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Por Bruno Atanazio — de Florianópolis


Após um ano e meio desde o anúncio da criação da Copa do Mundo de Futsal Feminino, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) divulgou nesta quarta-feira a sede: Filipinas.

Com a chancela da Fifa, essa será a primeira edição oficial do mundial da modalidade. A competição está marcada para 2025, sem data confirmada.

Uzbequistão é sede da Copa do Mundo de Futsal Masculino em 2024 — Foto: Divulgação

Para a Copa do Mundo são quatro vagas para a Europa, três para a América do Sul e Ásia, duas para África e Concacaf e uma para a Oceania. Além das Filipinas, que é sede.

As 16 seleções participantes serão divididas em quatro grupos de quatro. As duas melhores equipes de cada grupo se classificam para as quartas de final e segue o mata-mata até a disputa de terceiro lugar e a final.

Hegemonia no mundial não oficial

Entre 2010 e 2015, como não havia Copa do Mundo Fifa de Futsal Feminino, as confederações nacionais organizavam um torneio anual. O Brasil foi campeão em todas as edições do mundial não oficial.

  • 2010 - Brasil 5 x 1 Portugal
  • 2011 - Brasil 4 x 3 Espanha
  • 2012 - Brasil 3 x 0 Portugal
  • 2013 - Brasil 2 x 1 Espanha
  • 2014 - Brasil 4 x 3 Portugal
  • 2015 - Brasil 3 x 0 Rússia

Brasil conquista Mundial de Futsal Feminino em 2015 — Foto: Reprodução/Internet

Movimento das atletas

Em novembro de 2022, atletas de futsal feminino de todo o mundo começaram um movimento pedindo para a Fifa criar uma Copa do Mundo para elas, já que a masculina é realizada desde 1989.

A ação foi encabeçada pelas principais jogadoras da modalidade, incluindo Amandinha e a catarinense Jozi. E a pressão foi tão grande que, um mês depois da divulgação do movimento, a entidade máxima do futebol e do futsal criou a primeira Copa do Mundo de Futsal Feminino.

No início de 2023, inclusive, o ge entrevistou a Jozi para falar sobre as reivindicações que a Associação de Jogadores e Jogadoras de Futebol de Salão (AJFSF) pede à Fifa.

— A AJFSF vai continuar trabalhando para promover o futsal feminino e para que os direitos possam ser conquistados por atletas de todos os países. Queremos que a modalidade se torne profissional e que tenhamos competições intercontinentais tanto de seleções, quanto de clubes. Resumindo, queremos ter as mesmas possibilidades que o futsal masculino — disse a goleira da seleção brasileira.

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