O último treino do elenco do Grêmio Prudente que será lembrado como aquele que conquistou o acesso à Série A2 do Campeonato Paulista foi recheado de descontração. Mesmo com uma final a ser disputada neste sábado (27), a comissão técnica deixou os atletas bem à vontade na atividade desta sexta-feira (26), e a criatividade ganhou espaço, com Hino Nacional e da Liga dos Campeões sendo reproduzidos na caixa de som.
O principal objetivo foi conquistado pelo Carcará há quase uma semana, e a cereja do bolo será buscada diante do Votuporanguense, a partir das 18h, na Arena Plínio Marin, em Votuporanga. Empate leva a definição do título da A3 aos pênaltis. Quem vencer, fica com a taça.
A delegação gremista viaja depois do almoço desta sexta. De manhã, o treino no Estádio Caetano Peretti teve um papo rápido do técnico Luiz Carlos Martins com os atletas, aquecimento e rachão. Só os goleiros, o meia Rodrigo Andrade e o atacante Wandson não participaram da "partida descontraída", além do zagueiro Rafael Milhorim e do volante Murilo Cavalcante, liberados após a conquista do acesso.
O clima no treinamento veio de encontro com o discurso do treinador depois da partida de ida da final, o empate de 2 a 2, no Prudentão. A prioridade foi não adicionar desgaste físico e mental a um grupo que fechou nesta sexta uma preparação de cinco meses e de três de competição.
Os prováveis 11 titulares apontam para a repetição do time da última quarta-feira (24): Luiz; Hélder, Jean Pablo, Félix Jorge e Leocovick; Zé Vitor, Rafinha Potiguar, Wallace e Rodrigo Andrade; De Paula e Maranhão.
Potiguar volta ao meio-campo neste sábado, já que foi goleiro no rachão. Deve tomar umas "broncas" de Luiz, pois sofreu um gol, nos primeiros minutos, do zagueiro (e atacante desta sexta) Rodolfo Mol. Quem também colocou as luvas nesta sexta foi o lateral Pedro Rinaldi.
Abolido por muitos técnicos e mantido por Luiz Carlos Martins, o rachão (mais descontraído deste elenco – pelo menos entre os observados pela imprensa) teve capitães e protocolo de abertura. Dois dos chefes da resenha utilizaram as braçadeiras improvisadas e foram adversários: os atacantes Maranhão e Luquinha.
Mas o ápice da descontração já tinha sido atingido. Os times "azulzinho" e sem colete entraram em campo perfilados ao som da melodia que causa arrepios em boa parte dos fãs de futebol pelo mundo, composta por Tony Britten e executada pela Orquestra Filarmônica Real de Londres.
Era como se estivessem em Wembley. Se a final deste ano do principal torneio de clubes da Europa será no dia 1º de junho, a do Carcará está na cara do gol. A meta é por manter o alto astral até o último minuto desse grupo junto. Porque, para a história, eles já entraram.
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