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Por Redação do ge — Natal


A eliminação do América-RN na Copa do Brasil evidenciou - ainda mais - a necessidade de reforços para a sequência da temporada. Nos dois bons jogos que realizou contra o Corinthians, ficou clara a queda de produção da equipe rubra quando as mudanças foram necessárias no segundo tempo. O técnico Marquinhos Santos voltou a falar sobre o assunto em entrevista coletiva. Os "coelhos da cartola" acabaram.

- Em relação à reposição, durante a pré-temporada, durante o desenvolvimento do estadual, a gente conseguiu encontrar soluções, tirar alguns coelhos da cartola, algumas cartas na manga, pelo trabalho, pela resiliência, por acreditar, mas é claro que nós sabemos que chega um determinado momento que o grupo é enxuto. Nós optamos por ter um grupo enxuto, mas nós sabemos que nessa fase agora de sprint final da Série D precisamos, sim, qualificar, precisamos contratar, quantificar um pouco mais o grupo para que se tenha mais opções - comentou.

Esporte: América dá adeus a Copa do Brasil

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- O Marcelo (Sant’Ana), o Martin (Carvalho), o Pedro (Weber) estão conversando para que se possa contratar e trazer reforços. N��o precisamos agora de jogadores para apenas dar número ao elenco. Agora nós precisamos realmente de reforço para qualificar o trabalho, qualificar essa competitividade que eu tenho falado desde o final do estadual, para que aumente esse nível competitivo - completou.

Marquinhos Santos precisa de peças de reposição no América-RN — Foto: Gabriel Leite

Agora voltado apenas para a Série D, Marquinhos lembrou que a temporada do América termina em setembro e que as decisões sobre reforços precisam ser tomadas com mais celeridade.

Nós temos que acelerar, nós temos que correr contra o tempo, sim. Agora não tem mais tempo para perder. Agora tem que trazer reforços para qualificar ainda mais".
— Marquinhos Santos, técnico do América-RN

O treinador afirmou ainda que existe uma cobrança rotineira à SAF, mas revelou a dificuldade em achar peças no mercado que queiram jogar a Série D.

- Como o torcedor cobra, eu também cobro os caras. Eles sabem e também não medem esforços. É que não é fácil você contratar pra última divisão do futebol nacional, mesmo sendo América, mesmo jogando num cenário de Copa do Mundo, mesmo tendo uma SAF por trás desse projeto. Algumas contratações vieram pela confiança que tiveram no trabalho, alguns atletas que já trabalharam comigo que indiquei, casos do (Gabriel) Davis e do (Marquinhos) Pedroso, que eu tive que ligar, conversar, convencer para que pudesse vir - contou.

- A gente acabou conversando com outros jogadores, mas não se sentiram mobilizados a vir e aí eu até agradeço porque não adianta vir por vir ou vir por uma questão financeira um pouco maior ou menor daquilo que vem ganhando em divisões acima da nossa. Nós temos que ter guerreiros, nós temos que ter aqueles que acreditam no projeto, aqueles que acreditam no trabalho. Alguns até se arrependeram de não terem vindo no final do ano, ou mesmo durante o estadual (...) Eu também cobro a direção, também cobro a situação, mas nós sabemos a dificuldade que também tem. Enquanto isso, a gente vai encontrando soluções e não deixo de trabalhar, não deixo de me dedicar, não deixo de estar lá 12 horas por dia trabalhando no clube para desenvolver o melhor - concluiu.

Veja a entrevista coletiva de Marquinhos Santos

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