulo. Não é titular do sub-20, mas sempre entra e sempre vai bem. Eu gosto, sempre comentei. Fez um bom treino na sexta-feira que nos deu confiança de que poderíamos colocar no jogo.

Jovens da base

– Hyan e Souza estavam treinando comigo. O Souza teve lesão na base, o Hyan teve uma lesão de panturrilha. Acompanhei a taça São Paulo e, aos poucos, vamos abrindo espaços para todos eles.

Pedido para utilizar jogadores vindos da base

– Quanto aos jovens, isso é histórico. Fizemos um bom Paulista e ninguém falou dos garotos, mas tivemos o JP e o Jair. Estou acompanhando a base, isso é histórico no Santos e não vamos mudar isso.

O torcedor pode esperar mais jovens

– Esses jovens têm alguns detalhes que podem melhorar. São jovens que têm algum trabalho, isso é repetição. O Aderlna é um cara mais experiente, o Patati foi mais pelo jogo contra o Brusque, ele começou bem e perdeu a confiança. Isso faz parte, ele é um jovem. O Joaquim têm suas caractéristicas.

Patati

– O torcedor tem que entender que o Weslley, que já foi falado que é o novo Neymar. Isso não ajuda nada, ele foi comparado. Algo que eu enão entendi foi que no hino já estavam xingando o moleque. Algumas pessoas vêm mal intencionadas ao estádio, não teve carinho da torcida. O repórter da Globo percebeu isso também. O moleque errou, mas já passou. Estamos no G-4. Peço que pelo menos apoie, ele errou em uma postagem. Não concordo com isso, algo que me preocupoi desde o hino. Isso que você falou do Gil, eu não vi. É um grupo experiente e com jogadores que conquistaram bastante. Se o Gil falou algo ao Patati, foi para o bem. São caras do bem no time, os jovens têm que aproveitar esse elenco para crescer.

Substituição de Patati

– O Patati perdeu a confiança, essa é a verdade. Ainda mais depois da bola que ele perdeu quando tentou o gol de cobertura, ficou ruim. Por isso que eu o tirei.

João Schmidt fora contra o Fortaleza

– Não está decidindo ainda. Vamos pensar no Ceará amanhã.

Chance de venda do Joaquim; Morelos e Patrick ainda nos planos

– Eles fazem parte. Não consigo desfazer de nenhum jogador. Do Joaquim vocês perguntam para a diretoria, tem muita busca, muita sondagem. Pelo o que a gente escuta, a possibilidade de que ele saia é grande.

Giuliano

– O que percebemos do banco é que forçamos mesmo o Giuliano ali. O Otero conseguiu criar e jogar. O Giuliano foi mais para jogar pela esquerda. O Pituca eu troquei de lado também, até para deixar campo para o Jair e o Aderlan. Foi estratégia, o Otero cansou.

Otero

– Foi muito bem. O Otero e o Furch cansaram, ficaram com a perna pesada. Estou muito satisfeito pelo o que eles fizeram dentro de campo. A perna pesou.

Veja também

Mais do ge