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Por Redação do ge — Curitiba


O Athletico voltou a fazer o rodízio no elenco, desta vez na derrota para o Fluminense, por 2 a 0, no Maracanã, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Desta vez, a estratégia foi tomada por conta do desgaste da vitória sobre o Atlético-MG, pela Libertadores, e também por focar no jogo com o CRB, na terça-feira, valendo vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Athletico perde para o Fluminense pelo Brasileirão

Athletico perde para o Fluminense pelo Brasileirão

Contra o Fluminense, titulares como Vitor Roque, Rômulo e Christian entraram no segundo tempo, enquanto Terans, Khellven e Zé Ivaldo nem saíram do banco. Com isso, Madson, Thiago Andrade, Cuello e Pablo ganharam uma oportunidade.

– Se eu tenho no plantel 32 jogadores de linha e com qualidade, como eu venho fazendo desde o início do ano, não há porque, principalmente depois de um jogo que foi muito intenso, contra o Atlético-MG, não tinha porque eu agora, em um jogo contra uma equipe forte, embate de grandes, eu não continuar e não ter o mesmo critério – disse o técnico Paulo Turra.

Em campo, o Athletico foi dominado no primeiro tempo e saiu atrás no placar, aos 10 minutos, em chute de fora de Lima que desviou em Erick. Apesar de uma melhora na volta do intervalo, o Furacão levou o segundo gol aos 21 minutos, em cabeceio de Nino.

Paulo Turra teve que fazer uma substituição forçada aos 23 minutos, com Léo Cittadini saindo com uma contratura muscular – Hugo Moura foi o substituto. No intervalo, Vitor Bueno e Rômulo entraram nas vagas de Fernandinho e Thiago Andrade, enquanto Vitor Roque e Christian saíram do banco no segundo tempo, nos lugares de Cuello e Erick.

Em entrevista coletiva, Turra defendeu a estratégia feita de rodar o time, buscando evitar um desgaste maior e também pela confiança que tem nas peças do elenco.

– Eu coloquei outros jogadores, acredito que não foi a responsabilidade de, principalmente no primeiro tempo, não termos feito um bom jogo e não termos conquistado uma vitória. A questão é que já na terça-feira nós temos uma decisão na Copa do Brasil. Dentro do equilíbrio, não mudo a minha posição – continuou o treinador.

– Lógico que não vou mudar 11 de uma vez por todas, mas tenho que ter esse rodízio, a nossa equipe e nossos jogadores têm essa qualidade. Com uma característica ou outra, mas em outros momentos esse rodizio deu certo. Eu como treinador tenho que ter o equilíbrio de saber que não somos super-homens, perfeitos, e vai ter momentos menos bons. Mas essa ideia continua, eu tenho confiança plenamente – finalizou.

O Athletico volta a campo na terça-feira, quando encara o CRB, na Arena da Baixada, às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Furacão perdeu a primeira partida por 1 a 0 e precisa ganhar por dois gols para avançar. Se vencer por um gol, a decisão será nos pênaltis.

Pelo Brasileirão, o próximo desafio será contra o Atlético-MG, no sábado, às 21h, no Mineirão, pela terceira rodada.

Madson foi uma das novidades do Athletico contra o Fluminense — Foto: José Tramontin/Athletico

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